Lucas Lucco: ‘Quando me apaixono, quero casar, morar junto… fico doido!’
O sertanejo romântico e sensível abre o coração e entrega o ouro contando tudo do que gosta numa mulher. Ah, ele está solteiro, viu?! Ô lá em casa...
Lucas Lucco é sensível e romântico
Foto: TV Globo/Divulgação
Intenso e apaixonado são alguns dos adjetivos que definem o mineiro Lucas Lucco. Aos 23 anos, o bonitão está emocionando o público com suas músicas sensíveis e que contam com clipes comoventes também. O da música Mozão, por exemplo, já teve mais de 35 milhões de acessos e mostra a luta de uma jovem para superar o câncer de mama e o apoio que o amado, interpretado pelo próprio Lucas, lhe dá.
E, nesse período que precede o Dia dos Pais, o sucesso também deve se estender a outro trabalho que emociona: o clipe da canção 11 Vidas, produzido no ano passado. A música, que foi feita para o pai do artista, o radialista Paulo Roberto, acaba de ser lançada oficialmente pela Sony Music.
Inquieto e cheio de energia, Lucas comemora o convite para a Dança dos Famosos, no Domingão do Faustão, e lança o primeiro DVD, que tem participação de Fernando & Sorocaba e da cantora Anitta.
Nesta entrevista exclusiva e muito honesta, coisa comum aos arianos, além de nos falar da importância de sua mãe, Karina, e do irmão, Leandro, de 19 anos, ele faz revelações calientes. Conta, por exemplo, como foi a primeira vez e diz o que mais curte e do que não gosta na hora do sexo. Uiii! Vamos ao nosso bate-papo!
Você parece muito ligado à família…
Muito. Meus pais são realmente uma base muito forte para mim. Fui abençoado. Antes da carreira e de mim mesmo, coloco meus pais. São os maiores presentes que Deus me deu, junto com meu irmão.
Como foi a gravação do clipe de 11 Vidas?
Meu pai não tinha visto quase nada da música. A gravação teve um cenário simples e uma câmera. Contei detalhes da minha vida com meu pai ao diretor, coisas da infância, como quando quebrei a perna e chorava muito de dor. Era levado e bagunceiro, e o meu pai me tratou com muito carinho. O diretor lhe falava essas coisas pelo ponto enquanto eu dublava a música para ele. Isso o emocionou. Foi um take só, a gente gravou o clipe em quatro minutos e meio.
Quando apareceram as primeiras dúvidas sobre sexo, com qual dos dois você conversava?
As coisas que me faziam sentir mais vergonha, perguntava a meu pai. Outras, a minha mãe ou, então, aos dois juntos. A gente sempre teve uma relação bem bacana em casa e se conversava sobre tudo: sexualidade, drogas, álcool, cigarro e muitos outros assuntos. Isso fez a diferença na minha vida.
Como foi sua primeira vez?
Com uma menina bem mais velha do que eu. Ela tinha 22 anos e eu estava com 13. Eu frequentava um clube e sempre fui alto, aparentava ser mais velho. Chamava atenção. E essa garota se interessou, começou um namorinho. Ela não se preocupava com o lance de eu ser mais novo. A gente ficava sempre e foi quando aconteceu a primeira vez.
E foi bacana logo de cara?
Foi um tanto estranho. Eu não sabia de nada. Mas foi legal, valeu a pena.
Repetiu a dose com essa mesma moça?
Várias vezes! A gente ficou junto uns dois meses. Aprendi tudo com ela. Lembro que tinha olhos verdes, era bem bonita, com cabelo encaracolado. Sempre pegava a bicicleta e ia lá pra casa dela, que era longe pra caramba! Isso aconteceu em Patrocínio, Minas Gerais.
Sexo e amor sempre andam juntos para você ou não necessariamente?
Não. Infelizmente, não. Com a vida que tenho, não tem como. Evito até me apaixonar hoje em dia, porque é uma coisa bem complicada. Quando me apaixono, quero casar, morar junto… fico doido! Eu me dedico à pessoa, faço mil planos.
E não acha uma pena sexo e amor não andarem juntos?
É uma pena, porque é chato. Às vezes, acho ruim fazer sexo só para sanar uma necessidade. É legal a gente ter alguém em quem confie, de quem goste. Mas, agora, é o que precisa ser feito.
Então você não está namorando…
Não, ninguém.
