Tarô: entre 28/11 e 4/12, energia é de equilíbrio e tomadas de decisão
Justiça é a carta da semana, trazendo a necessidade de pesar as coisas na balança, avaliar opções futuras e fazer escolhas de uma forma mais madura
E não é que chegamos ao final do ano?! Para a maioria de nós, inevitavelmente, é um momento para reavaliarmos e refletirmos sobre o que realizamos ao longo dos últimos doze meses e fazermos uma profunda autoanálise. O que deu certo? O que deu errado? O que foi bom? O que foi ruim?
Não é por acaso que a carta de tarô da semana é a da Justiça. Com esta energia, vamos sentir a necessidade de pesar as coisas na balança a fim de avaliar opções futuras e fazer escolhas de uma forma mais madura e equilibrada, sem nos deixar abater ou levar pelas emoções.
Na figura que representa a Justiça, ela está sentada em frente a uma cortina roxa, que serve para cobrir as “intenções” do Universo, e se posiciona entre dois pilares, semelhantes aos que emolduram as cartas da Papisa e o Papa, que simbolizam equilíbrio, lei e estrutura. Ela segura uma espada na mão direita, mostrando a mentalidade bem ordenada, se referindo também à nossa capacidade de força e retidão. A espada aponta para cima, expressando uma decisão firme e final. A lâmina de dois gumes significa que nossas ações sempre trazem consequências, visto que é uma arma que serve tanto para castigar aqueles que fizeram mal quanto para trazer justiça aos que praticam o bem. A balança em sua mão esquerda mostra que a intuição deve equilibrar o pensamento lógico e é um símbolo de sua imparcialidade.
Essa ilustração da justiça se diferencia da popular representação da deusa Têmis com os olhos vendados, que carrega a ideia de que a justiça é cega para não fazer distinção entre aqueles que estão sendo julgados. No tarô, ela é retratada sem a venda e olha de volta nos olhos de quem a olha em uma indicação simbólica de que a pessoa precisa primeiramente olha para dentro de si mesma e se autojulga, antes de procurar corrigir alguém. Afinal de contas, “a justiça mais feroz que existe é a consciência”. Devemos, de fato, assumir a responsabilidade e ter a coragem para aplicar a justiça em nós mesmas, antes de aplicá-la nos outros. Não faça aos outros aquilo que não gostaria que fizessem com você, não é mesmo? Portanto, aproveite e faça uma autorreflexão (sem sofrer ou se punir, por favor!). Procure não se vitimizar ou julgar os outros tão duramente. “Não julguem e vocês não serão julgados. Não condenem e não serão condenados. Perdoem e serão perdoados” (Lucas 6:37). Lembre-se: quando apontamos o dedo para condenar alguém, outros três apontam para nós mesmas.
Uma ótima coisa sobre esta carta é que ela sempre traz um resultado justo para todos os envolvidos seja no âmbito pessoal, social, profissional e até no divino! Isso geralmente também é um presságio favorável se você estiver participando de uma disputa judicial. “A justiça tarda, mas não falha.”
Este arcano tem uma forte ligação com a Lei do Retorno, ou seja, o bem e o mal que foi feito sempre retorna ao ponto de origem: você. Como na letra da música “Boomerang Blues” do Legião Urbana: “Tudo o que você faz um dia volta pra você. E se você fizer o mal, com o mal mais tarde você vai ter de viver.”
De fato, a carta da Justiça representa causa e efeito e, portanto, se concentra em corrigir nossos erros, obter o que nos é devido e os resultados karmicos (bons e ruins) das nossas ações.
Este arcano muitas vezes aparece quando você precisa fazer uma escolha importante com potencial para repercussões em longo prazo. Portanto, este é um bom momento para pensar nas suas resoluções de ano novo a fim de começar bem 2023. Com a carta da Justiça, certamente suas decisões serão acertadas!
Boa semana e muita luz,
Cris Paixão.