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Stéphanie Habrich

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Stéphanie Habrich é CEO da editora Magia de Ler, apaixonada pelo mundo da educação e do jornalismo infantojuvenil. Fundadora do Joca, o maior jornal para adolescentes e crianças do Brasil e do TINO Econômico, o único periódico sobre economia e finanças voltado ao público jovem, ela aborda na coluna temas conectados ao empreendedorismo, reflexões sobre inteligência emocional, e assuntos que interligam o contato com as notícias desde a infância e a educação, sempre pensando em como podemos ajudar nossos filhos a serem cidadãos com pensamento crítico.

Meu desejo para as mulheres daqui a 59 anos

Assim como aconteceu com Hedy Lamarr, mulheres continuam recebendo negativas sem sentido. Espero que a verdadeira igualdade seja alcançada

Por Stéphanie Habrich Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
26 out 2020, 09h10
A nova lei prevê que é obrigatória a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens, para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função
A nova lei prevê que é obrigatória a igualdade salarial e de critérios remuneratórios entre mulheres e homens, para a realização de trabalho de igual valor ou no exercício da mesma função (Burak Karademir/Getty Images)
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Quando fui convidada para escrever este texto, estava terminando de ler a biografia de Hedy Lamarr. Nascida Hedwig Eva Maria Kiesler na Viena de 1914, Hedy fazia parte de uma família de classe média, filha de judeus.

Casou-se com um fabricante austríaco de armas e munições que tinha como cliente o partido Nazista. Alguns anos depois, fugiu de casa e do país, migrando para os Estados Unidos, onde se tornou atriz em Hollywood. Sua beleza serviu como inspiração para Walt Disney criar a Branca de Neve, em 1937.

Durante a Segunda Guerra Mundial, ela desenvolveu, junto ao compositor e inventor George Antheil, um sofisticado aparelho de interferência em rádio para despistar radares nazistas, patenteado em 1940 sob seu nome de nascimento.

Dois anos depois, a dupla submeteu o método ao Departamento de Guerra dos EUA, que recusou a invenção. Argumento oficial? Parecia complicado demais. A verdade? Segundo historiadores, o fato de ter sido ideia de uma mulher.

O projeto ficou “na gaveta” até 1962, quando, vencida a patente, passou a ser usado por tropas dos EUA em Cuba. E não foi creditado à Hedy até 1997. A invenção é simplesmente a tecnologia que serviu de base para a criação de telefones celulares e para as tecnologias de bluetooth e Wi-Fi.

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Fico imaginando se o curso da guerra seria alterado caso Hedy tivesse sido reconhecida por sua mente brilhante – e não somente pelo rosto bonito. Décadas se passaram e as negativas que recebemos, como mulheres, seguem existindo. Espero, de todo coração, que em 59 anos a verdadeira igualdade seja alcançada.

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