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Entenda porque fazer terapia não é um sinal de fraqueza

Tratar da saúde mental da mesma maneira que tratamos da saúde do nosso corpo é fundamental

Por Lindsay Holmes (colaboradora)
Atualizado em 21 jan 2020, 22h37 - Publicado em 20 Maio 2015, 12h21
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“Terapia” costuma ser considerada uma palavra de mau gosto, vista como uma admissão de que a pessoa não está 100% normal. Mas eis a realidade: não há absolutamente nada de errado em querer ajuda ou precisar de ajuda.

Saúde mental é algo que muita gente ainda não entende (na verdade, somente 25% das pessoas com doenças mentais acham que os outros sentem compaixão por elas). O termo “bipolar” é mencionado casualmente quando a pessoa não consegue se decidir sobre o penteado. Outros dizem ter TOC quando sentem a necessidade de organizar suas mesas. A doença mental é considerada uma coisa que “está só dentro da sua cabeça”, e você deveria ser capaz de lidar com ela sozinho.

Esse pouco caso com doenças mentais não é só uma questão social. Pesquisa da Associação para Ciência Psicológica sugere que o estigma das doenças mentais é uma barreira que impede as pessoas de buscar tratamento adequado. Ou seja, quanto mais o estereótipo é perpetuado, menos provável que as pessoas busquem ajuda quando precisam. Se você vai ao médico por causa de um problema físico, por que não ir a um psicólogo ou psiquiatra para cuidar de uma questão emocional?

Muita gente acredita que terapia é para quem não funciona direito, mas isso não é verdade. “A maioria das pessoas que busca aconselhamento não tem doença mental séria. Eles estão enfrentando desafios difíceis na vida ou estão passando por transições complicadas”, escreve a psicóloga clínica Dana Gionta no blog Psychology Today. “Isso, por sua vez, pode ter efeito adverso em seu bem-estar e sua capacidade de funcionar direito.”

Outro equívoco comum é que, uma vez iniciada a terapia, você vai ficar preso nela para sempre. Essa ideia reforça o estigma e pode impedir que muita gente dê uma chance ao tratamento, diz Gregory Dalack, responsável pelo departamento de psiquiatria da Universidade de Michigan.

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“Certas pessoas acham que terapia sempre se trata de desbravar a história pessoal e falar e falar e falar, sem obter soluções para seus problemas”, disse Dalack ao The Huffington Post. “Embora algumas terapias sejam de longo prazo, outras podem ser focadas, com o objetivo de ajudar a lidar com um problema distinto, em um período relativamente curto.”

Às vezes as circunstâncias da vida atrapalham nosso bem-estar. Estresse no trabalho, problemas no relacionamento, conflitos familiares… tudo isso acontece em nossas vidas – e todas são razões válidas para procurar ajuda.

“Falar de seus problemas pode ajudar. Dá perspectiva”, diz Dalack. “Conversar com alguém especializado em entender ansiedade e depressão pode ajudar ainda mais a lidar com esses sintomas e a reenquadrar os pensamentos negativos.”

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Matéria publicada em brasilpost.com.br

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