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Sérgio Marone admite ser vaidoso

O ator defende seu personagem de Caras & Bocas, o vilão Nicholas

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 08h10 - Publicado em 25 Maio 2009, 21h00
Heloiza Gomes  (/)
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Sérgio Marone diz não se interessar pelo 
título de galã
Foto: César França

Em 2007, o diretor Dennis Carvalho e o novelista Gilberto Braga convidaram Sérgio Marone para viver o picareta Humberto, de Paraíso Tropical. Desde então, o ator, de 28 anos, diz que se encantou pelos vilões e passou a estudá-los.

No ar como Nicholas, de Caras & Bocas, Sérgio tem a chance de pôr em prática suas observações. Aliás, para o galã, o personagem é mais do que um simples vilão. É um psicopata de carteirinha.

Psicopata no ar

Engana-se quem pensa que só há doente mental em Caminho das Índias. Caras & Bocas também tem seu personagem problemático. É Nicholas. Pelo menos é o que garante seu intérprete. “Posso dizer seguramente que ele é um psicopata, porque tem vários desvios. Digo que ele tem a síndrome do Narcisismo Maligno”, explica Marone, que possui uma quedinha por esse tipo de papel.

“Quando Gilberto (Braga, autor) e Dennis (Carvalho, diretor-geral) me convidaram para fazer o Humberto, em Paraíso Tropical, comecei a estudar a arte para fazer vilões. Eles despertaram esse interesse em mim e agora estou tendo que dar sequência, para o Nicholas”, conta.

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Desempatando o jogo

 

Mesmo considerando Nicholas um psicopata, Sérgio defende seu personagem. Para o ator, ele poderia até vencer a disputa, travada com Gabriel (Malvino Salvador) e Vicente (Henri Castelli), por Dafne (Flávia Alessandra).

“Acho que ele precisa de amor, porque não teve isso na infância, não tem muita autoestima… Então, se Dafne lhe der um amor de verdade, ele pode ser um cara bacana. Nicholas tem pegada, uma coisa mais sex appeal… Vicente é todo ‘coxinha’, certinho, caretinha (risos)”, explica.

Espelho, espelho meu…

 

Para quem não entendeu a “síndrome do Narcisismo Maligno” de Nicholas, o ator explica: “Ele tem a necessidade de se mostrar superior aos outros, buscando sempre a admiração das pessoas, sempre autorreferente, sempre dizendo que é o máximo, que é um gato”.

E Marone até que ponto se identifica com o personagem? “Todo mundo é narcisista, de certa forma. A gente tem que se gostar e se valorizar. Se eu não fosse vaidoso, talvez estivesse trabalhando como bancário. Existem vários tipos de narcisismo. Há o narcisismo maligno do Nicholas e também tem o normal, que é você se gostar, se cuidar”, justifica.

Longe do posto de galã

 

Apesar de encarnar um narcisista na tela (e ser realmente um gato), Marone garante que o posto de galã não o interessa. “Não me incomodo e nunca busquei isso. Galã mesmo eu fui em Malhação, porque meus personagens, graças a Deus, são bem variados, bem diferentes. Acho que isso é uma coisa que a imprensa taxa, o público taxa…”, tenta justificar o muso.

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