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Mitos e verdades sobre a calcinha menstrual

Além de confortável, a peça também é duradoura e não agride o meio ambiente

Por Anna Laura Moura Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
5 out 2018, 13h32
calcinhas
 (Pantys/Reprodução)
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Por mais que sejamos atentas e cuidadosas com nosso corpo, a menstruação pode pregar peças e dizer ‘oi’ em momentos inesperados. Você sabia que, durante toda a sua vida, você está propensa a usar pelo menos 17 mil absorventes? Além de impactar negativamente o meio ambiente, isso implica muitos sangramentos, cólicas, dores e diversos imprevistos – aqueles que você sabe muito bem como acontecem. O absorvente não é mais o único salvador nesses momentos. Além do coletor menstrual – peça pivô para quem não gosta de absorventes -, há uma outra saída ainda mais prática do que o copinho de silicone: a calcinha menstrual.

Imagine passar todo o seu período menstrual usando uma calcinha normalmente, só que menstruada e sem vazamentos. É possível! A calcinha menstrual é como a tradicional que conhecemos. A única diferença é que, além de lingerie, ela absorve todo o fluxo.

CLAUDIA conversou com Emily Ewell, criadora da calcinha menstrual da marca Pantys, e colocou em pauta todas as dúvidas que surgem sobre o assunto.

Confira:

Quais os benefícios de usar a calcinha menstrual?

Os benefícios que mais se destacam são: sustentabilidade, conforto e moda. “São aproximadamente 450 ciclos menstruais ao longo da vida de uma mulher. Em média, 150 kg de absorventes são descartados como lixo orgânico no meio ambiente“, enfatiza Emily.

Usar a calcinha reduz muito essa produção e é mais sustentável. “Outro benefício é a durabilidade: aproximadamente 2 anos. Se colocarmos na ponta do lápis, o valor que você gastaria em absorventes descartáveis nesse período é bem maior“. Além disso, Emily aponta que é muito mais confortável e imperceptível. Muitas vezes, o absorvente sai do lugar, causa alergias, e a alta umidade no local pode provocar irritação na pele.

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Qual a diferença da calcinha para os absorventes tradicionais?

O conforto e liberdade proporcionados para as mulheres que estão menstruadas. “É o mesmo que estar em um dia qualquer”, diz Emily. A calcinha é reutilizável e possui tecido antimicrobiano com bloqueador de odores e alta capacidade de absorção, diferente dos absorventes.

Como funciona seu mecanismo? De que forma a calcinha absorve o sangue?

A calcinha possui diversas camadas: super absorvente e a prova d’água, para controlar o fluxo. “Mesmo tendo sido criada uma calcinha com maior capacidade de absorção, as calcinhas menstruais possuem um agravante específico que varia de modelo, e pode vazar caso passe o limite”. É por isso que existem modelos diferentes para seu tipo de fluxo: leve, moderado e intenso. “A nossa maior dica para as mulheres é: conheça seu fluxo e entenda como funciona para você”, explica Emily.

Diferente do absorvente aonde apenas uma região específica entra em contato com o sangue – e, por isso, se a mulher utiliza um modelo inadequado ao seu fluxo, vazamentos podem ocorrer -, a calcinha oferece um espaço bem maior de absorção por abranger a região pélvica e a vulva. Há também diversos modelos diferentes, desde o tipo biquíni a hot pants.

Tenho a pele sensível e propensa à alergias. Posso usar a calcinha?

Os tecidos são hipoalergênicos, ou seja, não são agressivos à pele.

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Quanto tempo posso ficar com a calcinha?

O recomendado é que a usuária possua 3 modelos de calcinha. Um para o dia, outra para a noite e outra para o dia seguinte. Assim, dá tempo de lavar e não ficar desprotegida. “Porém, caso você tenha apenas um modelo, é recomendado que você a utilize quando precisar se sentir mais confortável durante seu cotidiano”.

Quais são os mitos mais comuns com relação à calcinha menstrual?

“O maior mito é ser nojento!”, diz Emily. “O sangue menstrual não é sujo, pois é livre de toxinas e odores”, pontua. “Quando os absorventes descartáveis são jogados fora, a menstruação é considerada como lixo. Uma sujeira que precisa ser descartada, e jamais deverá ser vista por ninguém. Neste cenário, desde cedo as mulheres associam o ciclo natural a algo sujo, nojento, indesejado e com odor. É preciso mudar isso”, enfatiza.

Como lavar?

Vai da sua preferência. “Assim que a cliente realiza sua primeira compra, damos a ela um saquinho que serve para comportar a calcinha na hora de lavar na máquina. Porém, muitas clientes lavam na pia ou no chuveiro, durante o banho”. O indicado é não usar alvejante ou amaciante, pois podem danificar o tecido.

A menstruação faz parte da vida da mulher e deve ser vista como algo natural, apesar das dores e desconfortos causados. Aprender a lidar, conhecer seu fluxo e descobrir do que seu corpo precisa é importante. Principalmente quais das opções estão ao seu alcance, tanto no âmbito do conforto, como o financeiro.

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