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Tarô

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Ana Cristina Paixão é publicitária com pós-graduação em Marketing, mas foi no universo da terapia holística, especialmente no tarô, que encontrou sua verdadeira vocação. Após estudar com Adriana Kastrup, especializou-se no tarô divinatório, aprofundando seus conhecimentos e expandindo sua prática nesse campo. Atualmente, oferece consultas online por meio do site: adrianakastrup.com.br. Para acompanhar seus conteúdos, siga-a no Instagram (@anacristina.paixao.tarot).

Tarô da Semana: Carta da Papisa abre portal de intuição de 12 a 18/5

Sob a influência da Papisa, somos convidadas a desacelerar, silenciar o ruído externo e mergulhar em nossa própria sabedoria

Por Cris Paixão
12 Maio 2025, 07h00
Confira o tarô da semana entre os dias 12 e 18 de maio
Confira o tarô da semana entre os dias 12 e 18 de maio  (Freepik/Reprodução)
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Este é um momento de escuta interior, de confiar na intuição e permitir que os instintos nos conduzam com calma e clareza. Ela nos lembra que as respostas já habitam em nós — basta acessá-las com serenidade e atenção.

Tempo de Intuir, Não de Agir

Nesta semana, a carta da Papisa nos convida a confiar na sabedoria interior e na intuição. Ela simboliza a importância de confiar no nosso instinto, sabendo que, muitas vezes, a passividade é necessária para que as coisas aconteçam no seu tempo certo.

Ao invés de forçar situações, a Papisa nos ensina a esperar com serenidade, respirar e confiar que tudo se alinhará para o nosso bem. É um momento de confiança profunda, onde sabemos que, mesmo sem agir, tudo está se encaminhando da melhor forma.

Papisa representa a intuição

No Tarô, a Papisa representa a intuição, o mistério e a sabedoria do mundo interior. Conectar-se com sua energia pode ser um gesto profundamente transformador. Ela nos lembra que as respostas mais verdadeiras não estão no ruído do mundo externo, mas no recolhimento e na quietude da alma. No silêncio do inconsciente, onde habitam os mistérios inalcançáveis à lógica racional, a carta da Papisa observa em quietude.

Ela é a guardiã dos véus, aquela que conhece os ciclos ocultos da alma e não se apressa em revelar o que ainda precisa amadurecer na escuridão fértil.  Este arcano representa a sabedoria intuitiva, o conhecimento sagrado que só se revela através da escuta interior, da contemplação e da conexão com os mundos sutis.

Na ilustração da carta, a Papisa costuma ser retratada vestida com tons lunares e sentada entre duas colunas — símbolos do limiar entre o visível e o invisível.

A Carta da Papisa no tarô.
A Carta da Papisa no tarô. (Reprodução/Reprodução)
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Em suas mãos, ela segura um livro fechado, que só se abre àquelas pessoas dispostas a mergulhar em si mesmas com honestidade e entrega. A carta nos fala de uma pausa gestacional, da necessidade do silêncio para que ideias, emoções e curas possam germinar antes de vir à luz. Ela é a mãe arquetípica do inconsciente, a mestra dos sonhos e da intuição, a guardiã dos segredos da alma.

A Papisa e a Lua Cheia em Escorpião: O Mistério da Alma e o Portal do Renascimento

A Lua Cheia em Escorpião marca um período de profunda transformação, introspecção e renascimento. Escorpião, signo conhecido por sua intensidade e sede de verdade, nos convida a liberar o que já não nos serve mais, trazer à tona emoções ocultas e semear intenções que estejam verdadeiramente alinhadas com nossos desejos mais autênticos.

A Lua Cheia representa o ápice do ciclo iniciado na Lua Nova — é quando tudo chega ao seu clímax e se torna visível. Sua energia favorece a produtividade, a clareza e a percepção. É um momento em que você pode enxergar com mais nitidez os frutos do que foi semeado, ganhando impulso para agir com mais confiança e propósito.

A harmonia e o equilíbrio que esse período traz ajudam a integrar intenções e resultados, revelando o que precisa ser ajustado — ou, ainda melhor, celebrado.

Hora de revisar suas escolhas com sinceridade

A mensagem é clara: ao encarar com honestidade aquilo que precisa ser revisto e transformado, abrimos caminho para conquistas mais autênticas e duradouras.

