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Os 7 pontos de equilíbrio da atriz Gloria Pires

Para a estrela, equilíbrio é saber lidar com o que tira você do sério

Por Dalila Magarian (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 07h57 - Publicado em 3 fev 2015, 06h05
Gerard Giaume
Gerard Giaume (/)
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Conheça os pontos de equilíbrio da atriz Gloria Pires, estrela da próxima novela das 21 horas da Globo e de dois filmes que estreiam neste ano.

1. O marido
“Nestes 26 anos de casamento, meu marido trouxe apenas coisas boas para mim. Só que Orlando passa muito tempo longe e é difícil para mim e também para as crianças. Mas sei que o trabalho dele tem uma aceitação enorme na Europa e isso o faz feliz. E ele me ensinou tanto por meio de sua maneira de ser, de agir e de estar para o mundo! Orlando abriu portas novas das quais eu não tinha ideia da existência. Ainda não foi criada uma receita para ter um casamento duradouro. Basicamente, porém, precisa haver a vontade de estar juntos. Orlando e eu temos confiança, afinidades, amizade e tesão um pelo outro. Esses elementos, juntos, produzem uma boa união. Além disso, acho meu marido um cara espetacular, inteligente e generoso. Não é fácil ser casada com uma atriz. Mas também não é fácil ser casada com um músico. A gente se equilibra.”

2. A família
“Apesar de parecer um clichê, a família é mesmo a base de tudo. É para ela que retornamos quando precisamos de carinho, de atenção, de um conselho honesto. Claro que problemas ocorrem nesse núcleo, pois ninguém é perfeito. Conviver com pessoas exige paciência. Mas o que importa é a compreensão. Isso faz esquecer rapidinho a imperfeição do outro e também as nossas. Família é aquele porto seguro, que estará sempre lá, independentemente das nossas escolhas.”

3. A música
“Eu não consigo viver sem ela. Ouvir boa música me traz muita paz e me conecta comigo mesma. Também com a emoção que preciso transmitir em uma cena. Adoro quase tudo, mas acho as composições clássicas mais especiais. Crio algumas playlists, com propostas para variadas situações. Ponho para tocar e penso nas coisas lindas que têm me acontecido, como sou feliz fazendo o que faço – e, assim, vou ficando mais leve. No trânsito, então, é um santo remédio!”

4. As viagens
“Como todo bom aquariano, o Orlando sempre adorou viajar, morar fora e viver novas experiências. Então, esse desprendimento fui adquirindo com o tempo, em função dele, ou seja, passei a sair do meu lugar de conforto a fim de acompanhá-lo nessas vontades de rodar. E isso é bom. Embora eu goste muito de ter o meu canto e a minha vida firme e estruturada, descobri que também gosto de arriscar, de me aventurar e de tentar coisas novas. Isso realmente tem sido um ganho na minha vida. Não me esquivo mais de nada, vou com tudo. Comprovei que sou uma pessoa adaptável.”

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5. A malhação
 “Acho bom malhar todos os dias e o meu personal trainer pega mesmo no meu pé. Costumo brincar que ele é ‘meu malvado favorito’, porque me pressiona. Mas, quando me exercito, jogo para fora os acúmulos, as tensões e a ansiedade. O bom é que ele desenvolve muitas combinações de exercícios para o treinamento não cair em uma rotina chata: um dia tem musculação; no outro, circuito; no seguinte, alongamento; e assim por diante. O ideal é não deixar o corpo se acomodar. E, nesse sentido, sou uma pessoa muito disciplinada.”

6. O trabalho
“Algumas personagens trazem à tona temas que já se encontram em ebulição dentro de mim. Adoro quando isso acontece, porque aprendo por meio delas. A Maria (de Memorial de Maria Moura, de 1994), por exemplo, foi um desses casos que me deram muitas lições. Principalmente, experimentei um envolvimento grande com a vida rural na época que a interpretei. E foi também quando o Orlando e eu compramos nossa primeira fazenda. Sei que ela me ensinou bastante, até a manejar bem uma espingarda! Por outro lado, não fico me torturando com a ideia de que preciso me superar a cada filme ou novela. Eu não penso no trabalho como autoafirmação, e sim como uma oportunidade para descobrir novos ângulos e aspectos do mundo e de mim mesma. Agora, com a Beatriz, de Babilônia, estou me redescobrindo. Ela é implacável, sexy, sensual. Praticamente uma Bond Girl. Aos 51 anos, não é ótimo fazer algo assim?”

7. A atitude positiva
 “Fiz concessões o tempo todo a fim de conciliar a carreira, os filhos e o casamento. A vida é isso, sempre nos coloca diante de escolhas. E escolher uma coisa significa abrir mão de tantas outras. Mas isso nunca me pesou demais. Sou daquelas pessoas que olham a metade cheia do copo. Eu me apego a quanto ainda tem, não a quanto já foi. Na vida, você acaba descobrindo que não pode controlar tudo, pois a maior parte das coisas acontece independentemente da sua vontade. É impossível prever todas as variáveis e circunstâncias. Então, vivemos o tempo todo no olho do furacão. O melhor antídoto é apenas acreditar que tudo vai dar certo. Faço disso um hábito mental e posso afirmar: funciona!” 

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