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Stéphanie Habrich Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO

Stéphanie Habrich é CEO da editora Magia de Ler, apaixonada pelo mundo da educação e do jornalismo infantojuvenil. Fundadora do Joca, o maior jornal para adolescentes e crianças do Brasil e do TINO Econômico, o único periódico sobre economia e finanças voltado ao público jovem, ela aborda na coluna temas conectados ao empreendedorismo, reflexões sobre inteligência emocional, e assuntos que interligam o contato com as notícias desde a infância e a educação, sempre pensando em como podemos ajudar nossos filhos a serem cidadãos com pensamento crítico.
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O que a limpeza dos armários tem a ver com a sua mente

Manter certos objetos em casa pode bloquear ou até mesmo prejudicar o fluxo energético de nossas vidas

Por Ste
Atualizado em 5 jan 2023, 18h50 - Publicado em 27 dez 2022, 15h42

Tenho um costume antigo de fazer uma checagem periódica em minha casa, com o intuito de doar o que não tem mais utilidade para mim. Não sei dizer desde quando cultivo essa prática, mas percebo que ao longo dos anos ela se intensificou, especialmente com relação às minhas roupas. Sempre que compro ou ganho algo novo já fico em busca de um item do qual posso me desfazer para dar lugar ao novo que está chegando.

Faço isso porque me faz muito bem e organiza a minha cabeça. Quando o meu armário ou quando as coisas em casa não estão em ordem, me gera uma perturbação e um grande desconforto. Já ao doar os objetos e roupas que não uso mais, fico com a sensação de que abri espaço em minha mente.

Não tenho um ritual ou dia marcado para fazer essa limpeza. É um processo constante. Se vejo em meu guarda-roupa algo que eu não uso há muito tempo, penso: “por que eu vou ficar com isso? Certamente há outra pessoa que pode aproveitar essa peça muito mais do que eu”.

O mesmo vale para outros lugares da casa. Não gosto de deixar objetos quebrados, eletrônicos que não funcionam ou lâmpadas queimadas. Isso dá um ar de desleixo e minha impressão é que o ambiente fica mais pesado. Quando a casa está limpa, eu fico mais feliz. Ainda que eu faça isso de forma muito intuitiva, sempre acreditei que devia haver uma explicação mais embasada para esta sensação de leveza que o desapego nos traz. Curiosa, decidi ouvir especialistas que pudessem me falar mais a respeito.

Segundo Cris Bevilaqua, consultora de Feng Shui com cristais, nossa casa é um reflexo de todas as áreas de nossa vida. Por isso, deixá-la bagunçada ou acumular objetos, ainda que seja em um só cômodo, pode afetar diferentes área de nossa vida, como financeira, social, saúde e relacionamento. “Na nossa casa o local do trabalho e do sucesso ficam em cantos opostos, mas são complementares. Se alguém tem a parte do trabalho arrumada, mas o ponto do sucesso está bagunçado, ela provavelmente trabalha muito, mas não avança, o sucesso não acontece”, diz Cris.

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Kelly Curcialeiro, terapeuta de ambientes, me falou da importância dessa prática para deixar a energia fluir. “Quando você limpa a casa e deixa somente o essencial é impressionante a mudança que acontece na sua vida. Você se sente melhor, as coisas ficam mais bem acomodadas, você tem uma sensação de fluidez e ainda abre espaço para o novo em sua vida”, afirma.

Virada de ano é momento propício

Este período de virada do ano é bem convidativo para arregaçar as mangas e mandar ver na limpeza. E tem um motivo para isso.
Segundo Cris, dezembro representa um final do ciclo. “O dia 1º de janeiro é o dia da Confraternização Universal. Independentemente de raça ou credo, as pessoas comemoram essa data do calendário, o que faz deste momento um marco energético muito forte”, diz.

Sendo assim, porque não aproveitar a data para se desfazer daquilo que não usamos mais? “Com este ato, mandamos para nosso
subconsciente o seguinte recado: não vou levar nada que não me sirva para o próximo ano. Vou começar o novo ciclo somente com o que importa”, diz Kelly.

O que merece ir embora

No meu caso, eu não tenho um método ou uma regra para me desfazer das coisas. É tudo muito intuitivo. Mas perguntei a ela se
havia alguma forma mais correta de fazer isso. Ambas disseram que há alguns itens que são unanimidade na lista dos que precisam ser descartados:

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  • Objetos quebrados: eles mandam para o nosso subconsciente uma mensagem de escassez. Se você vibra na escassez, o universo vai te mandar escassez e não prosperidade”, diz Kelly. Eletrônicos que não funcionam também merecem uma
    avaliação. Se podem ser consertados, não perca tempo. Mas se não estão sendo usados por falta de utilidade, doe imediatamente.
  • Flores secas e murchas também não cumprem o seu papel de deixar o ambiente mais bonito e harmonioso. O melhor a fazer é se livrar delas.
  • Relógio parado na parede pode fazer sua vida ficar estagnada. Troque a pilha, dê corda ou mande para o conserto o mais
    rápido possível. Se ele deixou de funcionar definitivamente, descarte.
  • Espelho quebrado, nem pensar. Segundo as especialistas, os espelhos funcionam como um portal energético. Se estão
    quebrados, podem comprometer muito o fluxo energético da casa e, consequentemente, de nossas vidas.
  • Fotos de pessoas que faleceram não devem ficar expostas em casa. Melhor deixá-las em álbuns ou numa caixa de lembranças.
  • Exames médicos antigos. Basta guardar o mais recente para que o seu médico tenha uma base de comparação. Não precisa guardar o histórico completo da última década.
  • Alimentos, medicamentos e cosméticos fora da data de validade também devem ser eliminados. Mas lembre-se de fazer o descarte da forma correta, para não prejudicar o meio-ambiente.

Depois de fazer essa limpeza, Kelly sugere fazer uma faxina energética. “Coloque num balde com água um pouco de sal grosso,
anil e cânfora (que podem ser comprados na farmácia). Misture tudo e passe um pano de dentro para fora da casa mentalizando que todas as memórias estão sendo liberadas. Depois acenda um incenso ou pau santo pensando nas coisas boas que quer atingir no próximo ano”.

Além da questão energética, que é fundamental, fazer essa limpeza traz a vantagem adicional de deixar a casa mais bonita. “É
comprovado que as pessoas que convivem com o belo são mais felizes. A beleza tem uma frequência energética mais alta”, diz Cris Bevilacqua. “Tenha carinho maior pela sua casa, porque isso vai se refletir em todas as áreas da sua vida”, finaliza Kelly.

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