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Weinstein Company pagará US$17 milhões a vítimas do produtor

São 37 mulheres que acusaram o produtor Harvey Weinstein de abuso e assédio sexual que deverão receber o pagamento

Por Da Redação
26 jan 2021, 18h00

Uma juíza de falências americanas aprovou o pagamento de US$17 milhões por parte da produtora Weinstein Company a 37 mulheres, que acusaram o produtor de cinema Harvey Weinstein de abuso sexual e assédio.

Harvey Weinstein, 68 anos, foi condenado a 23 anos de prisão no ano passado, após julgamento realizado em fevereiro, por ser considerado culpado  de crimes sexuais em primeiro grau e estupro em terceiro grau. Os diversos relatos de mulheres agredidas sexualmente por Weinstein ficaram inspiraram o movimento #MeToo e culminaram com a queda do todo-poderoso produtor de clássicos do cinema como “Pulp Fiction” e “Shakespeare Apaixonado”.

Weinstein chegou a ser acusado por famosas atrizes como Angelina Jolie e Salma Hayek. Relembre o julgamento do caso aqui. Antes da sua derrocada, Weinstein chegou a ter uma fortuna estimada de 240 milhões de dólares, dinheiro esse que foi sendo drenado pelos escândalos.

O pagamento de US$ 17 milhões faz parte do plano de liquidação da produtora, que declarou falência em 2018, após receber uma grande quantidade de ações judiciais. O plano em questão foi aprovado nesta segunda-feira (25) pela juíza Mary Walrath.

A magistrada rejeitou as objeções de oito supostas vítimas de Harvey que não integraram o acordo por considerá-lo insuficiente e por impedir o prosseguimento de outras ações judiciais contra o produtor.

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Com relação às outras 37 vítimas que aceitaram o acordo, aquelas que prometerem não abrir iniciar novos processos contra o produtor receberão o valor total acordado. Já as vítimas que fizerem novas queixas e abrirem novas ações, receberão apenas um quarto do valor.

Weinstein,  que é co-fundador dos estúdios Miramax,  ainda aguarda outro julgamento em Los Angeles (LA) por estupro e abuso sexual contra cinco mulheres. Se condenado, pode pegar até 140 anos de prisão.

O produtor nega ter cometido qualquer crime e, em defesa, garante que todas as relações sexuais foram consensuais.

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