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Muitos em um só! Gabriel Braga Nunes realizado: “Trabalhar envolvido, com satisfação, não cansa”

Protagonizando sua primeira novela das 9 na Globo, Gabriel Braga Nunes, o Laerte de Em Família, conta que vive um dos momentos mais felizes de sua carreira

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 15 jan 2020, 08h30 - Publicado em 20 fev 2014, 21h00
Bruno Dias Barbosa (/)
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Gabriel Braga Nunes confessa que se sente muito realizado profissionalmente
Foto: Miguel Sá

Gabriel Braga Nunes não teve um dia sequer de férias entre o fim de Saramandaia (2013) e o início das gravações de Em Família. O ator, de 42 anos, ainda estava trabalhando no folhetim das 11 quando foi convidado pelo diretor de núcleo Jayme Monjardim para protagonizar a última novela de Manoel Carlos. E é claro que ele não pestanejou quando aceitou o desafio. Feliz em participar da trama e captanear o elenco, o paulista confessa que valeu a pena ter adiado seu descanso. Aliás, cansaço é uma palavra que não faz parte do dicionário dele. “Trabalhar envolvido, com satisfação, não cansa”, explica o ator, que garante estar vivendo um momento especial em sua carreira. Ao longo de 18 anos atuando na telinha – sua estreia foi em Razão de Viver (1996), no SBT -, o astro já provou que é capaz de encarnar os mais variados tipos de personagens. E Laerte, seu atual papel, é mais um deles. “É extremamente interessante. Esse homem que retorna ao Brasil, 20 anos depois, já está lapidado pela vida”, define Gabriel sobre a evolução do músico ao longo das três fases da novela. O papo com o ator flui muito bem até fazermos perguntas de aspecto mais pessoal. Recentemente foi noticiado que a namorada dele, a atriz e assistente de direção Isabel Mello, de 24 anos, estaria grávida do primeiro filho do casal. Ao ser indagado a respeito do assunto, Gabriel afirma que não fala sobre sua vida privada. Por sorte, o galã tem muito o que dizer quando o tema é trabalho. Confira!

Na terceira fase de Em Família, Laerte é um flautista famoso. Você aprendeu a tocar o instrumento?
É uma técnica muito específica. Ninguém consegue sair por aí tocando flauta com apenas dois meses de estudo. Deu para pegar um pouco o jeito da coisa. Para a novela, tenho a assessoria de flautistas profissionais muito competentes em cada cena. Eles me orientam sobre como é a posição correta de ombro e dedos, toda a postura de quem toca flauta. O fundamental das aulas foi para me sentir familiarizado com o instrumento, para não ter aquela impressão de estar segurando uma “batata quente”. Aprendo mais a cada cena que faço.

Seu personagem teve uma adolescência conturbada, e a música trouxe o equilíbrio de volta. Você identifica algo semelhante na sua história?
Eu diria que fisicamente nós somos muito parecidos (risos).

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Você viu o trabalho do Guilherme Leicam (Laerte na segunda fase)? Houve troca com os mais jovens?
Os diretores dedicaram bastante tempo e atenção na escalação do elenco jovem. E, de fato, é algo importante, porque a responsabilidade é grande. Assistindo às cenas, fiquei feliz. Se ele foi escolhido por ser parecido, posso dizer que pautei muitas coisas do que quero fazer em cena a partir do que foi feito por ele. Foi uma via de mão dupla.

Como será o reencontro de Laerte e Virgílio (Humberto Martins) depois de tudo o que aconteceu entre eles?
É a primeira vez que contraceno com o Humberto. Sempre surgia uma possibilidade de trabalharmos juntos, mas nunca se concretizava. Ele é um grande amigo. Certamente, essa novela reserva momentos fortes para nós dois. Quando a gente se encontrar em cena durante a terceira fase, será para valer. Os personagens têm uma história intensa que vem do passado deles.

Você esperava que seu retorno à Globo fosse tão próspero? Em três anos, essa é a sua quarta novela…
Eu comecei a fazer novela em Razão de Viver (SBT), em 1996. Já se vão 18 anos. Nesse período, acredito que já participei de cerca de 20 obras. Portanto, a minha relação com a televisão é muito intensa há bastante tempo.

Muitos em um só! Gabriel Braga Nunes realizado: "Trabalhar envolvido, com satisfação, não cansa"
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No atual papel, ele disputa Helena (Julia Lemmertz) com Virgílio (Humberto Martins)
Foto: Rede Globo/Alex Carvalho

Mas esse ritmo não o deixa cansado?
Trabalhar envolvido, com satisfação, não cansa. Eu estou muito feliz com os personagens que tenho tido. Mesmo emendando, como foi o caso de Em Família, vou feliz. Ainda gravava Saramandaia (2013) e já tinha o texto da novela para estudar. Posso dizer que hoje saio de casa estimulado. Estou em um momento muito feliz da minha vida.

O que motiva você a entrar em um novo trabalho?
Muitas coisas influenciam. Mas, principalmente, o texto e os colegas com quem vou contracenar. Essas são as pessoas com quem vamos conviver pelos próximos dez meses – além da equipe de direção. Se você tem uma boa afinidade, acho que isso conta muitos pontos para o resultado final.

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Nessa trama, você reencontra o Jayme Monjardim…
Tive uma experiência muito feliz com o Jayme na época em que ele dirigia Terra Nostra (1999). Foi a minha primeira novela das 9 na Globo, que fez muito sucesso. Tinha muita vontade de trabalhar novamente com ele. Aqui estamos.

E o que tornou o convite para Em Família tão irrecusável a ponto de você abdicar das suas férias?
Quando Jayme me chamou para fazer uma obra do Manoel Carlos – que é um autor que admiro desde que minha mãe (a atriz Regina Braga) fez Por Amor (1997), vivendo uma personagem tão marcante para ela -, eu não tinha como recusar a oportunidade. E, quando soube que era para fazer par com a Julia Lemmertz, de quem eu sou fã, não tive a menor dúvida de emendar Saramandaia com Em Família.

Você acredita que o público possa rejeitar o Laerte, já que ele, de certa forma, arruinou a história de amor que vivia com a Helena?
O Manoel Carlos escreve personagens dúbios. Ele não tem bem definido o conceito de herói e vilão. As coisas são misturadas para todos os personagens. No entanto, quando você lê os capítulos, não tem dúvida de que o Laerte é o herói romântico da trama. E, como todo ser humano, ele tem dificuldades, questões a serem trabalhadas. O Laerte que retorna ao Brasil, 20 anos depois, já é um homem lapidado pela vida, salvo pela música. É um personagem extremamente interessante de interpretar.

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Em Saramandaia, o lobisomen Aristóbolo se apaixona por Risoleta (Débora Bloch)
Foto: Rede Globo/Alex Carvalho

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