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Sofia Menegon

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Sofia Menegon é feminista, idealizadora da podcast Louva a Deusa e consultora em relacionamento e sexualidade

Será que sou bissexual?

A descoberta da sexualidade na vida adulta

Por Sofia Menegon
18 abr 2024, 17h00
será que sou bi?
Você já teve a dúvida? A resposta já está dentro de você (Westend61/Getty Images)
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Será que sou bi? No fundo, a gente sempre sabe. Mas como ninguém, ou muito pouca gente, fala sobre, como não nos foi ensinado que era possível e permitido, como ouvimos por muito tempo que era só uma traquinagem juvenil, guardamos esse segredo a sete chaves e a chave em qualquer canto daquele quarto cheio de roupas espalhadas, diários surrados e a cama por fazer.

Aí, no auge da vida adulta, quando tudo parece seguir o script perfeito, o frio na barriga. O coração que dispara. E a dúvida: será que eu sou bissexual

Eis que nos colocamos, quase num ato de desespero, a buscar a chave pelo quarto que agora está encaixotado no armário da bagunça. Coisa demais, poeira demais, tempo demais. Como saber então?

Reencontrar um pedacinho que ficou soterrado por tanto tempo é um trabalho para corajosas. Demanda tempo e determinação. É preciso estar disposta a se se olhar e, então, olhar para o mundo com outros olhos. Ou os mesmos, mas agora com maior nitidez. Mas a pergunta que leva a resposta é mais simples do que se possa imaginar.

Como saber se sou bissexual?

Se você já sentiu atração romântica, afetiva e/ou sexual por mais de um gênero, independente de proporção, tempo ou se isso levou a algum tipo de desdobramento, a resposta é sim.

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Ou seja, já gostou? Já desejou? Já sentiu um negocinho? Ainda que nunca tenha dado vazão, ainda que não seja igual a como se sente sobre outro gênero, ainda que não seja na mesma intensidade ou ao mesmo tempo, sim. Você é bi.

Mas e se eu não tenho certeza se já senti?

Talvez você já tenha ouvido falar em heterosexualidade compulsória. Desde o momento em que nascemos, somos socializadas para atender uma expectativa social: a heterosexualidade. Essa socialização resulta da imposição de uma série de desejos, comportamentos e pactos que não dão margem, sequer, para a possibilidade de não nos encaixarmos nesse padrão.

E quando não é possível ser outra coisa, talvez fique mesmo difícil ter certeza. Então, resta uma alternativa: se permitir descobrir. E isso não significa sair beijando outras mulheres por aí, necessariamente. Pode ser mesmo um exercício de observação mais íntimo e particular.

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Bissexual ou pansexual?

Esse é mesmo um assunto para outro texto, mas, quando falo em bissexualidade, estou falando sobre um termo guarda-chuva que abrange diversas outras orientações sexuais, não monocentradas, como a pansexualidade

Sou bi, e agora?

Agora você pode decidir seguir a vida como bem entender. Não, você não precisa postar no Instagram, anunciar para a família, sair do armário, se não quiser. Costumo dizer que nenhum hétero jamais saiu do armário, então, por que a gente teria de fazê-lo? 

Assim como a decisão de fazer ou não um anúncio, vivenciar ou não experiências com outros gêneros é uma escolha particular. Ter se relacionado romanticamente ou sexualmente com mais de um gênero não deve ser critério de validação da sua orientação sexual.

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Então, respira, toma seu tempo e segue como o coração mandar e a razão der conta de lidar. 

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