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Justiça aceita acusação de estupro e Felipe Prior vira réu em processo

Um inquérito policial feito pela 1ª Delegacia de Defesa da Mulher foi concluído em agosto sem indiciá-lo. Porém, o Ministério público aceitou a denúncia

Por Da Redação
Atualizado em 2 out 2020, 16h26 - Publicado em 1 out 2020, 17h58
Felipe Prior
Felipe Prior é condenado a 6 anos de prisão em regime semiaberto. (Reprodução/Instagram)
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Enquanto estava confinado no reality show Big Brother Brasil em abril deste ano, Felipe Prior foi denunciado por estupros que teriam acontecido em 2014 e 2018. A revista Marie Claire teve acesso às denunciantes e levou o caso a público.

Seis meses depois, especificamente hoje, 1º de outubro, o Tribunal de Justiça de São Paulo aceitou uma acusação de estupro contra o ex-BBB, que virou réu. Uma audiência de instrução e julgamento do caso foi marcada para o dia 10 de maio de 2021.

“Verifico que as provas que instruem a denúncia demonstram a materialidade do crime e suficientes indícios a atribuir a autoria. Não é caso de rejeição liminar, portanto, recebo a denúncia”, informou o juiz Luiz Guilherme Angeli Feichtenberger.

Os dois relatos mais recentes indicam que os estupros teriam acontecido durante os jogos universitários promovidos pela faculdades de arquitetura e urbanismo de São Paulo. As vítimas em questão dizem que não registraram um boletim de ocorrência na época por medo.

Prior negou as acusações, em vídeo divulgado em sua conta no Instagram. “Eu estou muito chateado. Desconheço os fatos apresentados. Nunca cometi nenhuma violência sexual contra ninguém. Sou inocente. Estou muito chateado. Mesmo. O que me deixa mais chateado é saber que depois que eu entrei na casa as pessoas apresentaram uma denúncia pesada contra mim. Meus advogados estão tomando todas as providências”. 

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No mês de agosto, a 1ª Delegacia de Defesa da Mulher (DDM) de São Paulo concluiu o inquérito policial e pediu o arquivamento do caso. Porém, o Ministério Público de São Paulo decidiu apresentar as denúncias no mesmo mês.

Um relatório policial, assinado pela delegada Maria Valéria Pereira Novaes de Paula Santos, apontou que o exame de corpo de delito de uma das vítimas identificou uma “laceração de primeiro grau no lado esquerdo da vagina”, mas que a lesão poderia acontecer em “acidentes, durante partos, inclusive em uma relação sexual intensa”.

Carolina Pugliese, advogada de defesa do arquiteto, informou em nota também no mês de agosto que, no inquérito policial, “foram produzidas provas robustas que levaram a autoridade policial a concluir pela inocência de Felipe Prior. Foi demonstrado cabalmente que Felipe não cometeu crime de violência sexual nem qualquer outro crime”.

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