Costureiras do Sri Lanka acusam linha de Beyoncé para fast fashion de trabalho escravo
Costureiras do Sri Lanka reivindicaram seus diretos quando afirmaram ganhar apenas seis dólares por mês de trabalho.
Criada sob o tema de empoderamento feminino, a linha de esporte da cantora Beyoncé com a marca Topshop foi acusada de ser confeccionada por trabalhadores que ganham menos de um dólar por hora.
Costureiras da MAS Holding no Sri Lanka reivindicaram seus direitos quando afirmaram ganhar apenas seis dólares e vinte centavos por dia de trabalho.
“Empresas como a Topshop tem o dever de descobrir se essas coisas estão acontecendo”, afirmou Jakub Sobik, militante anti-escravidão internacional, ao jornal inglês The Sun neste domingo.
“Quando falam de mulheres e empoderamento, eles estão falando apenas com estrangeiros, para que eles pensem que está tudo ok”, disse Jakub.
O porta voz da empresa Topshop alegou ao The Sun que defende o programa de comércio ético e rigoroso da linha Ivy Park, e diz estar orgulhoso dos esforços contínuos em termos de inspecções de fábrica e auditorias.
“Nossa equipes trabalham estreitamente com nossos fornecedores para garantir conformidade.”
Segundo a Topshop, a empresa MAS Holding não está burlando a lei, seus trabalhadores recebem mais que um salário mínimo legal do Sri Lanka, cerca de 13.500 rupias por mês.