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5 motivos para assistir “Thor: Amor e Trovão” nos cinemas

Protagonizado por Natalie Portman e Chris Hemsworth, “Thor: Amor e Trovão” chega aos cinemas na próxima quinta-feira (7)

Por Kalel Adolfo
28 jun 2022, 09h53
Natalie Portman e Chris Hemsworth em "Thor: Amor e Trovão".
Natalie Portman e Chris Hemsworth em "Thor: Amor e Trovão".  (Marvel Studios/Divulgação)
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Assistimos Thor: Amor e Trovão e podemos afirmar: o novo capítulo da saga é extremamente contagiante e descontraído. Com o retorno da vencedora do Oscar Natalie Portman à franquia, o projeto traz Jane Foster e o Deus do Trovão unindo forças para combater “Gorr, o Carniceiro”, vilão assustador que busca dizimar a existência de todo o universo. Complexo, né?

Assim como em Ragnarok, o cineasta Taika Waititi também comanda a direção de Love and Thunder, deixando a sua criatividade hilária brilhar por toda a experiência. Ficou animada? Então confira cinco motivos para assistir a produção:

Humor de Taika Waititi é único

Sem sombra de dúvidas, Taika Waititi possui um olhar apurado para escrever roteiros hilários. Não é à toa que o diretor e roteirista venceu o Oscar por seu trabalho em Jojo Rabbit, obra que reúne os seus melhores atributos cinematográficos. E em Thor: Amor e Trovão, Waititi proporciona uma comédia em seu estilo clássico. Em outras palavras, a produção da Marvel está repleta de acidez e alívios cômicos bem encaixados — que são tão anti-climáticos que se tornam geniais. Ao não se levar tão a sério, a obra escapa da pretensiosidade que assombra tantos filmes do gênero, e apenas diverte o espectador.

Trilha sonora contagiante

Não é de hoje que a Marvel explora grandes canções oitentistas para compor a trilha sonora de seus filmes. Guardiões da Galáxia, por exemplo, se aproveitou dos clássicos de Fleetwood Mac e David Bowie para contrapor o futurismo da trama com um toque nostálgico. Mas é Thor: Amor e Trovão que realmente domina a arte de elevar grandes cenas com a ajuda de hits atemporais do rock.

Aliás, nesta superprodução, o que não falta são hinos dos Guns N’ Roses que fazem o projeto transbordar  energia. Destaque para a sequência de abertura com a atemporal “Welcome to the Jungle”: apesar de ter sido utilizada em milhares de longas-metragens, a canção realmente ganha um sopro de ar fresco ao embalar as batalhas protagonizadas por Thor (Chris Hemsworth).

Jane Foster como nunca vimos antes

Onde quer que esteja, Natalie Portman sempre rouba a atenção. E claro, em Thor: Love and Thunder, isso não seria diferente. No quarto volume da franquia, sua personagem Jane Foster se transforma em “Mighty Thor”, uma espécie de versão feminina do Deus do Trovão.

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A nova abordagem mantém Portman nos holofotes da narrativa, já que suas sequências de combate são de tirar o fôlego. Junte isso ao carisma inerente à artista, e é simplesmente impossível desgrudar os olhos da tela sempre que está em cena. Também é notável que, nesta continuação, os roteiristas se preocuparam em aprofundar a relação de Foster com Thor, tornando a dinâmica da dupla muito mais prazerosa e coerente para o espectador.

A versão rockstar de “Thor”

Chris Hemsworth em
Chris Hemsworth em “Thor: Amor e Trovão”. (Marvel Studios/Divulgação)

É impossível não amar a roupagem rockstar de Thor (Chris Hemsworth) neste filme. Aqui, fica evidente o quanto o ator se divertiu ao mergulhar nesta persona desapegada e rebelde, que combate criaturas alienígenas com coletes de couro, camisetas de banda e bandanas. A leveza e comprometimento do astro acabam fazendo o público abraçar a trasheira sem grandes resistências.

Christian Bale eleva a qualidade do projeto

Christian Bale em
Christian Bale em “Thor: Love and Thunder”. (Marvel Studios/Reprodução)
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Por fim, não podemos deixar de enaltecer Christian Bale, que interpreta o vilão “Gorr, o Carniceiro”. Na trama, o personagem deposita todas as suas esperanças em deuses benevolentes. Mas, para a sua decepção, ele descobre que aqueles que um dia lhe inspiraram paz, jamais estiveram verdadeiramente ao seu lado.

A mensagem — que une temas complexos como frustração, perdão e a potência do amor — se torna realmente eficaz pela performance brilhante de Bale, que consegue humanizar o papel ao transmitir vulnerabilidade e malevolência em doses bem equilibradas.

Portanto, apesar de estarmos falando sobre uma produção de super-heróis, o projeto consegue dar espaço para mensagens importantes florescerem em meio a grandes batalhas estupidamente insanas.

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