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Camila Pitanga e a filha são diagnosticadas com malária

A atriz chegou a fazer testes para a Covid-19, mas os resultados foram negativos

Por Da Redação
Atualizado em 11 ago 2020, 19h21 - Publicado em 11 ago 2020, 13h44
 (Instagram/Reprodução)
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Camila Pitanga usou sua conta no Instagram para dividir com seus seguidores que ela e sua filha Antonia, de 12 anos, foram diagnosticadas com malária. A atriz contou que teve sintomas como febre alta e calafrios e fez o teste de Covid-19. No último domingo (9), ela recebeu a notícia de que os resultados eram negativos.

Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva”, contou Camila. Como a atriz está fazendo o isolamento social em uma zona de Mata Atlântica no litoral de São Paulo, uma amiga desconfiou de que os sintomas poderiam ser de malária e a orientou a se consultar com médicos infectologistas.

Por indicação dos médicos, Camila e Antonia buscaram atendimento do Hospital das Clínicas em São Paulo, onde o diagnóstico foi confirmado. “Uma vez que a suspeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas”, relatou a atriz, que elogiou as profissionais de saúde do hospital. “No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen. Faço questão de dar seus nomes: Dra. Ana Marli Sartori, Dra. Silvia Maria di Santi, Dra. Dida Costa, Dra. Simone Gregorio, Dra. Renata Oliveira e tão importantes quanto, as agentes de saúde Cida Kikuchi e Gildete Santos. Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis”, continuou.

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Foram 10 dias de muito sufoco. Entre picos de febre alta, calafrios e total incerteza. Havia a sombra da possibilidade de estar com covid-19. Somente no domingo recebi o resultado negativo do meu PCR. Mas no lugar de me aliviar, permanecia a agonia pois eu não fazia ideia do que eu poderia ter. Estava à deriva. Pois bem, uma amiga minha suspeitou que esses picos de febre associados ao fato de estar em isolamento social numa zona de Mata Atlântica no litoral de SP, podia ser malária. Fui indicada a conversar com dois infectologistas. Os dois extremamente generosos em falar comigo num domingo já de noite. Dr Luiz Fernando Aranha e o Dr André Machado. Agradeço ao último pelas orientações que me levaram ao Hospital das Clínicas da USP. Uma vez que a supeita era malária, doença muito rara, não há melhor lugar para você ser tratado do que a rede SUS, local de referência e excelência para doenças endêmicas. No HC, fui prontamente atendida por uma mulherada. Sim, uma equipe 100% de mulheres fantásticas do laboratório da Sucen. Faço questão de dar seus nomes: Drª Ana Marli Sartori, Drª Silvia Maria di Santi, Drª Dida costa, Drª Simone Gregorio, Drª Renata oliveira e tão importantes quanto, as agentes de saúde Cida Kikuchi e Gildete Santos. Todas foram extremamente profissionais, eficientes e gentis. Bom, os resultados dos exames sairam dando positivo para malária. Eu e minha filha. Uma doença que ainda existe, é curável, mas precisa de cuidados. O tratamento é gratuito. Faço cá meus votos de gratidão a todas e todos agentes de saúde, que além de estarem na trincheira nessa luta contra a covid-19, estão aí atendendo inúmeras outras demandas com seu profissionalismo em meio a condições e incertezas muito grandes. É de suma importância valorizar a existência desse sistema de saúde que cuida de tanta gente, principalmente dos que não tem condições de pagar um plano de saúde. Estamos num país onde uma doença matou mais de 100 mil pessoas em poucos meses. Esse número poderia ser o triplo ou mais se não fosse o SUS. A catástrofe seria ainda maior. Muito obrigada e parabéns a todas e todos os profissionais de saúde desse país!!!

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A doença

Os números de casos de malária cresceram 3 550% entre 2016 e 2018 no Brasil. A doença, que é causada pelo protozoário Plasmodium e transmitida por mosquitos fêmea do gênero Anopheles, é mais comum em áreas tropicais – 99% dos registros da doença se concentram em áreas da Floresta Amazônica, Norte e Centro-Oeste do país.

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A malária é a segunda doença infecciosa que mais mata no planeta e ainda não possui vacina. Os principais sintomas são febre e calafrios, dores de cabeça, indisposição, vômitos e dores abdominais. O tratamento é feito através de medicamentos antimaláricos, que são fornecidos gratuitamente pelo SUS, e visam diminuir a carga de parasitas no sangue da pessoa infectada e evitar que o Plasmodium seja transmitido por outro mosquito a outras pessoas.

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