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Fernanda Young ganha prêmio Jabuti três meses após sua morte

A escritora faleceu em agosto deste ano após complicações decorrentes de uma crise asmática

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 11h18 - Publicado em 29 nov 2019, 11h42
 (Reprodução/Reprodução)
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Fernanda Young, que faleceu em agosto deste ano, venceu o prêmio Jabuti pela obra de crônicas Pós-F: para além do masculino e do feminino. No livro, lançado em 2018, a autora explora as próprias experiências para discutir o significado de ser homem e ser mulher nos dias atuais.

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A filha de Young, Estela May, recebeu o troféu pela mãe na cerimônia realizada na última quinta-feira (28), no Auditório Ibirapuera – Oscar Niemeyer, na Zona Sul de São Paulo. No Instagram, May compartilhou uma foto do prêmio e comemorou: “Viva, mamãe!”

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viva mamãe!!!!!!! ❤️❤️❤️❤️❤️❤️❤️

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Fernanda Young faleceu no dia 25 de agosto, aos 49 anos, por complicações decorrentes de uma crise asmática. Além de escritora, ela atuou como roteirista, apresentadora e atriz, e foi autora de sucessos da televisão brasileira como Os Normais, Os Aspones e Minha Nada Mole Vida.

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Young também fez um trabalho brilhante como colunista de CLAUDIA entre 2006 e 2008. Você pode ler um de seus textos clicando aqui.

Autora do ano

O prêmio Jabuti também homenageou Conceição Evaristo como Personalidade Literária do Ano. Vencedora do Prêmio CLAUDIA 2017 na categoria Cultura, ela é autora de seis livros que tratam da realidade dos descendentes de escravos africanos, moradores de favelas brasileiras, e defende a leitura e a escrita como espaços de luta por direitos humanos fundamentais.

“Sabemos muito bem a dominação que sofrem as pessoas que não têm acesso à escrita e à leitura em uma sociedade que se vale desses recursos, como a nossa”, disse em entrevista à CLAUDIA durante a última edição da Feira Literária Internacional de Paraty (Flip), em julho. “Na medida em que se tem acesso a eles, é possível acessar meios que até então pertenciam às classes privilegiadas. E, se vivemos em uma sociedade que se diz democrática, as classes populares têm o total direito de acessar esses meios.”

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Conceição Evaristo no Prêmio Jabuti
Conceição Evaristo no Prêmio Jabuti (Instagram/@gutanascimento/Reprodução)

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