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Nesta ‘Sexta-Feira 13’, relembre casos brasileiros famosos de assombração

Das notáveis aparições no Edifício Martinelli à provável maldição do Vale do Anhangabaú, o que não faltam são histórias aterrorizantes em nosso país

Por Kalel Adolfo
13 out 2023, 09h18
Giuseppe Martinelli, o proprietário do Edifício Martinelli, que viria a se tornar um dos locais mais mal-assombrados Brasil.  (Medium/Reprodução)
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Em clima de sexta-feira 13, que tal revisitar algumas das histórias mais arrepiantes de assombração pelo Brasil? Um exemplo é o imponente Edifício Martinelli, que após servir de palco para uma série de assassinatos, adquiriu uma aura sombria e extremamente ameaçadora para aqueles que ainda precisam frequentá-lo.

Outro relato clássico de assombração envolve o Vale do Anhangabaú, que, há séculos, contava com uma represa onde inúmeros indígenas morreram afogados em uma tentativa de fugir dos europeus colonizadores. Ficou curiosa? A seguir, você relembra os casos paranormais brasileiros mais famosos:

Casos brasileiros de assombração

Edifício Martinelli

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Edifício Martinelli se tornou o palco de inúmeros crimes, incluindo assassinato. (Anna Mello/Reprodução)

O projeto ambicioso e luxuoso de Giuseppe Martinelli, inaugurado em 1929, logo se tornou o palco de uma série de cenas dignas de filmes de terror. Isso porque, após a morte do empresário ítalo-brasileiro, o edifício foi praticamente abandonado pelas autoridades, servindo de moradia para, literalmente, quem quisesse se aventurar pelos corredores escuros do local. Com isso, não demorou muito para crimes passarem a dominar o Martinelli, incluindo o assassinato de um garoto de 14 anos.

Anos mais tarde, o corpo de uma jovem foi encontrado no poço do edifício. Até hoje, há boatos de que os homicídios foram autoria do assassino ‘Meia-Noite’, que tirou o sono dos policiais durante a década de setenta.

Desde que foi desocupado em 1975 através de uma operação militar, o prédio nunca mais foi residencial. Hoje, órgãos públicos ocupam os andares do que, em tempos remotos, já foi considerado o prédio mais alto da América Latina.

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Contudo, mesmo com o seu passado sangrento para trás, os atuais funcionários — e ocasionais visitantes — continuam relatando experiências paranormais no recinto. Entre as anormalidades relatadas, estão elevadores desgovernados, vozes e gritos que inundam os corredores à noite e a famosa aparição de uma menina loira (possivelmente uma das vítimas assassinadas nas centenas de quartos do projeto de Giuseppe).

Capela Nossa Senhora dos Aflitos

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Capela foi contruída em cima de um cemitério. (Fernanda São José/Reprodução)

Parece roteiro de cinema, mas é a vida real: a Capela Nossa Senhora dos Aflitos, localizada na Liberdade, foi construída sob o primeiro cemitério público de São Paulo, onde criminosos, indigentes e pessoas com doenças contagiosas foram enterradas. Para piorar, próxima à capela está a Praça da Liberdade que, no passado, foi palco de uma série de execuções (a mais famosa foi a do soldado Francisco José das Chagas, o “Chaguinhas”). Hoje, pedestres desavisados que circulam pela região à noite acabam sentindo vibrações ruins e presenciando aparições indesejadas por lá.

Vale do Anhangabaú

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Vale do Anhangabaú esconde um passado trágico e fatal. (Nelson Antoine/Reprodução)
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Vamos começar revelando um fato assustador: a palavra “Anhangabaú”, em tupi, significa “água do mau espírito”. Os povos originários o batizaram dessa forma por conta das dezenas de indígenas que morreram nas águas que, há algum tempo, formavam uma represa no vale.

O motivo dos falecimentos também esconde um motivo extremamente triste: em uma tentativa de fugir dos europeus colonizadores, inúmeros indígenas escravizados acabaram se afogando no rio. Com o passar do tempo, e o boca a boca acontecendo, os moradores da região começaram a acreditar que o local estava amaldiçoado (boato que ganhou ainda mais força após os diversos suicídios no vale).

Aliás, quem é mais sensitivo e transita pelo Anhangabaú também relata escutar as vozes daqueles que se afogaram há décadas. Arrepiante!

Presídio do Ahú

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Antigo presídio abrigou um psicopata que atacava as suas vítimas vestido como um palhaço. (Marcelo Andrade/Reprodução)
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Pennywise, é você? O espaço que hoje abriga o Centro Judiciário de Curitiba já foi um grandioso presídio. Lá, os penitenciários afirmavam ver o espírito de uma entidade assustadora. Contudo, não se tratava de um fantasma qualquer, e sim de uma aparição vestida como um palhaço.

Por coincidência (ou não), um detento que atacava mulheres com uma motosserra e roupas de palhaço nos anos setenta recebeu prisão perpétua no recinto, morrendo no local. Atualmente, alguns azarados continuam a relatar a aparição do psicopata à noite. E aí, teria coragem de passar uma madrugada no complexo?

Castelinho do Flamengo

Castelinho do Flamengo, localizado na zona sul do Rio de Janeiro.
Jovem órfã faleceu trancada em uma das torres do Castelinho do Flamengo. (Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho/Divulgação)

Aqueles que exploram o Centro Cultural Oduvaldo Vianna Filho, também conhecido como o Castelinho do Flamengo, situado na zona sul do Rio de Janeiro, dificilmente imaginam o sombrio passado deste local. Todavia, no ano de 1930, um trágico incidente ocorreu quando o casal Avelino e Rosalina foi atropelado em frente à residência, resultando na morte de ambos, diante dos olhos da filha, Maria de Lourdes.

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A súbita perda dos pais forçou a jovem a cair sob os cuidados de um tutor cruel, que lhe roubou toda a herança. Confinada na torre principal da mansão, a menina vivenciou uma existência isolada e tenebrosa. Desde então, os visitantes relatam ouvir sons misteriosos e avistar aparições vagando pelos corredores do Castelinho. Obviamente, muitos acreditam se tratar do espírito de Maria de Lourdes em busca de justiça.

Antigo Hospício São Pedro

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Corredores do antigo ‘Hospício São Pedro”. (Rafael Cabeleira/Reprodução)

O primeiro hospital psiquiátrico de Porto Alegre, inaugurado no século XIX, foi uma construção agridoce em Porto Alegre: ao mesmo tempo que o local impediu que pacientes com transtornos psíquicos fossem parar na prisão, há inúmeros boatos sobre pessoas serem extremamente maltratadas durante os tratamentos e permanência na instituição.

O local chegou a fechar às portas, e agora, voltou às atividades com consultas médicas. O problema é que, mesmo dois séculos após toda essa história sombria ficar para trás, os atuais pacientes e profissionais continuam a se deparar com os espíritos dos antigos internos, relatando barulhos inusitados e visões perturbadoras.

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