Camila Pitanga e a filha são diagnosticadas com malária
A atriz chegou a fazer testes para a Covid-19, mas os resultados foram negativos
Camila Pitanga usou sua conta no Instagram para dividir com seus seguidores que ela e sua filha Antonia, de 12 anos, foram diagnosticadas com malária. A atriz contou que teve sintomas como febre alta e calafrios e fez o teste de Covid-19. No último domingo (9), ela recebeu a notícia de que os resultados eram negativos.
“Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva”, contou Camila. Como a atriz está fazendo o isolamento social em uma zona de Mata Atlântica no litoral de São Paulo, uma amiga desconfiou de que os sintomas poderiam ser de malária e a orientou a se consultar com médicos infectologistas.
Por indicação dos médicos, Camila e Antonia buscaram atendimento do Hospital das Clínicas em São Paulo, onde o diagnóstico foi confirmado. “Uma vez que a suspeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas”, relatou a atriz, que elogiou as profissionais de saúde do hospital. “No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen. Faço questão de dar seus nomes: Dra. Ana Marli Sartori, Dra. Silvia Maria di Santi, Dra. Dida Costa, Dra. Simone Gregorio, Dra. Renata Oliveira e tão importantes quanto, as agentes de saúde Cida Kikuchi e Gildete Santos. Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis”, continuou.
A doença
Os números de casos de malária cresceram 3 550% entre 2016 e 2018 no Brasil. A doença, que é causada pelo protozoário Plasmodium e transmitida por mosquitos fêmea do gênero Anopheles, é mais comum em áreas tropicais – 99% dos registros da doença se concentram em áreas da Floresta Amazônica, Norte e Centro-Oeste do país.
A malária é a segunda doença infecciosa que mais mata no planeta e ainda não possui vacina. Os principais sintomas são febre e calafrios, dores de cabeça, indisposição, vômitos e dores abdominais. O tratamento é feito através de medicamentos antimaláricos, que são fornecidos gratuitamente pelo SUS, e visam diminuir a carga de parasitas no sangue da pessoa infectada e evitar que o Plasmodium seja transmitido por outro mosquito a outras pessoas.
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