O que está me dizendo é que, hoje, por causa da correria, não dá para se aprofundar num relacionamento…
Tenho relacionamentos muito rápidos. Não vou mentir, não posso ser hipócrita. Às vezes, a gente fica com uma pessoa por uma hora, duas e nunca mais vê. Aquele lance de: “Pô, gostei de você, você gostou de mim, legal e tal”. Acaba rolando e aí tenho de ir para outra cidade… Enfim… Lógico que, com aquelas pessoas que conquistam de verdade, têm um papo bacana, são legais, a gente mantém contato. Outras, não, nunca mais vê.
São relacionamentos que não se aprofundam…
Não se aprofundam nem podem se aprofundar, na verdade. Estou evitando namorar e criar vínculo com alguém, porque faria essa pessoa sofrer por eu não ter tempo, não poder me dedicar a ela, a um sentimento.
Sexo com amor é bem melhor do que sem?
Muito melhor! Na verdade, por ser muito novo, não sei se provei sexo com amor de verdade ainda. Acho que sim, não sei… Mas, com sentimento, é bem melhor.
Você já disse que gosta de dominar e tomar conta da situação entre quatro paredes. É isso mesmo?
É verdade. Gosto. Quando a pessoa está querendo tomar conta ali, eu já dou a volta por cima. É que nem jiu-jítsu (risos). Não; aqui, não, entendeu? Aqui não tem jeito.
O que significa tomar conta da situação?
É ter tudo sob controle, fazer o que você quer fazer… E tem a ver também com querer dar mais prazer do que receber. Se as duas pessoas pensarem assim, aí é que vai ser legal.
Isso não significa que você gosta de mulher passiva nessas horas, não é?
Não. Tem de ser um lance equilibrado, né? É legal a mulher que é mais quietinha, mais tímida. Eu gosto pra caramba disso. Mas também não gosto que seja totalmente parada. Aí, é chato.
Que tipos de carinho levam você à loucura?
Gosto de detalhes simples, coisas que existem não só no sexo, como passar a mão no meu cabelo e no meu rosto, olhar profundamente para mim… Essas coisas contam muito nessa hora, são importantes.
Mas você está falando da hora H?
Exatamente! Em meio a toda essa loucura, um toque de carinho, um lance sensível, delicado, de uma mulher é legal.
Mas e quanto a palavras picantes, beijo na orelha…
Gosto. Mas não curto que converse demais, fale demais, fique gritando demais… O lance é mais o toque mesmo.
Viveria uma relação aberta, o tipo de compromisso em que cada um pode sair com quem quiser?
Se eu gostar dela, de jeito nenhum! Sou extremamente ciumento. Só se eu não gostar dessa pessoa, se entre nós dois houver só sexo e mais nada. Mas, se for uma pessoa de quem eu goste, de forma alguma vai rolar relação aberta!
E você é fiel quando se apaixona?
Sou! Pior que sou! Quando estou apaixonado de verdade, fico igual um idiota.
Já realizou todas as suas fantasias entre quatro paredes?
Não sou muito de fantasias. Tem umas coisas muito loucas que já fiz, tipo acabar transando em sacada de prédio. De coisas assim, eu gosto. Transar em sacada de prédio tem algo de proibido, perigoso… Curto esse lance de perigo, é legal, bom. É aquele medo de o pai chegar, da mãe…
E novidades? Gosta de incluir brinquedos eróticos na transa, por exemplo?
As fãs me dão algumas coisas, como umas bolinhas, uns brinquedinhos doidos… Eu não sou muito adepto disso, não.
E quanto a lingerie feminina?
Quando a lingerie é bacana, isso chama a atenção, acende um fogo a mais ali. Gosto muito de lingeries brancas de rendinha. Acho legal, válido, a mulher usar. Já de pretas e vermelhas não gosto muito, não.
Tem homens que não ligam para detalhes na hora da intimidade, como unha feita, depilação em dia… Você faz questão disso?
Faço. O cuidado da mulher com o corpo é bem importante. Gosto de unha e depilação bem-feitas. Eu reparo nessas horas e acho que todo mundo presta atenção também.
Teve muitas namoradas?
Não tive. Namorei dos 16 aos 17, um lance muito especial. Mas era muito novo e imaturo. Foi legal. Bem no início da minha carreira, namorei por nove meses com uma pessoa. Nunca tive relacionamentos muito duradouros.
Você namorou sério apenas duas vezes?
Já fiquei meses com algumas pessoas. Mas não podem ser considerados namoros; não eram compromissos, nem era meu objetivo ter um namoro.
Já levou cantada de algum homem? Se sim, como se sente?
Já! Demais. Isso aí acontece muito. Hoje, eu vejo isso como um reconhecimento. Se o cara acha a gente bonito, bacana. Recebo isso como elogio como de qualquer outra pessoa. É um público que acabei conquistando também.