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Dulce Maria fala sobre Marília Mendonça e emociona fãs com homenagem sincera

A cantora mexicana acaba de lançar o single “Sem Direito Ao Amor”, traduzido por Marília há cinco anos

Por Beatriz Lourenço
29 Maio 2025, 17h07
Dulce Maria: “Marília Mendonça é extremamente importante para milhares de pessoas no mundo” (Divulgação/Divulgação)
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A cantora mexicana Dulce Maria, acaba de lançar a música Sem Direito ao Amor, fruto da colaboração com Marília Mendonça. A faixa tem um valor especial não apenas por reunir duas vozes fortes da música latina, mas também por apresentar uma das últimas participações da rainha da sofrência em estúdio.

Com melodia intensa e letra um tanto melancólica, a canção mistura o pop romântico com elementos que refletem as raízes de ambas as artistas – criando uma ponte musical entre Brasil e México. A faixa ficou guardada por cerca de cinco anos e foi oficialmente liberada para lançamento só agora.

Marília não apenas traduziu a letra de Dulce, mas também gravou uma versão em português que serviu como guia para a intérprete em uma nova versão. A música original Amigos com Derechos foi também gravada por Marília e lançada no ano de 2021, sendo seu único single em espanhol.

Abaixo, confira a entrevista completa com Dulce Maria:

CLAUDIA: A música “Sem Direito ao Amor” marca uma parceria com Marília Mendonça. Como você percebe a importância da cantora para a música? 

Essa música é muito importante para mim porque tive a sorte de receber esse presente de Marília. Essa é minha primeira composição traduzida ao português, e Marília que traduziu. A versão em espanhol é cantada por ela. Me sinto muito honrada. A música dela é extremamente importante e sempre será – não só para o Brasil, mas para milhares de pessoas no mundo. Ela deixa um legado muito incrível com sua vida e sua música, e me sinto muito sortuda de ser parte disso.

CLAUDIA: Além da canção, você lança um desenho de Marília. A pintura e o desenho também fazem parte da sua rotina? 

Agora estou vivendo um processo criativo: compondo e voltando a este lugar onde eu guardo todas as minhas ilustrações, meus escritos e meus quadros. Até que encontramos esta ilustração que nos lembrou Marília e a escolhemos para representá-la – foi uma forma de honrá-la também.

O desenho traz o coração quebrado e vários outros elementos que têm a ver com ela. Bem, eu gosto muito de poder juntar todas as expressões, seja desenhar, pintar, escrever, cantar. Eu gosto de juntar um pouco de tudo porque deixa cada projeto mais único.

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CLAUDIA: Roberta Pardo nasceu em 2004, quando a novela Rebelde estreou. Quando você olha para trás, o que você sente que aprendeu de lá para cá?

Aprendi muitas coisas com ela, e obviamente, muito do que era a Roberta, fui eu quem emprestei. Sinto que ela tinha características importantes, como lutar contra injustiças, defender os seus, não se corromper, ser ela mesma, aprender a abraçar as suas diferenças e saber que o que faz você diferente não é ruim, mas sua fortaleza. Também aprendi a valorizar cada momento e cada etapa da minha carreira – euforia, calma, viagens e tranquilidade. 

CLAUDIA: Rebelde foi importante para uma uma geração inteira – ditou tendências de moda, música, maquiagem e levou mundo afora a cultura mexicana. Como você percebe esse impacto? Por que você acha que esse movimento foi tão gigantesco?

Acho que foi em uma idade muito importante, tanto minha, como das pessoas que se identificavam com a minha personagem naquela época. É um momento em que você está se descobrindo e lutando com a vida mesmo, mas, ao mesmo tempo, você tem muita força e tudo o sente muito intensamente. 

Era um grupo de jovens com quem é possível se identificar. No meu caso, uma personagem que representa muito os adolescentes – aquela etapa em que você está confuso, que sente que pode engolir o mundo, mas, ao mesmo tempo, você é inseguro e tem medo. Acho que isso se conectou com a gente e tudo era muito autêntico. A música também se conectou porque trouxe as histórias, o amor, o desamor, a amizade, a traição

Dulce Maria Single novo
A cantora mexicana acaba de lançar o single “Sem Direito Ao Amor”, traduzido por Marília há cinco anos (Divulgação/Divulgação)
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CLAUDIA: A maternidade mudou sua forma de compor? 

A maternidade mudou muitas coisas na minha vida, sobretudo o tempo. Antes eu ia me arrumar e podia voltar às duas da manhã – era completamente livre, mas agora, obviamente, tenho que ir à escola, que estar com ela, cuidar e mudar toda a minha vida. Preciso ver se o Paco, meu marido, pode ficar com ela toda uma tarde para que eu possa compor. Então, é um pouco mais difícil a inspiração e a criação porque meu tempo está dividido. Mas, ainda assim, me sinto muito feliz vivendo a etapa de mãe, de esposa e de família – é algo que eu valorizo muito.

CLAUDIA: Desde que você interpretou a personagem Roberta até agora, em sua carreira solo, você canta sobre liberdade feminina – de corpo, de escolhas e de sexualidade. Para você, o que é ser livre e qual é a importância de comunicar esses valores? 

Abraçar suas diferenças, aceitar-se como você é e amar-se como você é na etapa em que você está. Não porque sente que você é perfeita, mas porque temos que nos amar por dentro, não somente por fora. O tempo passa e temos mudanças, mas temos que ser compassivos com nós mesmas. A maternidade muda, mas temos que cuidar do nosso corpo, fazer exercícios, comer saudável. Acredito que precisamos tentar ser a melhor versão de nós mesmos – e sem tentar se comparar com os outros. 

Marília não apenas traduziu a letra de Dulce, mas também gravou uma versão em português que serviu como guia para a intérprete em uma nova versão
Marília não apenas traduziu a letra de Dulce, mas também gravou uma versão em português que serviu como guia para a intérprete em uma nova versão (Divulgação/Divulgação)

CLAUDIA: O público brasileiro tem uma conexão muito forte com você e suas canções. Você sente essa conexão? 

Sim, definitivamente sinto essa conexão. É maravilhoso quando vou aos shows e ouço todos cantando minhas canções. Gosto muito de saber que as pessoas se conectam com os sentimentos, com essa forma apaixonada de ver a vida ou de sentir tanto. Agradeço muito meus fãs brasileiros. 

CLAUDIA: Quais são as mensagens que você procura transmitir quando compõe?

Quando eu componho, tento abordar temas que todos nós vivemos de uma ou outra forma. Para mim, a música é um idioma universal. Quando você fala de coisas simples,  isso é o que eu tento, mas no final eu tento continuar sendo eu, continuar sendo fiel ao que eu creio, ao que eu estou, talvez, vivendo ou pensando nesses momentos, e que eu quero compartilhar com as pessoas.

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