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Polêmica no Globo de Ouro: exibição cancelada e cobrança de estrelas

"Comentários de certos membros da HFPA que beiravam o assédio sexual", declarou a atriz Scarlett Johansson sobre a premiação

Por Da Redação
Atualizado em 11 Maio 2021, 20h14 - Publicado em 11 Maio 2021, 20h10
Scarlett Johansson
 (Frazer Harrison/Getty Images)
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Após as séries de denúncias sobre corrupção e falta de diversidade no Globo de Ouro, a emissora NBC, responsável pela transmissão da premiação nos EUA, fez um anúncio nesta segunda-feira (10) que não veiculará a cerimônia de 2022 pelas práticas da Associação de Imprensa Estrangeira de Hollywood.

“Nós continuamos a acreditar que a HFPA está comprometida com uma reforma significativa. No entanto, uma mudança dessa magnitude leva tempo e trabalho, e nós sentimos profundamente que a HFPA precisa de tempo para fazer isso certo”, disse a primeira parte do comunicado da emissora.

A emissora ainda pediu para que a empresa que dirige o Globo de Ouro aceite as propostas de reformas. “Assim, a NBC não exibirá o Globo de Ouro de 2022. Assumindo que a organização execute seu plano (de reformas), nós estamos esperançosos que estaremos em uma posição de exibir a cerimônia em janeiro de 2023″, apontou a companhia, que exibia desde 1993 o evento. 

Empresas, como Netflix, Amazon e WarnerMedia, também cortaram relações. Além da perda das produtoras de streaming, o ator Tom Cruise devolveu todos os três troféus recebidos na premiação por suas atuações em Nascido em Quatro de Julho (1990) e Jerry Maguire (1997), na categoria “melhor ator”, e Magnólia (2000) como”melhor ator coadjuvante”.

A empresa foi acusada de não ter negros entre seus 87 membros há pelo menos 20 anos, além de envolvimento em diversos esquemas de corrupção, que privilegiaria a indicação de certas produções.

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Segundo a Variety, a atriz Scarlett Johansson apontou que o motivo de não participar das cerimônias da premiação era por “enfrentar questões sexistas e comentários de certos membros da HFPA que beiravam o assédio sexual“, afirmou.

“A menos que haja uma reforma fundamental necessária dentro da organização, acredito que é hora de dar um passo atrás no HFPA e nos concentrar na importância e na força da unidade dentro de nossos sindicatos e da indústria como um todo”, alertou a estrela.

 

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