Anitta desabafa sobre depressão e celulite
Em uma entrevista para a Rede Globo, a cantora contou como conseguiu tratar a doença
Anitta, 25 anos, revelou, no documentário “Vai Anitta”, da Netflix, que enfrentou uma depressão. Em entrevista com Mariana Ferrão, para o “Bem Estar”, da Rede Globo, de sexta-feira (23), ela contou como teve de lidar com a doença pela primeira vez, há 7 anos.
“Eu tive depressão pela primeira vez bem no início da minha carreira, quando eu tinha uns 18 anos. E sempre que eu ficava muito mal, eu achava que tinha um motivo. Sempre com essa ansiedade. Até que veio ‘Vai Malandra’ e tudo deu muito certo – eu não tinha nada para reclamar, mas ainda assim não estava feliz – e aí acendeu a minha luzinha”, disse a cantora.
Anitta disse que viveu momentos bem complicados durante a crise, já que “era bem difícil de sair de casa e levantar da cama! Não estava conseguindo atender pessoas no camarim”. Logo em seguida ela contou o que fez para conseguir se curar: “consegui encontrar um remédio que não me dá nenhum efeito e que tá super funcionando pra mim. Tirei um pouco de trabalho, cancelando alguns compromissos, para poder ter um tempo pra mim, pra viajar e descansar”.
Mas ela deixou um recado: “é uma coisa que a gente tem que ficar cuidando sempre. Não é só porque você tá bem agora que você tem que esquecer de olhar para você”.
Quando questionada de o porque da depressão durante um momento de tanto sucesso em sua carreira, Anitta disse que “o estímulo dessa competitividade cria muita pressão na nossa cabeça e a gente mesmo vai entrando num ciclo vicioso. Quando você vê, você já tá dentro do buraco”.
A cantora ainda se abriu em relação a um assunto que é muito delicado para várias mulheres: a celulite. E, para ela, não foi fácil de aceitá-las. “Um dos motivos de eu ter entrado numa deprê total é que eu nunca estava feliz com meu corpo. Eu ficava ótima, com barriga chapada e tudo incrível, só que a celulite tava lá. E virava uma coisa muito frustrante pra mim, porque eu ficava lutando contra elas e elas não saíam do meu corpo nunca”. Mas, um dia, ela resolveu aceitá-las porque percebeu que estava tudo bem em ter celulite. “Hoje em dia, eu ando com elas e não to nem ai”.
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