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Conheça os 10 finalistas do Prêmio São Paulo de Literatura 2023

Hora de atualizar a lista de livros! Veja as indicações nas categorias “Melhor Romance do Ano de 2022” e “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”

Por Adriana Marruffo
27 out 2023, 16h20
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  • Para os amantes da literatura, a 16ª edição do Prêmio São Paulo de Literatura revelou a lista de seus dez finalistas para as categorias de “Melhor Romance do Ano de 2022” e “Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022”, na última segunda-feira (23). Diferente de edições passadas, a Companhia das Letras, uma das maiores editoras de livros do país, não está no páreo, dando espaço para uma maior quantidade de livros de autores independentes, como a Patuá, a Quelônio e a Macondo. 

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    E o que os premiados ganham? Cada vencedor, a ser revelado no dia 27 de novembro no auditório da Biblioteca Parque Villa-Lobos, receberá R$200 mil, enquanto a gente ganha novas leituras para preencher nossos dias!

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    Os finalistas serão avaliados pelo júri oficial composto por Carlos Rogério Duarte Barreiros, Cida Saldanha, Claudia Abeling, Gênese Andrade, Ieda Lebensztayn, Jeferson Tenório, Karina Menegaldo, Luciana Araujo Marques, Luiz Rebinski e Whaner Endo. Quer saber mais sobre as leituras? A Claudia trouxe todos os finalistas para você renovar sua biblioteca. Veja só:

    Melhor Romance do Ano de 2022

    Viúvas de sal

    Viúvas de Sal

    viuvas de sal

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    Viúvas de sal, de Cinthia Kriemler, nascida no Rio de Janeiro, evoca a trajetória constante que a violência contra as mulheres faz na nossa sociedade, contando com narrativas explícitas e dolorosas, a partir de perfis psicológicos desenhados em corpos atravessados por essa realidade. A escrita de Kriemler foge completamente da neutralidade, sendo extremamente política e cutucando uma ferida que está em carne viva. Esta não é a primeira vez que a autora aparece na lista, já tendo sido finalista em 2018, com Todos os abismos convidam para um mergulho.

    Beatriz e o poeta

    Beatriz e o poeta

    beatriz e o poeta

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    Autor do premiado O filho eterno, Cristovão Tezza, conta a história de Beatriz, uma jovem tradutora – que já apareceu em outras de suas obras – e o jovem poeta Gabriel, que se aproximam timidamente, com embaralhados inusitados. Será que o autor garante mais um Prêmio São Paulo de Literatura?

    Tom vermelho do verde

    Tom vermelho do verde

    tom de veremlho e verde

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    Frei Betto, frade dominicano e autor de Belo Horizonte, levanta sua voz em defesa dos povos indígenas, que continuam sendo esquecidos pela sociedade brasileira e oprimidos pelos grupos que os exploram há séculos. Tom vermelho do verde se mostra um livro de denúncia política, mas também um romance histórico, repleto de conhecimento da cultura dos povos originários apresentados pelo autor. A história conta o drama de Waimiri-Atroari a partir da construção da rodovia BR-174 em suas terras, na década de 1970.

    Um crime bárbaro

    Um crime bárbaro

    um crime barbaro

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    Ieda Magri, que já foi finalista do Prêmio São Paulo com Olhos de bicho, conta mais uma história cativante, desta vez sobre o assassinato cometido numa cidade pequena no sul do Brasil. Magri faz, de certa forma, uma investigação do caso, trazendo uma narrativa ágil e aterradora que nos inspira a refletir sobre realidade e imaginação. Passados quarenta anos do crime, a narradora nos apresenta os detalhes da vida local e o cenário de impunidade do caso contado em Um crime bárbaro.

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    Homem de papel

    Homem de papel

    homem de papel

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    Homem de papel, de João Almino, diplomata e eleito para a Academia Brasileira de Letras em 2017, é o seu livro mais alegórico, evocando um clássico da literatura, Machado de Assis, resgatando sua personagem-narradora, conselheiro Aires (Esaú e Jacó), e transportando-o para os dias atuais. 

    João Maria Matilde

    João Maria Matilde

    joão maria matilde

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    Autora de Nem sinal de asas e finalista do Prêmio São Paulo de Literatura com seu romance de estreia, Marcela Dantés, traz uma história sobre os difíceis laços familiares, retratando a loucura de nossas raízes. O livro conta a história de Matilde, uma mulher perto dos 40 anos que, durante sua vida inteira, pensou ser filha de um mero desconhecido, até receber um telefonema de que seu pai, João Maria, havia falecido, deixando-a inclusa em seu testamento.

    Não fossem as sílabas do sábado

    Não fossem as sílabas do sábado

    não fossem

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    Não fossem as sílabas do sábado, de Mariana Salomão Carrara, conta a história de Ana que, após a morte de seu marido, André, passa a gestar a filha e a lidar com Francisca, a babá que intervém constantemente, e Madalena, a vizinha e viúva do outro homem envolvido no acidente que vitimou seu amado.

    Eva

    Eva

    eva

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    O romance de Nara Vidal, formada em letras pela UFRJ, retrata o acúmulo de controle e violência que pode caber na relação entre mães e filhos, contando a história de Eva, que possui uma relação de dependência afetiva com sua mãe. Com a morte dela e o fim de seu casamento, Eva tem a oportunidade de limpar sua juventude. 

    Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista

    Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista

    estudo sobre o fim

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    Vencedora do Prêmio São Paulo de Literatura com seu romance Desnorteio, e finalista com Um dia toparei comigo, Paula Fábrio volta mais uma vez para a lista de finalistas com Estudo sobre o fim: bangue-bangue à paulista. A trama é criada a partir de um roubo de bicicletas num edifício de classe média em São Paulo, retratando a complexidade da sociedade conservadora.

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    A falta

    A falta

    a falta

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    Em A falta, do jornalista e escritor Xico Sá, o protagonista é o camisa 1 de um time de futebol. Ele conduz o leitor por temas humanos e subjetivos através do esporte – uma das maiores paixões do autor – como a pressão sobre atletas, a aproximação da aposentadoria, propósito,  paternidade e relacionamentos. 

    Melhor Romance de Estreia do Ano de 2022

    Tinta Branca

    Tinta Branca

    tinta branca

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    Tinta Branca, é o primeiro livro publicado do jornalista Alexandre Alliatti. A narrativa conta a história de moradores que torturam um jovem imigrante na praça central de uma cidade do interior gaúcho. Além disso, o professor de História de uma escola local se vê envolvido no episódio, enquanto ajuda um homem recém-chegado a entender suas origens, repensando a noção de comunidade.

    Luminol

    Luminol

    Luminol

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    Luminol também é o primeiro romance de Carla Piazzi, sendo escrito através de cartas, diários, vozes ditas e deliradas que desvendam um mistério, cujos únicos rastros são os deixados pelas três narradoras – Maya, Clara e Quindim. 

    A tessitura da perda

    A tessitura da perda

    A tessitura da perda

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    A tessitura da perda, de Cristianne Lameirinha, conta uma história sobre luto e o poder da memória. Beatriz, que acompanhou o processo de adoecimento e morte da mãe, em decorrência do Alzheimer, tem 50 anos e é mãe de dois filhos. Ela reflete sobre o seu luto recente e revive a perda de um filho e a separação, ocorridos muitos anos antes.

    A cabeça do pai

    A cabeça do pai

    a cabeça

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    A cabeça do pai, de Denise Sant’Anna, é um romance sobre os laços emocionais que nos ligam aos outros, atravessados pela violência. A narrativa tem início quando o pai da narradora, idoso e cuidador da esposa que sofre com Alzheimer, embora física e mentalmente ativo, sofre um AVC hemorrágico. O episódio abre espaço para uma teia de relações familiares e reflexões acerca da consciência da morte.

    Memória de ninguém

    Memória de ninguém

    Memória de ninguem

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    Em Memória de ninguém, a roteirista e dramaturga Helena Machado conta a história de uma mulher prestes a completar 40 anos, em luto após a morte do pai. Ela entra em uma crise profunda diante da passagem do tempo e, ao retornar à antiga casa de infância, é levada por lembranças para as quais tenta dar um sentido: a relação com a mãe e as irmãs gêmeas, distúrbios alimentares e os relacionamentos abusivos.

    Para onde atrai o azul

    Para onde atrai o azul

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    Para onde atrai o azul é um romance sobre as contradições dos relacionamentos amorosos e dos laços familiares. Narrado de forma lírica, o livro de Jessica Cardin descreve a paixão entre um professor de literatura, Heitor, e sua aluna Heloise, e como a relação passa por armadilhas psicológicas, intelectuais e emocionais. Além disso, Cardin inova no uso do diálogo e nas quebras de frases da narradora, utilizando barras oblíquas e dando menor destaque às falas de Heloise, para que o professor seja retratado com imponência. 

    Sismógrafo 

    Sismógrafo

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    Sismógrafo, de Leonardo Piana, vencedor do Prêmio Cidade Horizonte, conta a história de Eduardo, que, alguns anos após deixar sua cidade natal, se prepara para voltar levando na mochila um envelope cheio de fotografias. O jovem sofre com um amadurecimento numa pequena cidade do interior brasileiro, a criação católica e as experimentações da sexualidade. Mas tudo muda quando conhece Tomás, um ano à frente no colégio, e uma fotografia que coloca essa relação em risco. 

    O último sábado de julho amanhece quieto

    O último sábado de julho amanhece quieto

    ultimo sabado

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    Silvana Tavano conta a vida de Beatriz que, após descobrir que está grávida, espera pelo melhor momento para contar a notícia ao seu parceiro, Cristiano. Antes que esse momento chegue, o marido morre inesperadamente, obrigando a protagonista a se reencontrar, agora, como viúva e mãe.

    Mikaia

    Mikaia

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    O romance de Taiane Santi Martins, vencedor do Prêmio Sesc de Literatura 2022 na categoria Romance, conta sobre uma dançarina de balé que sofre uma amnésia repentina e a história de três gerações de mulheres que fugiram da guerra civil moçambicana. Assim, o livro transita por temas como o corpo, a dança, violência contra a mulher, guerra e identidade cultural, além de mostrar o dilema de Mikaia como moçambicana que se sente brasileira.

    Dilúvio das almas

    Dilúvio das almas

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    Dilúvio das almas conta a história de Leonardo, que volta ao Nordeste depois de muitos anos vivendo em São Paulo. O retorno ao sertão está longe de ser perfeito, e ele acaba sendo lembrado da violência e ignorância que o fizeram migrar.

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