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Noéle Gomes

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A colunista Noéle Gomes reflete sobre ancestralidade, autoconhecimento e psicanálise.

O chamado da Suficiência

Em tempos onde a exaustão é aplaudida e onde a produtividade das 20 horas úteis é exaltada, saber o que nos é suficiente é quase um privilégio

Por Noéle Gomes
6 set 2023, 05h06
suficiência
A suficiência nos preenche da gente mesma e não há nada mais bonito do que isso (Guilherme Almeida/Pexels)
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Dia desses, pensando na grandiosidade da vida, me questionei sobre o poder de ser suficiente e do quanto estamos em busca de mais afazeres, recursos e amores desde tempos ancestrais.

Você sabe o que é suficiente para você? Desde recursos financeiros até amigos? De sonhos e metas aos livros? Pois bem, hoje eu quero te convidar a questionar.

Passamos uma vida nos sentindo insuficientes, insatisfeitas e até mesmo impostoras, se deixar passaremos todos os dias da nossa vida nessa busca incessante por algo a mais, algo que nos falta, mas será que falta mesmo?

Dentro das filosofias ancestrais já temos tudo, já nascemos com tudo que é necessário e o proposito seria sustentar nossos dons, qualidades e partilhar nossos talentos amadurecendo nossas fragilidades e lidando com nossas vulnerabilidades, não seria sobre o que buscar e sim como sustentar.

É uma visão diferente, é uma visão onde o centro não é o que nos falta, sendo assim, não haveria busca. Nesta visão ancestral, o nosso centro é a prosperidade e se eu escolho e tomo decisões a partir da visão de que eu já tenho tudo, o que me resta é pensar e agir para sustentar e partilhar.

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Eu tenho pensado muito na suficiência da vida e te convido a fazer o mesmo, pois em tempos onde a exaustão é aplaudida, onde a produtividade das 20 horas uteis é exaltada, saber o que nos é suficiente é quase um privilégio.

Ao olhar para esse mundo e para essa nova visão, que não é nova, é ancestral, me recordo da minha avó paterna, a Dona Eroína Isabel, que todas as tardes, após o cochilo do almoço, sentava no alpendre para tomar sol e respirar, observava a rua, conversava com quem passava e sem pressa viveu 94 anos, satisfeita com a vida que viveu e vivia, se sentindo suficiente no que era boa, eu nunca vi minha avó buscar o impossível, mas eu sempre a vi vendo o possível para ela e o que a deixava feliz.

A suficiência nos preenche da gente mesma e não há nada mais bonito do que isso.

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