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Bruna Linzmeyer manda recado à youtuber vítima de lesbofobia

A jovem foi agredida enquanto estava na companhia da namorada em um quiosque na Barra da Tijuca, Rio.

Por Da Redação
Atualizado em 17 fev 2020, 10h53 - Publicado em 18 dez 2019, 16h19
 (Reprodução/Instagram)
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A atriz Bruna Linzmeyer se manifestou nesta terça-feira (17) sobre as agressões sofridas pela youtuber Karol Eller no último domingo (15).

Karol é apoiadora declarada de Jair Bolsonaro e amiga íntima da família do presidente. Isso não impediu que Bruna, que já se manifestou publicamente contra o governo, declarasse apoio à youtuber no stories.

bruna linzmeyer
(Reprodução/Instagram)

“Toda minha solidariedade à Karol Eller”, escreveu a atriz.

Quem também deixou as divergências políticas de lado foram os deputados federais Marcelo Freixo e David Miranda, ambos do PSOL. No Twitter, Freixo definiu o episódio como inaceitável e afirmou repudiar “a violência, não importam quais sejam as convicções políticas da vítima.” Já Miranda, que é LGBT, apontou que a “violência não faz distinção por preferência partidária e atinge a todos nós.”

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Entenda o caso

Vítima de lesbofobia, Karol foi atacada em um quiosque na praia da Barra de Tijuca, enquanto estava com a namorada. Um homem se aproximou das duas e teria provocado ela questionando como ela conseguia “namorar um mulherão desses”. Em seguida, passou a agredir a youtuber com socos e pontapés, que desmaiou, foi socorrida e levada para um pronto-socorro. As informações são do colunista Léo Dias.

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Os golpes chegaram a desfigurar a face de Karol, que fez uma postagem no Instagram pedindo aos seguidores que lembrassem dela apenas com seu rosto normal. “Deus tá no comando de tudo. Agora estou sem condições de falar ou fazer vídeos explicando! Mas quando eu estiver bem eu volto pra falar com vocês! Obrigada a todos pelo suporte. Orem por mim”, escreveu.

Ainda na terça-feira, Karol compareceu à 16ª Delegacia de Polícia da Barra da Tijuca, onde prestou depoimento. Além dela, sua namorada, o acusado e um casal de amigos do homem, que testemunharam o ocorrido, também estiveram presentes na delegacia. O caso foi registrado como lesão corporal e injúria por preconceito.

“Trata-se de um caso típico de homofobia, sem ligação com a militância da vítima. De acordo com os depoimentos, os agressores chamavam a Karol o tempo todo de sapatão e demonstravam claramente preconceito. Já requisitamos os exames de corpo de delito de todos os envolvidos e vamos fazer diligências para localizarmos câmeras que possam ter flagrado a confusão e possíveis testemunhas do fato”, declarou Adriana Belém, delegada titular da 16º DP à revista Época.

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