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Esta lunação tem uma intensidade singular, coincidindo com o festival de Wesak — momento sagrado em que, segundo tradições espirituais, o Buda teria alcançado a iluminação e, anualmente, suas bênçãos descem à Terra em forma de luz, compaixão e sabedoria. É considerada uma das luas mais potentes do ano para despertar espiritual, cura profunda e renascimento interior.

Neste período, somos convidadas a silenciar e abrir espaço interno para acolher a poderosa energia de transformação que se derrama sobre nós. Como a Papisa, que se recolhe em contemplação para escutar os sussurros do invisível, também nós podemos nos beneficiar ao desacelerar, meditar e nos conectar — mental, emocional e espiritualmente — com esse fluxo sutil e profundo.

Receber essa energia não exige esforço, mas sim disponibilidade: basta estar receptiva e atenta aos movimentos do próprio mundo interior.

A conjunção simbólica entre a Papisa e essa Lua Cheia em Escorpião é poderosa e reveladora. Ambas representam portais: a Papisa, um portal interno, silencioso, que nos leva ao saber oculto de nossa alma; a Lua Cheia em Escorpião, um portal emocional, que nos convida a mergulhar nas águas profundas da psique para que possamos limpar, curar e renascer. 

Escorpião é o signo das sombras, da transmutação, dos processos de morte simbólica. E, quando a Lua — esse espelho emocional — atinge sua plenitude nesse signo, ela lança luz sobre tudo aquilo que está escondido: sombras, medos, traumas, desejos recalcados, mágoas não digeridas. Ela nos impele, com firmeza — mas também com um profundo potencial de cura — a encarar o que evitamos, a sentir o que negamos, a transformar o que ainda nos prende.

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É nesse processo que a presença da Papisa se faz essencial. Pois ela nos ensina a não reagir com impulsividade, mas sim a acolher. A observar sem julgamento. A recolher-se em sabedoria antes de agir. Ela nos lembra que há uma inteligência no silêncio, uma força na quietude, uma cura que nasce da escuta profunda — especialmente quando as emoções vêm à tona com tamanha intensidade, como acontece nas luas escorpianas.

Esse movimento se intensifica com o aspecto tenso entre Mercúrio e Plutão, que pode fazer emergir pensamentos obsessivos ou uma tendência a ruminar o passado. É preciso cautela: o momento pede discernimento mental, canalização consciente da energia psíquica e escolha por caminhos mais construtivos. Aqui, mais uma vez, a Papisa se faz presente como guia. Ela ensina que há sabedoria no recolhimento e poder na escuta interna. 

Quando a ansiedade toma conta, ela embaralha sua percepção e faz parecer que o medo é o único guia. Mas o medo é barulhento, instável — um véu fino que tenta esconder o que você já sabe. Seus instintos não gritam, eles sussurram com clareza e firmeza. Para ouvi-los, é preciso aquietar a mente e voltar-se para dentro. Lá, no centro do seu ser, mora uma sabedoria tranquila que sabe exatamente o que fazer. Confiar nela é um ato de coragem — e de verdade.

Neste Wesak, somos convidadas a praticar o que a Papisa representa: a reverência pelo mistério, a humildade diante do que não se compreende de imediato, a entrega aos processos internos que não se apressam. Através dessa união simbólica entre a carta do Tarô e o céu do momento, nasce um chamado para a meditação, para o silêncio sagrado, para a escuta da alma.

Aqui estão algumas formas pelas quais a carta da Papisa pode nos guiar no caminho da autotransformação:

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  • Cultive o silêncio e a reflexão. A Papisa nos convida a nos afastar do ruído externo e das distrações cotidianas. É um chamado para mergulhar no que está além da superfície e aprender a confiar na própria intuição, desenvolvendo uma escuta mais profunda de si mesma.
  • Enfrente suas sombras. Medos, inseguranças e emoções reprimidas fazem parte de nós e, muitas vezes, tentamos ignorá-las. A Papisa orienta o trabalho de sombra — um processo de explorar esses aspectos ocultos com compaixão, compreensão e perdão, permitindo a verdadeira cura interior.
  • Acolha o mistério. Nem tudo precisa ser compreendido de imediato ou explicado pela lógica. A energia da Papisa nos ensina a soltar o controle, a abrir mão da necessidade de respostas prontas e a confiar no fluxo da vida. Transformar-se é, também, entregar-se ao desconhecido.

