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Valentina Bandeira fala sobre Copa do Mundo e a “burrice do homem hétero”

A atriz e apresentadora vai trazer o melhor do entretenimento e da irreverência para a cobertura do Mundial Feminino pela CazéTV

Por Raíssa Basílio
22 jul 2023, 11h03

A Copa do Mundo Feminina 2023 começou no dia 20 de julho e está acontecendo na Austrália e na Nova Zelândia. Para cobrir tudo o que está rolando, temos brasileiros acompanhando de pertinho. Dentre eles, Valentina Bandeira, que foi em busca do nosso entretenimento como parte da equipe da Cazé TV, canal no YouTube de Casimiro Miguel, que está transmitindo todas as partidas do Mundial.

O poder de Valen na internet

Valentina é conhecidíssima internet afora por seu senso de humor apurado, piadas impecáveis e uma sagacidade de milhões. Ela tem anos de experiência como atriz, já atuou em novelas, filmes e tem uma grande participação nas redes sociais. Em 2020, Valen resolveu postar vídeos nas redes sociais e eles viralizaram.

No ano passado, ela passou a comandar o podcast Match o Papo, produzido pelo Tinder, e este ano, foi anunciada como apresentadora do Tinder Apresenta: MTV Beija Sapo, nova versão do programa hit dos anos 2000. Com todo esse gás, batemos um papo com Valentina Bandeira com foco na Copa do Mundo, a entrevista aconteceu dias antes dela embarcar para Austrália.

Valentina Bandeira fala sobre Copa do Mundo e a burrice do homem hétero
Valentina Bandeira fala sobre Copa do Mundo e a burrice do homem hétero (MTV/Pluto TV/Divulgação)

A atriz tem talento de sobra e tudo o que conquistou, foi mérito próprio. Ela não veio para ficar na sombra de ninguém. “As mulheres não estão tentando ser versões masculinas de ninguém”, conta Valen, ao citar que o tempo todo as mulheres que fazem sucesso são comparadas com homens que estão em uma profissão semelhante. “Eu cheguei até aqui sozinha sem ajuda de ninguém. Eu estou aqui porque sou muito boa, talentosa e diferente de tudo o que tem por aí, eu garanto que não sou versão de ninguém, sou uma ótima versão de mim mesma”.

Valen conta que sempre teve vontade de ser mais independente, ser sua própria chefe dentro de uma plataforma em que pudesse decidir tudo. O YouTube foi a forma que ela considerou mais sólida, concreta e segura para explorar.

“Eu sempre fui atriz e flertei com esse campo da comunicação, com um recorte brasileiro. Toda minha produção artística é voltada pro Brasil, construindo uma identidade brasileira feita para brasileiros, tem essa pegada”, conta Valentina sobre sua produção de conteúdo nas redes sociais e YouTube, uma transição da TV para internet.

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“Comecei a entender que a mídia estava ampliando e as plataformas estavam se expandindo. Eu não acredito que a televisão vai acabar, mas existem outros meios fortes dominando o campo da comunicação no Brasil. Eu fui me expandindo dentro dessas novas plataformas”, completa.

Cobertura da Copa do Mundo Feminina

Com a boa projeção e ótimos conteúdos, Valen está na equipe da CazéTV para cobrir a Copa do Mundo Feminina. Um dos vídeos que ela publicou sobre o Mundial mostra como o brasileiro ainda não está preparado para enaltecer o futebol feminino – e as mulheres, no geral.

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“O corte de um vídeo da CazéTV que eu postei no TikTok já está para bater 10 milhões de visualizações, e no Instagram uns 6 milhões e os caras até agora estão engajando no meu vídeo falando mal de futebol feminino. É uma misoginia pura, é uma coisa surreal. Eu nunca tinha tido acesso a hétero dessa forma assim. Eu sou filha de pai gay, esse mundo hétero que odeia mulher, eu nunca tinha visto. Eu acho que estou acessando isso pela primeira vez e é muito chocante. É de uma burrice pura e simples, um raciocínio encurtado. Parece que eles têm um limite mínimo”, diz a atriz.

Confira o vídeo abaixo:

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E Valentina acredita que o futebol feminino será mais aceito – por mulheres e homens – justamente com a presença feminina em eventos como a Copa do Mundo. “É povoando esses espaços masculinos com mulheres para eles entenderem que a gente existe. Não só isso, que a gente sabe falar, pensar e consegue ocupar esses lugar. As coisas vão acontecendo naturalmente”, completa.

“Dessa forma, os homens, inevitavelmente, terão que acompanhar porque do contrário vai ficar muito óbvio que eles são muito burros”, completa. “Eu vou cobrir uma parte que não tem relação com futebol especificamente, é mais sobre entretenimento e Cazé escolheu colocar mulheres para falar de Copa Feminina”.

A cobertura da Copa do Mundo Feminina segue firme e forte no canal do Casimiro, e teremos o primeiro jogo do Brasil na próxima segunda-feira, 24, às 8h. Você poderá acompanhar o jogo na CazéTV ou nos canais da Globo.

 

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