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Rachel Jordan

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Referência no mercado de consultoria de imagem, Rachel Jordan é especialista em comportamento profissional e atua como consultora, mentora e palestrante para empresas e pessoas que desejam desenvolver suas habilidades emocionais e alavancar a carreira. Co-autora do Livro À Sua Moda – 4Talks, Rachel também ministra cursos e workshops na área
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É necessário combater o preconceito no ambiente profissional

Embora venha embalado por meio de situações dúbias, o preconceito ainda impera de maneira velada e, muitas vezes aberta, em muitos espaços corporativos

Por Rachel Jordan
Atualizado em 4 Maio 2020, 19h05 - Publicado em 4 Maio 2020, 19h00
Trabalho
 (POJCHEEWIN YAPRASERT PHOTOGRAPHY/Getty Images)
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Parece incrível que em 2020 ainda precisemos falar sobre preconceito, principalmente no ambiente profissional. Mas a verdade é que ele continua vivo em muitas pessoas e, infelizmente, fazendo mal a muita gente.  Embora venha embalado por meio de brincadeiras, piadinhas e situações dúbias, o preconceito ainda impera de maneira velada e, muitas vezes aberta, em muitos espaços corporativos. Nós, mulheres, somos testemunhas dessa história, não é mesmo? Quantas vezes não precisamos nos desdobrar para sermos aceitas, respeitadas e reconhecidas, especialmente num local onde raramente somos vistas como iguais?

O fato é que somos pessoas diferentes, com cultura, religião e educação distintas. Esse fato, usado como atenuante para muitos casos de preconceito, explica, mas não justifica, os constrangimentos cometidos e aceitos em muitos ambientes corporativos até os dias de hoje. Você sabe exatamente o que é preconceito? São opiniões prévias que temos sobre uma pessoa. São os estereótipos que criamos baseados em nossa ignorância. Nem sempre o racismo é intencional. Não raro uma pessoa, por desconhecimento, é preconceituosa e não dá conta de suas atitudes ou gestos.

 A boa notícia é que essa realidade está mudando. As empresas mais conectadas com o mundo moderno já entenderam que diversidade, seja de raça, religião, gênero ou opção sexual, precisa ser aceita e respeitada. Muitas corporações, algumas delas multinacionais, já adotaram em sua estrutura organizacional eventos regulares para discutir diversidade e elegem líderes com inteligência emocional e empatia para atuar no ambiente interno e promover o respeito às diferenças.

Não há dúvidas de que ações como essas são boas estratégias para banir o preconceito do ambiente profissional ou, ao menos, amenizar os efeitos nocivos que ele provoca. De acordo com a nossa Constituição, todos somos iguais perante a Lei, o que nos garante a inviolabilidade do direito à vida, à liberdade, à igualdade e à segurança. Quando essa inviolabilidade é desrespeitada, vivemos uma situação de preconceito.

Então precisamos estar atentas para identificar em que momento e de que forma esse preconceito se manifesta. E, quando isso acontecer, tente resolver a questão de forma equilibrada, inteligente e serena. As estatísticas apontam que a discriminação no ambiente de trabalho está mais ligada ao preconceito de raça e gênero. Basta lembrar que a diferença salarial entre homens e mulheres continua alta. Assim como os cargos de liderança. Muitos postos continuam sendo destinados aos homens. É verdade que já conquistamos muitos avanços, mas estamos longe de derrubar totalmente essa barreira. Os portadores de deficiências físicas também costumam ser alvo de preconceito constante no ambiente corporativo.

Um cuidado importante é, antes de ingressar numa empresa, saber como ela trata a questão da diversidade e que políticas adota para que todos os seus funcionários sejam tratados com respeito e que não sejam vítimas de preconceito. Pode parecer difícil, mas não é bem assim. Num mundo globalizado, se torna muito mais fácil saber qual o perfil de determinada empresa e como seus funcionários se sentem no ambiente profissional. Claro, situações surpreendentes existem em qualquer lugar. Mas, como disse anteriormente, atualmente as empresas mais modernas valorizam o bem-estar de seus funcionários e estão preocupadas em identificar situações preconceituosas com o apoio do RH e de seus líderes.

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Como sabemos, este é um assunto polêmico e amplo. Mas proponho a você alguns caminhos para reconhecer e saber como agir em situações de preconceito no ambiente profissional. Veja as dicas a seguir:

Ambiente positivo

Toda empresa tem pessoas de diversas origens sociais, raciais e culturais. Muitas vezes podemos não nos identificar com o outro ou com seus pensamentos. Realidades diferentes podem acabar criando situações de conflito e de discriminação. Respeite as diferenças, só assim você também será respeitado.

Tratamento diferenciado

Um ato flagrante de discriminação no ambiente profissional acontece quando existe distinção no tratamento e nas oportunidades dadas a um profissional por motivos que passam ao largo de sua competência profissional. Fique atenta e conduza a situação com equilíbrio.

Assédio e discriminação

É preciso não confundir as duas situações. Ambas são práticas reprováveis, mas são coisas distintas. O assédio moral ou sexual pode ser identificado por práticas abusivas que são dirigidas a você e que podem atingir sua integridade psicológica ou física. Enquanto a discriminação, tem como objetivo excluir e afastar você de seu trabalho por meio de situações constrangedoras.

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Promova a diversidade

Ajude a reduzir o preconceito no seu local de trabalho participando de ações de colaboração que tenham como objetivo esclarecer as pessoas sobre o que é o preconceito e como ele fere as pessoas. A pandemia do Coronavírus é avassaladora, mas se existe um lado positivo em tudo isso é a empatia que foi despertada em muitas pessoas. Transfira esse sentimento para o seu ambiente profissional. Se coloque no lugar do outro, pense o quanto é desagradável ser vítima de piadas, brincadeiras sem sentido e de agressões verbais. Promova a diversidade.

Seus direitos

É importante saber identificar uma situação preconceituosa e, principalmente, ter conhecimento dos seus direitos. Racismo é crime inafiançável, consulte a Lei. Dê seu apoio a quem foi alvo de preconceito. Se você é uma líder, cheque os fatos, procure administrar a questão primeiro com os envolvidos. Seja equilibrada e haja com inteligência emocional. Estimule o tratamento de igualdade e inclusão na sua equipe.

Preparada para agir

Ao perceber que será vítima de um comentário maldoso ou discriminatório, se antecipe a ação do outro e reaja. Muitas mulheres trabalham em ambientes extremamente masculinos. Procure se impor e multiplique ações contra o preconceito.

Em tempos de isolamento, não se cobre tanto a ser produtiva:

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