8 mães incríveis de séries de TV para inspirar a criação de seus filhos
Determinadas sempre, duronas e divertidas nas horas certas, elas parecem ter algo a nos ensinar o tempo todo.
Relações entre mães e filhos rendem ótimas histórias na cultura pop, e o universo das séries de TV tem plena consciência desse poder – por isso, a maternidade é um assunto recorrente em várias delas, mesmo que não seja o centro da trama. E a melhor parte é que, além de nos deliciarmos com as atrações em si, podemos aproveitar as dinâmicas entre os personagens e delas tirar ensinamentos para nossas realidades.
Selecionamos oito mães incríveis (cada qual com seu mérito individual) de séries de TV que podem ser inspiradoras para seu dia a dia e também para situações pontuais que rolarem em família. Quem sabe você não se anima a (re)ver algumas delas em ação?
Lorelai Gilmore – “Gilmore Girls”
Como foi mãe bem cedo (aos 16 anos), Lorelai (Lauren Graham) é conectada ao mundo de sua única filha, Rory. Por vontade própria, se refugiou para ter e criar a garota sozinha, sem a ajuda dos abastados pais e do namorado, e descobriu em si uma força imensa. Na época em que a série acontece, os perrengues maiores já passaram e ela é dona de uma pousada em uma pequena cidade no interior dos EUA.
Surgem namorados legais ou nem tanto, a relação com os pais esnobes (porém amorosos) se mantém regular e um ou outro problema de trabalho pode aparecer, mas é na filha que Lorelai mantém o foco da vida. Acima de tudo, elas são amigas: fazem noites de filmes e manhãs de cafés juntas, podem se desentender e até brigar de vez em quando, e o amor sempre fala mais alto. Uma relação de cumplicidade como a delas não se desfaz facilmente.
Rochelle – “Todo Mundo Odeia o Chris”
Por trás daquele jeito durão e gritão (às vezes até demais) de Rochelle (Tichina Arnold) está uma mãe que só quer que os filhos andem na linha e aprendam o que é responsabilidade desde cedo. Motivos não faltam: a vida no subúrbio não é exatamente fácil e ela e o marido esperam que Chris e cia. se deem bem na vida. Além de se dedicar às crianças e à casa, Rochelle sempre procura trabalhar, para ter uma realização pessoal. Não consegue nada muito estável, mas tudo bem: ela tem em sua família um porto seguro.
Meredith Grey – “Grey’s Anatomy”
A primeira maternidade foi de coração: Meredith (Ellen Pompeo) teve um encontro de almas com Zola, uma garotinha africana que estava em tratamento nos EUA, e a adotou com Derek. Sem nenhuma experiência, Mer dedicou-se à filha com todas as forças e todo o amor para evitar ser como a mãe ausente e sem carinho que ela própria havia tido. Em seguida veio o filho biológico, Bailey, que manteve a continuidade do amor da família.
Como a vida da cirurgiã não é nada fácil e naquele ponto estava até que muito calma, a terceira filha, Ellis, veio em um momento trágico da vida de Mer: Derek havia morrido e ela levou a gravidez sozinha, assim como a maternidade em si. Três filhos, três circunstâncias completamente diferentes, muito ensinamento de vida. É tanta emoção que nem cabe aqui. Tem que assistir aos episódios de “Grey’s Anatomy” para absorver tudo isso.
Gloria Delgado-Pritchett – “Modern Family”
Uma leoa: talvez essa seja a melhor definição para Gloria (Sofia Vergara). O fato de ter se casado com Jay depois de um bom tempo sendo mãe solteira não mudou em nada o fato de ela segurar com rédeas curtas a educação do filho, por medo de que a cultura americana se sobreponha às suas raízes colombianas. E o mesmo acontece com o caçula Joe: o pai do menino pode ser americano, mas ela sempre fará todo o esforço necessário para que ele se lembre há uma metade latina em seu sangue.
O mais bonito é que Manny e Gloria são amigos, de verdade. A dedicação e o carinho da mãe são reconhecidos pelo adolescente, que às vezes cuida dela – e ela aceita de coração aberto ou com alguns resmungos, como toda boa mãe latina. A maturidade do garoto é uma prova de que toda a proteção dela, no final, vale a pena.
Skyler White – “Breaking Bad”
Enquanto todo mundo presta atenção em Walter White, o professor de química que começa a fabricar metanfetamina para bancar um tratamento de câncer, a mulher dele, Skyler (Anna Gunn), está segurando as pontas na criação do filho e nas crises do marido. É uma mulher forte, totalmente dedicada à família, que aguenta uma barra bem mais pesada do que precisaria – até porque o casamento já estava falido quando veio o furacão da doença, mas ela optou por se manter ao lado do marido (pois “na saúde e na doença”).
Uma personagem bem injustiçada, para falar a verdade: ela merece muito mais reconhecimento do que ser apenas “a mulher do Walter White”.
Elsa Gardner – “Atypical”
Mães de crianças com TEA – transtorno do espectro do autismo – se identificarão demais com Elsa (Jennifer Jason Leigh): ela faz o possível e o impossível para que a vida de Sam seja confortável e que seus direitos sejam respeitados. Uma rocha de mulher, que erra, mas sempre tentando acertar. Humana, humana demais!
Rebecca Pearson – “This Is Us”
Carinhosa, dedicada, paciente até dizer chega e sempre com os conselhos certos para os três filhos. Lendo assim pode até parecer uma meta inalcançável, mas Rebecca (Mandy Moore) é a mãe ideal porque não é perfeita e também escorrega um pouquinho aqui e ali. O ponto interessante é que ela sempre mantém a doçura e o bom exemplo para as crianças. Podemos aprender muito com a postura dela.
Edith Crowley – “Downton Abbey”
Um século atrás, na aristocracia inglesa, era impensável uma mulher não casar e não constituir família. Pois Edith (Laura Carmichael) quebrou as regras e foi mãe solteira. Sim, teve um período de manter isso em segredo, mas ela não aguentou e revelou a verdade a todos, mostrando-se uma mãe muito melhor do que as esnobes de seu convívio, inclusive. O amor de mãe é muito maior do que regras bobas e tradições sem sentido.