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Ana Rosa tem doçura para dar e vender

De volta à Globo após três anos na Record, ela brilha como a espiritualizada mãe das irmãs Dora, Alma e Suzana, papel que antes foi oferecido a Regina Duarte

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 21 jan 2020, 11h01 - Publicado em 12 nov 2008, 21h00
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Ana Rosa em Três Irmãs
Foto: João Miguel Jr. / Globo

Ana Rosa é dona de um dos rostos mais conhecidos da TV brasileira. E, inclusive, está no livro Guinness, de recordes, como a artista que mais fez novelas no mundo: nada menos que 50, entre pequenas participações e papéis de protagonista. E a atriz, de 66 anos, contabiliza mais um sucesso para sua vitoriosa carreira: Virgínia Jequitibá, farmacêutica mãe das protagonistas da trama das 7. Depois de três anos na Record, onde integrou o elenco de Essas Mulheres (2005), Bicho do Mato (2006) e Caminhos do Coração (2007), o retorno à Globo foi fácil quando Ana descobriu que faria mais uma novela dirigida por Dennis Carvalho: “É sempre muito bom voltar para uma casa boa como essa e ao lado de amigos. Trabalhei 15 anos aqui”.

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Destino
“Era para Virgínia ser realmente minha. Ela foi oferecida a Regina Duarte, cogitou-se Nívea Maria no papel e não deu certo de novo. Então, voltou para mim. O que é do homem o bicho não come. (risos)”

Parceria antiga
“Recebi o convite para a novela do Dennis (Carvalho, diretor de Três Irmãs), com quem eu atuei há muito tempo na Tupi. Quando vim para a Globo, fiz O Dono do Mundo (1991), que era dirigida por ele… Foi uma alegria dupla. Além disso, o elenco também é maravilhoso. Voltar para essa casa boa, onde eu já fiz vários trabalhos, é muito bom.”

A personagem
“Não tive de fazer nada em especial porque Virgínia é uma mãezona, uma mulher moderna, trabalha na farmácia… Quando conversei com o Antonio Calmon (autor da novela), percebi que a questão da personagem é mais psicológica. Virgínia é frágil, dependente, mas depois que sofreu um AVC (derrame cerebral) ficou mais forte e determinada. Ela achava que já ia morrer, mas foi resgatada pelo espírito do marido (Augusto, vivido por José Wilker) e passou a enfrentar Violeta (Vera Holtz) de peito aberto. Depois da doença, Virgínia começa a ver a vida de outra forma. É muito interessante!”

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Nervos à flor da pele
“Um trabalho novo sempre cria muitas expectativas, tudo é uma incógnita… Temos todos os ingredientes para emplacar: o horário é bom, Calmon é imbatível e a direção do Dennis é maravilhosa, além de a história ser ótima.”

Ana e Virgínia
“Virgínia tem muito de mim, principalmente, esse lado mãezona. Sempre precisei conciliar a vida familiar (a atriz tem seis filhos) com o trabalho. Não digo que é fácil. Nunca foi. Mas a proximidade da minha vida, com tudo o que Virgínia enfrenta, me ajuda bastante a compreender essa personagem.”

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