O que significa a Lua Cheia em Escorpião — sob o olhar da Papisa

Regida pelo elemento água e por Plutão, planeta das profundezas e da transformação, a energia de Escorpião nos convida a mergulhar nas emoções mais intensas e ocultas. Essa Lua Cheia nos lembra que somos alquimistas: temos o poder de transmutar sombras em luz, dor em sabedoria, tensão em serenidade.

Mas para isso, é preciso coragem para sentir. E é aqui que a Papisa se aproxima, silenciosa e sábia. Essa carta do Tarô, símbolo do inconsciente e da escuta interior, nos guia nesse processo de transformação emocional. A Papisa não age com pressa. Ela observa, acolhe e guarda o que ainda precisa amadurecer no escuro — exatamente como fazem as águas profundas de Escorpião.

A Lua Cheia em Escorpião nos pede para silenciar a mente lógica e abrir espaço para que sentimentos não resolvidos possam emergir. A Papisa nos ensina a não fugir deles, mas sim a aceitá-los com compaixão. 

Esse é um momento de revelação. Sob o brilho intenso desta lunação, nossas máscaras caem, memórias reprimidas podem ser ativadas e emoções há muito esquecidas pedem atenção. A energia escorpiana nos coloca frente a frente com o que somos por dentro, e a Papisa nos oferece o templo interior onde esse encontro pode acontecer com segurança e sabedoria.

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Essa aliança simbólica entre a Lua Cheia em Escorpião e a Papisa nos convida a parar, sentir, meditar — e confiar no que emerge. Não podemos mais mentir para nós mesmas. Mas também não precisamos reagir de imediato. Como ensina a Papisa, há força no recolhimento e cura no silêncio. E como disse Santo Agostinho: “Se você está em silêncio, fique em silêncio por amor. Se você fala, fale por amor.”

O início do pontificado de Leão XIV, papa agostiniano de perfil moderado e discreto evoca a energia arquetípica da Papisa: sabedoria silenciosa que emerge do mistério para conduzir a Igreja Católica com profundidade, intuição e discernimento espiritual. Ao afirmar ‘Sou um filho de Santo Agostinho’, Leão XIV sinaliza um tempo de interioridade e reflexão, em que fé e razão caminham entrelaçadas. 

Sob a Lua Cheia em Escorpião, seu papado nasce com a marca da transformação. É um início que promete revelações, limpeza espiritual e uma fé mais profunda, enraizada na coragem de encarar verdades ocultas e promover mudanças estruturais.

Conclusão

Que possamos atravessar essa Lua como aprendizes atentas da nossa própria alma, guiadas por sua luz e pela sabedoria serena da guardiã dos mistérios.

A Papisa nos lembra que a transformação verdadeira é um processo lento e silencioso, que exige paciência, entrega e confiança. Ao nos sintonizarmos com sua energia, nos aproximamos do nosso eu mais autêntico — e, a partir desse lugar, as mudanças necessárias acontecem de forma mais natural e profunda.

As revelações trazidas por esse período podem provocar reações emocionais intensas e até nos lançar em espirais de autocrítica. Mas quando nossas sombras vêm à tona, o mais sábio é acolhê-las com compreensão. É por meio do amor, da compaixão e da aceitação que elas deixam a escuridão e se aproximam da luz.

Este é um momento poderoso para o trabalho com a sombra e a transformação que ele proporciona. Tudo começa com a disposição de olhar para dentro e reconhecer quem realmente somos. Escorpião nos lembra que aquilo que está oculto ainda exerce influência sobre nós — mesmo que não percebamos. Ao encarar medos, gatilhos e padrões inconscientes, cortamos os fios que nos controlam e recuperamos o poder sobre nossa vida.

Que cada uma de nós possa, como a Papisa, sentar-se entre os véus do mundo externo e interno e permitir que, sob a luz intensa da Lua Cheia em Escorpião, as emoções represadas encontrem vazão e propósito. Que esse seja um tempo de cura, de renascimento emocional e de reconexão com a própria sabedoria. Como disse Steve Jobs, “Tenha coragem de seguir o que seu coração e sua intuição dizem. Eles já sabem o que você realmente deseja. Todo resto é secundário.”

Uma ótima semana e muita luz,

Ana Cristina

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