Novo álbum do Dalai Lama é refúgio em tempos difíceis
"Inner World" lidera a lista da Billboard com apenas uma semana de lançamento. A ideia surgiu de uma seguidora do líder espiritual do budismo tibetano
Com 42 min e 11 composições, o álbum Inner World, do líder espiritual do budismo tibetano, Dalai Lama, conquistou o primeiro lugar da lista new age da Billboard. Entre os álbuns mais vendidos do mundo, Inner World ocupa a oitava posição.
O lançamento aconteceu há uma semana, dia 6 de junho, data que Tenzin Gyatso (o 14º indivíduo a ocupar esse posto) completou 85 anos de vida. As faixas variam entre meditações, mensagens religiosas e mantras sobre sabedoria, coragem, cura e filhos, que são entoados por sete Budas.
No site do líder espiritual, há um vídeo de divulgação do álbum, em que dalai-lama aponta que sua motivação é “servir o máximo que puder”, apontando que por meio da música pode ajudar pessoas que normalmente não atinge. Assista ao vídeo abaixo:
O site Associated Press (AP) revelou que a proposta para o surgimento do álbum partiu de uma estudante e seguidora de dalai-lama, a Junelle Kunin, em 2015. Junelle deu a sugestão porque queria encontrar músicas que combinassem com os ensinamentos do líder como uma forma de aliviar o estresse. Depois de receber alguns nãos, dalai aceitou a proposta. Inclusive, parte das falas dele no álbum foram extraídas de conversas com Kunin.
Ainda, segundo a AP, as gravações do álbum aconteceram na casa de Dalai Lama, em Dharamsala, na Índia. E Abraham, marido de Junelle ajudou na edição do álbum. Além das músicas, o público que comprar o material ainda recebe um conteúdo explicativo de cada faixa e ilustrações feitas pelas artistas Ella Brewer e Tiffany Singh.
Referência para Meghan Markle
Meghan Markle participou nesta terça-feira (14) do evento Girl Up da ONU, iniciativa para promover as habilidades, direitos e oportunidades das meninas para serem líderes. Em uma conversa por meio da plataforma Zoom, a duquesa de Sussex fez um convite para que as jovens abraçassem cada vez mais a luta em prol da equidade de gênero e raça, mas com um elemento importante: a compaixão, uma das armas de dalai-lama.
“Eu digo para você, continue desafiando, continue empurrando, deixe-os um pouco desconfortáveis. Porque é apenas com esse desconforto que realmente criamos condições para reimaginar nossos padrões, nossas políticas e nossa liderança”, apontou. “Compaixão não significa que não devemos sentir raiva e indignação quando vemos injustiça flagrante ao nosso redor – é claro que deveríamos. Mas eu desafio você a ampliar esse sentimento. O Dalai Lama disse famosa: “A compaixão é o radicalismo do nosso tempo”, comentou Meghan.