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Marion Cotillard mostra que é à prova de boatos

Marion Cotillard estreia 'Assassin’s Creed' e 'Aliados' – filme que gerou rumores de um romance com Brad Pitt

Por Marianne Morisawa
Atualizado em 30 jan 2017, 12h55 - Publicado em 28 jan 2017, 09h02
 (/Divulgação)
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No ano passado, Marion Cotillard foi arrastada para o centro de um furacão: o fim do casamento de Brad Pitt e Angelina Jolie. Corriam rumores de que Cotillard e Pitt, colegas de elenco em Aliados, que estreou neste mês, teriam engatado um romance.

Reservada, a francesa de 41 anos limitou-se a postar uma mensagem no Instagram negando o envolvimento e revelando a gravidez do segundo filho com o diretor francês Guillaume Canet – eles são pais de Marcel, 5 anos.

Quando encontrou CLAUDIA, em Londres, evitou o tema e preferiu falar dos novos trabalhos, feminismo e maternidade. Além de Aliados, em que vive uma espiã que se apaixona por um agente, ela protagoniza Assassin’s Creed, baseado no videogame homônimo.

CLAUDIA: Por que se interessou pelo papel em Assassin’s Creed? É fã de videogames?
Marion Cotillard: Não! Mas já tinha trabalhado com Michael (Fassbender) e Justin (Kurzel, o diretor) e sabia que formávamos um bom time. Além disso, o papel era desafiador: uma cientista cega por seus sentimentos.

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Você está lançando dois filmes ao mesmo tempo. É workaholic?
Sou uma preguiçosa escondida atrás de uma workaholic. Mas algumas propostas são irresistíveis – o que ajudou a tornar o último ano bem maluco, é verdade.

Depois que ganhou o Oscar, você passou a atrair mais atenção. Como lida com isso?
Amo meu trabalho e aceito tudo que vem com ele.

Como vê a discussão por igualdade de gênero, que tem ganhado espaço também em Hollywood?
Esse é um dos maiores absurdos da humanidade. Não há razão coerente para vivermos num mundo em que as mulheres são subordinadas.

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Acredita que eleger mais mulheres pode mudar isso?
Temos que achar outra forma de conduzir a sociedade. E isso não tem necessariamente a ver com mais mulheres no poder, mas com dar voz ao povo e abandonar esse sistema consumista, em que compramos coisas que vêm do outro lado do mundo, prejudicam o meio ambiente e são feitas por pessoas mal remuneradas.

Como passa esse conceito para seu filho?
Muitos dos nossos valores vêm da experiência. E do exemplo. Tento ser coerente e profunda em vez de só falar de compras ou mal das pessoas.

A maternidade mudou sua visão sobre atuação?
Antes não me importava de carregar um pouco do personagem comigo depois das filmagens. Hoje, com esses papéis dramáticos, respiro e deixo tudo para trás antes de abrir a porta de casa.

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