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O sentir feminino no Hacktown

A redatora-chefe de CLAUDIA, Helena Galante, conversou sobre a mudança da revista nos últimos tempos

Por Cláudia Porto
22 ago 2023, 15h25

Podemos dizer que o Hacktown, um dos principais festivais de inovação e criatividade da América Latina, tem alma feminina! É forte e sensível, causa impacto com sutileza, provação e acolhimento e é conhecido por realizar muitas atividades ao mesmo tempo. Analogias a parte, quem esteve no festival em Santa Rita do Sapucaí, no Sul de Minas, pôde conferir a presença feminina em praticamente todas as temáticas disruptivas a que se propõe o evento.

Painéis debateram o potencial do feminino como um valor essencial para impulsionar negócios na nova economia, os desafios e as conquistas das mulheres que empreendem e atuam na área de inovação, e ainda os caminhos para vencer as barreiras que impedem a equidade de gênero.

Pudemos aprender (ou seria reaprender?) a importância de nos conectarmos com nosso corpo, com nossos ciclos, e a relação do feminino e da intuição com a criatividade e inovação, no painel de Maria Barreto, coach e terapeuta, e Catarina Papa, especialista em futurismo.

O amadurecimento feminino também teve espaço. Acima do que perdemos com o passar dos anos, as reflexões lançaram luz sobre o que se ganha nesse processo de envelhecer, que pode ser transformador! Pudemos aprender, por exemplo, novos caminhos de sucesso! E nos encantarmos com a doçura e genialidade de Ester Sabino, cientista que liderou o sequenciamento do genoma do vírus Sars-CoV-2.

A maturidade também se fez presente no painel que tratou de uma mulher de quase 62 anos e alma jovem, que também se reinventou, como o tema do Hacktown deste ano! Estamos falando da CLAUDIA, a nossa revista. A redatora-chefe Helena Galante falou sobre os bastidores da revista feminina mais antiga do Brasil, um olhar crítico para o passado, a necessidade de uma ruptura, uma nova visão do feminino e o vislumbre de um futuro coletivo e arrebatador, bem o que se viu durante todo o festival.

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Helena Galante fala sobre Claudia no Festival Hacktown
Festival Hacktown é reconhecido por falar sobre inovação. (Foto:/Reprodução)

O processo de mudança de CLAUDIA foi conduzido por uma empresa de Santa Rita do Sapucaí, cidade sede do Hacktown, que ajudou a equipe da redação a buscar um novo conceito: sentido feminino. “Estudamos o setênio da maturidade, de Rudolf Steiner, e encontramos a fase que a pessoa toma as rédeas da própria vida, que se questiona sobre o que quer fazer, quais as possibilidades de escolha e qual caminho faz sentido. É com essa pessoa que a gente quer falar, seja ela vivendo esse momento aos 20 anos, 55, 70, não importa. São pessoas que vivam uma experiência feminina”, explicou.

“É verdade que a gente pode buscar uma melhor versão de nós, mas não é com alguém dizendo qual é o caminho que temos que seguir, mas sim, apresentando vários caminhos e a pessoa fazendo as suas próprias escolhas”, complementou Helena.

Mulheres que fazem suas próprias escolhas não faltam no Hacktown! Mulheres que vencem preconceitos, acrescentam o modo feminino de fazer as coisas e que nos faz refletir sobre a potência feminina, como usá-la hoje, pensando no amanhã.

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E quando um café com conhecimento muda tudo?

Entre os muitos exemplos da potência feminina apresentados no festival estão as mulheres que protagonizam uma transformação na tradicional cultura cafeeira do Sul de Minas. Com propósito, coragem, determinação e união, trouxeram inovações para o café produzido na região.

Palestra do Festival Hacktown
Hacktown é um dos princiais festivais de criatividade e inovação (Foto:/Reprodução)

Uma delas é Hosana de Cássia Silva, nascida e criada no campo, que viu sua vida transformada pelo conhecimento, educação e empreendedorismo. Ela e a família sempre tiveram plantação de café, produção pequena, com dificuldades, mas Hosana tinha as rédeas da própria vida. A produtora rural se dividia entre o campo e o trabalho na limpeza da faculdade local para custear os estudos da filha Larissa, que queria ver formada em Engenharia.

Entre faxinas em salas de aula e em eventos estudantis, mãe e filha descobriram oportunidades que se revelam para quem está aberta a aceitá-las. Hosana estudou sobre cafés especiais, se conectou a outras mulheres empreendedoras e teve seu “Ouro da rainha” premiado em uma competição. A partir de então, a vida vem mudando. A última produção do cafezal de Hosana foi vendida toda para a Irlanda. “Estou feliz e realizada. O meu sonho sempre foi viver na roça e da roça e há um mundo de possibilidades ainda por vir, afirma a produtora rural e mãe da engenheira Larissa Silva.

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