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Chu Ming Silveira: sabia que a inventora do orelhão é uma mulher?

A arquiteta sino-brasileira é a homenageada de hoje pelo Google.

Por Giovana Feix
Atualizado em 20 jan 2020, 16h48 - Publicado em 4 abr 2017, 12h59

Tem coisas que, de tanto a gente ver nessa vida, se tornam tão banais que ficam quase invisíveis. Com o orelhão brasileiro, criação da arquiteta sino-brasileira Chu Ming Silveirapara muita gente é com certeza isso o que acontece. Responsável pelo projeto, ela completaria hoje 76 anos de idade e, como comemoração, recebeu uma homenagem especial do Google: um doodle bem lindo.

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Chu Ming morreu jovem, aos 56 anos – e, em vida, foi uma mulher à frente do tempo dela. Você pode até não perceber, mas o design do orelhão é mega inovador – e se integrou tão bem às cidades brasileiras que está espalhado por praticamente todas elas, desde a década de 1970. Existem até cidades estrangeiras com telefones assim, acredita?

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(Google/Reprodução)

Como tudo começou

Dois anos depois de se formar em arquitetura e urbanismo no Mackenzie, em São Paulo, ela começou a trabalhar na Companhia Telefônica Brasileira (CTB) – lá, o trabalho dela envolvia a supervisão de projetos e o acompanhamento de diversas obras e, mais tarde, permitiu a criação do orelhão.

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O projeto incluía dois telefones públicos diferentes: um para ambientes fechados, o “Orelhinha”, chamado inicialmente de Chu I pela CTB, e um para ambientes externos, o “Orelhão”, o Chu II. Quando chegou às cidades brasileiras, recebeu o nome de tulipa e de capacete de astronauta – Carlos Drummond de Andrade o apelidou, em uma crônica, de “telefone-capacete” -, mas, no fim, ficou com o velho nome que conhecemos hoje em dia, “orelhão”.

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Desde o início, a ideia de Chu era encontrar a melhor opção para os protetores de telefones públicos – em termos de custo-performance e de adequação a condições ambientais, como o clima brasileiro e o alto ruído das ruas. Para isso, a arquiteta escolheu explorar principalmente a acústica do formato de “concha”.

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O projeto de Chu Ming Silveira participou de inúmeras exposições desde então – tendo a última sido a “Call Parade“, organizada pela Vivo, em 2012. Já em 2003, a arquiteta foi homenageada pela universidade em que se formou, o Mackenzie, pelo sucesso do seu Orelhão. 

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