“Celebridade”: 6 curiosidades sobre a novela, que está de volta
Sucesso de 2003 será exibido na íntegra pelo Canal Viva a partir desta segunda-feira (24)
A novela “Celebridade” será reprisada na íntegra a partir desta segunda-feira (24), às 23h00 no Canal Viva (com exibição do capítulo também no dia seguinte, às 13h45, e maratona aos domingos, a partir das 19h00). Os fãs da trama de 2003 – que reclamaram bastante dos cortes na reprise no “Vale a Pena Ver de Novo” – poderão matar a saudade de Laura (Cláudia Abreu), Maria Clara (Malu Mader), Darlene (Deborah Secco), Jacqueline Joy (Juliana Paes) e outras personagens marcantes.
Relembre 6 curiosidades da novela “Celebridade”:
Nome seria outro
Inicialmente, a novela escrita por Gilberto Braga se chamaria “Fama”. Mas na época, como a Globo já tinha um reality musical com esse nome apresentado por Angélica e Toni Garrido nas tardes de sábado, a diretora-geral Marluce Dias da Silva pediu que o título fosse alterado. A solução foi chamar a trama de “Celebridade” e a revista fictícia da história, que na sinopse seria “Celebrity”, de “Fama”.
Topless na primeira semana
Dispostas a tudo pela fama, Darlene (Deborah Secco) e e Jaqueline Joy (Juliana Paes), manicures de um salão da zona norte do Rio, decidem tirar a roupa já nos primeiros capítulos de “Celebridade”: Darlene fez topless na praia para roubar a cena em um evento de games, enquanto Jaqueline avisou fotógrafos para, após um suposto assalto na praia, “flagrarem-na” nua.
Palavrões proibidos
Gilberto Braga estava tão ousado que a alta cúpula da emissora tomou algumas medidas. Mário Lúcio Vaz, então diretor da Central Globo de Controle de Qualidade (CGCQ), proibiu 16 palavrões e termos chulos, como “m*rda” e “p*rra”, determinando também que as cenas de sexo de todas as novelas passassem por sua avaliação antes de irem ao ar.
“A empresa chegou a seu limite de suportar os pretensos avanços que nossos programas insistem em consagrar. Desculpe pelas expressões, mas elas estão poluindo nosso vídeo”, disse Vaz, em e-mail interno, anunciando as medidas.
Surra sem reação
O público foi à catarse quando Laura tomou nada menos que 27 tapas de Maria Clara. Quando recebeu a cena, Cláudia Abreu questionou – com razão – que não seria convincente a vilã apanhar sem reagir. Mas o diretor Dennis Carvalho não deixou que ela fizesse de outra forma.
“Na hora da gravação, pedi para reagir. Quando você apanha, revida! Mas Dennis disse que a vontade do público era ver a Laura apanhando. Ela perdia um dente, ficava desfigurada… Achei que não precisava tanto”, disse Claudia, em entrevista ao jornal “O Globo” em 2017. “De alguma forma, rejeitei a cena antes de gravar. Para mim, uma heroína teria uma atitude diferente”, concordou Malu, na mesma entrevista.
Primeira novela de Roberto Carlos
@loucos.por.rc Relembre a participação especial de Roberto Carlos na novela *Celebridade* (2003), sua primeira aparição em uma trama da TV Globo. O Rei dividiu a cena com Malu Mader maé de zeca (Brunno Abrahão), na novela, ele apareceu no último capítulo, durante o show de Natal da trama. O Rei cantou “Emoções”, uma de suas músicas mais icônicas, em uma cena que foi marcante para o desfecho da novela. Essa participação foi uma das mais memoráveis de Roberto Carlos na TV Globo, reforçando sua presença como ícone da música brasileira em produções da emissora. . . . #robertocarlos#rc#fypシ #fy #reirobertocarlos #acervorc
Roberto Carlos já teve suas músicas na trilha de diversas novelas, mas “Celebridade” foi a primeira que o Rei topou participar em carne e osso. Além de cenas de um show em São Paulo serem inseridas na trama, ele contracena com Malu Mader e Bruno Abrahão, cujos personagens, Maria Clara e Zeca, tiram fotos com o cantor nos bastidores.
Parceria azedou
“Celebridade” foi a última novela de Gilberto Braga que Malu Mader fez. Na biografia “Gilberto Braga – O Balzac da Globo”, de Mauricio Stycer e Artur Xexéo, o motivo é revelado: a atriz, que protagonizou várias tramas do autor, como “O Dono do Mundo” (1991) e “Força de um Desejo” (1999), achava que seus diálogos “pareciam escritos sem gosto e eram repetitivos”.
“Gilberto relatou que as ligações ocorriam tarde da noite e que ele, cansado, autorizou várias vezes Malu a alterar o texto de cenas que seriam gravadas no dia seguinte pela manhã. Gilberto contou que Malu chegava para gravar com Marcos Palmeira, que fazia o papel do fotógrafo Fernando, entregava a nova versão da cena, reescrita por ela, e dizia: ‘A cena agora é essa. Decora aí'”, diz a obra.
Desde então, Malu nunca mais foi chamada para suas novelas seguintes (“Paraíso Tropical”, em 2007, “Insensato Coração”, em 2011, e “Babilônia”, em 2015).
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