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Stéphanie Habrich

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Stéphanie Habrich é CEO da editora Magia de Ler, apaixonada pelo mundo da educação e do jornalismo infantojuvenil. Fundadora do Joca, o maior jornal para adolescentes e crianças do Brasil e do TINO Econômico, o único periódico sobre economia e finanças voltado ao público jovem, ela aborda na coluna temas conectados ao empreendedorismo, reflexões sobre inteligência emocional, e assuntos que interligam o contato com as notícias desde a infância e a educação, sempre pensando em como podemos ajudar nossos filhos a serem cidadãos com pensamento crítico.

Um olhar realista para o fundo do poço

Superar as adversidades depende da nossa abertura para nos adaptarmos aos caminhos que a vida nos apresenta

Por Stéphanie Habrich
24 jan 2025, 18h00
Como lidar com momentos difíceis na vida
Às vezes, a flexibilidade mental é a melhor saída para os momentos de crise.  (Freepik/Reprodução)
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“O fundo do poço é um convite da vida para desenvolver novas habilidades”. Essa foi a frase que ouvi da minha amiga especialista em comportamento humano, Ana Raia, no final do ano passado. Estávamos em uma conversa sobre como nos planejar para 2025 e acabamos comentando sobre o que sentimos quando passamos por um momento difícil.

O que Ana falou me tocou demais. “Os desafios e os obstáculos são inevitáveis, a dor é inevitável, mas o sofrimento não”. Essa verdade é forte e pode soar otimista demais quando estamos passando por uma crise. É difícil ouvir que estamos optando pelo sofrimento.

A realidade é complexa. Quando enfrentamos uma situação difícil – seja uma separação, perda de emprego ou outro revés – nosso cérebro naturalmente se concentra no negativo. É um mecanismo de sobrevivência que nos faz analisar obsessivamente o que deu errado, como poderíamos ter evitado, o que perdemos.

Os pensamentos negativos formam um loop que drena nossa energia e criatividade. “É como se estivéssemos viciados no sofrimento”, diz Ana. Não é uma questão de escolhaé um padrão cerebral que precisa ser ativamente interrompido. E isso só pode ser feito se formos capazes de enxergar algo positivo que as dificuldades nos trazem. 

Quando estamos num momento ruim, no meio de uma crise, somos forçados a desenvolver novas habilidades. Não porque seja um “presente do universo”, mas por pura necessidade de sobrevivência.

É como estar em uma situação em que você precisa aprender a nadar – ou nada, ou afunda. É aí que crescemos. O desenvolvimento dessas habilidades não é automático, ele exige uma adaptabilidade de nossa parte. Precisamos estar abertos para o novo e para o que a vida nos apresenta. 

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Abra mão do controle

Um dos maiores obstáculos na superação de crises é nossa obsessão por controle. Planejamos meticulosamente nossas vidas e, quando algo sai do script, entramos em parafuso.

A verdade é que o controle que julgamos ter é em grande parte ilusório. “É importante ter clareza de objetivos, mas se você está em movimento e a vida te oferece um outro caminho que faz mais sentido, é preciso tomar cuidado para não ficar rígida no objetivo que se colocou”, diz Ana. 

“O mais importante é você se colocar em movimento, em direção à realização dos teus objetivos, porque a rigidez no mundo em constante mudanças é tóxica. Se seu objetivo é subir o Kilimanjaro, mas por algum motivo, os sinais da vida apontam para um caminho diferente, por que não se abrir para o novo?”, questiona.

Segundo Ana, o inédito só aparece se abrirmos mão do controle. “Sa pessoa está muito no controle, a vida não consegue se apresentar e o ineditismo e o mistério não acontecem”.

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A solução não está em “confiar no universo”, mas em desenvolver flexibilidade mental. Ter objetivos é fundamental, mas é igualmente importante reconhecer quando é hora de ajustar a rota. 

O processo de sair de uma crise não é linear nem rápido. Também não se trata de colorir o fundo do poço, mas sim de entender que, já que estamos lá, podemos usar a experiência para desenvolver ferramentas que nos tornarão mais resilientes.

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