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Primeiras fotos de Sarah Paulson como enfermeira Ratched são divulgadas

Série sobe personagem icônica e assustadora de "Um Estranho no Ninho" estreia em setembro

Por Ana Claudia Paixão
Atualizado em 29 jul 2020, 14h56 - Publicado em 29 jul 2020, 14h16

Ela é uma das maiores vilãs dos palcos, eternizada nas telas do cinema com a brilhante e premiada atuação de Louise Fletcher. A enfermeira Mildred Ratched virou sinônimo de “monstro” para várias gerações impactadas com o filme “Um Estranho no Ninho”, tanto que ganhou uma série só sua mais de quarenta anos depois, na Netflix. Quem assina a produção é o aclamado Ryan Murphy, mais uma vez trabalhando com Sarah Paulson no papel de Ratched.

Os fãs foram à loucura com as primeiras imagens oficiais de Paulson na pele da assustadora personagem. Com um elenco de peso, “Ratched” estreia no dia 8 de setembro e vai contar a história pessoal da enfermeira e como ela chegou até o centro psiquiátrico onde ficou famosa. Vamos conhecer os primeiros passos na carreira dela e como acompanhou experimentos psiquiátricos desconfortantes e que a influenciaram para sempre. Se depender do talento de Paulson, será incrível.

(Divulgação/Netflix)

Em “Um Estranho no Ninho”, Fletcher é uma enfermeira fria, centrada, dura e favorável a tratamentos que incluem drogas, punição e lobotomia para manter a ordem entre os pacientes. Ela é o oposto e oponente ao “herói”, o golpista R.P. McMurphy, um dos melhores papéis de Jack Nicholson. O filme, e a peça, nasceram de um livro com o mesmo nome, de 1962, escrito por Ken Kesey. Aos 24 anos, o escritor foi voluntário para pesquisas feitas pelo Governo americano sobre os feitos das drogas alucinógenas, como LSD. Uma vez por semana ele se apresentava no hospital, onde era medicado e observado por enfermeiras que o inspiraram para criar Mildred Ratched.

Louise Fletcher como a enfermeira Ratched e, “Um Estranho no Ninho” (Silver Screen Collection/Getty Images)

Os movimentos feministas dos anos 1970 criticaram duramente que a única personagem feminina da trama seja uma mulher. Mais ainda, destacavam a história como o “medo fundamental do homem de mulheres que tenham poder”, como escreveu Leslie Horst. Ainda assim, ela é adorada e temida por cinéfilos.

Kirk Douglas foi quem adaptou o livro para o teatro e sonhou em estrelar o filme, mas não conseguiu. Seu filho, Michael, é o produtor do longa que foi dirigido por Milos Forman.

O filme “O Estranho no Ninho” é um dos raros que a indústria chama de “big five”(os cinco maiores) porque ganhou Melhor ator, atriz, diretor, roteiro e filme. Não há dúvida da aprovação com todos esses prêmios. Aliás, como curiosidade, ele consta na lista de um dos preferidos de Barack Obama.

Louise Fletcher ganhou o Oscar de Melhor Atriz em 1976 por “Um Estranho no Ninho” (Michael Montfort/Michael Ochs Archives/Getty Images)

Difícil mesmo vai ser evitar as comparações da interpretação de Paulson para uma atuação tão definitiva como a de Louise Fletcher. Louise, que foi determinante na composição da personagem, trouxe para as telas uma humanidade que Ratched não tinha nos livros e o resultado foi ainda mais assustador. Para atriz, Ratched tinha certeza que estava sempre certa. “Ela estava cuidando deles [pacientes] e eles tinham que estar felizes por estarem sendo medicados ou ouvir a música que ela escolheu. E fazer com ela se sentisse bem sobre como ela era com eles”, disse à Vanity Fair, em 2018.

“Eu logo vi que seria mais poderoso não conseguir enxergar esse demônio tão visível”, descreveu em 1977. “Ela é um instrumento de maldade. Ela não sabe que é má, pior, ela acha que está ajudando as pessoas”, completou.

Com o aclamado histórico de American Horror Story, Murphy promete acertar o tom. E tirar nosso sono.

 

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