Eliana compartilha reflexão sobre pausar a vida pelos filhos
Após ficar cinco meses em repouso absoluto por sua gestação de risco, apresentadora retorna às atividades profissionais
Eliana, 43 anos, está, aos poucos, retomando sua rotina quase um mês após o nascimento de sua filha Manuela. Recentemente a apresentadora noticiou que retornará ao comando do Programa da Eliana no final de outubro.
Para falar sobre sua volta às atividades depois de ficar cinco meses em repouso absoluto por conta da gravidez de risco, Eliana compartilhou um texto da blogueira Fernanda Marques, em seu perfil no Instagram, sobre a necessidade de pausar a vida pelos filhos.
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Não pausar a vida
Na reflexão compartilhada por Eliana, Fernanda questiona a imposição feita às mães para que elas não pausem suas vidas para os filhos. Para a blogueira a ideia é curiosa, uma vez que a maternidade é feita, justamente, de pausas. “Por 9 meses, pausa o vinho. Por aproximadamente 40 dias se pausa a vida sexual. Por muitas e muitas noites pausa o sono , pausam a reunião de trabalho, a ligação importante, a oportunidade profissional. Pausa a poupança, porque juntar dinheiro fica difícil. A gente pausa as refeições e os banhos. Pausa os planos de viagens, as saídas com as amigas, as idas ao cabeleireiro. A gente pausa o coração na preocupação e pausa a própria vida para respirar a deles.”
Filhos para o mundo
Outra ideia que Fernanda questiona ao longo do texto dividido por Eliana é a de que os filhos são criados para o mundo. Segundo a blogueira, mães criam os filhos, sim, para conquistar o mundo. Mas eles nunca deixam de ser um pedaço e um produto delas. “Eu penso, enquanto tomo meu chá e com saudades da minha mãe, que filhos não são do mundo. Nossos filhos são nossos! Eles vieram da gente e voltam pra gente de novo e de novo. Mesmo estando longe, eles são nossos. Nossos pedaços. Nossos produtos. Os produtos de todas as nossas pausas. Porque é na pausa que fortalecemos o vínculo, é na pausa que construímos as memórias. É no pausar da vida, nesse incessante viver pelo outro, em meio às dores e sacrifícios que, como mulheres, muitas vezes nos vemos plenas; e mais do que isso, nos vemos mães”