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Denise Steiner

Por DERMATOLOGIA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp

Por que surgem manchas na pele e como tratá-las?

A dermatologista Denise Steiner explica que as manchas na pele são resposta às agressões sofridas pela radiação

Por Denise Steiner
14 out 2021, 17h00
melasma
Melasma é uma mancha marrom sem delimitação, que aparece no rosto sem avermelhamento ou coceira.  (foto/Getty Images)
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Maior órgão do corpo humano, a pele, além de cumprir sua função de barreira, produz mais melanina sempre que é agredida por radiação, traumas, doenças, entre outras causas.

O melasma – mancha que compromete o rosto das peles morenas e jovens causando baixa na autoestima – é um tipo de envelhecimento precoce da pele que foi muito agredida pela radiação UV. A partir dessa agressão, a pele sofre várias alterações anatômicas e fisiológicas:

1 – Dano à membrana basal com ruptura e aparecimento do melanócito pêndulo.

2 – Elastose com alteração das fibras de colágeno e elastina que quebram e ficam enrodilhados sem função específica, diminuindo a tonicidade e elasticidade.

3 – Aumento dos vasos sanguíneos e liberação do fator de crescimento endotelial com aumento da angiogênese e inflamação.

Veja também: O melasma está ficando mais comum nas mulheres?

O melasma não é somente uma mancha, mas sim um processo contínuo, em que ocorre a inflamação subclínica com progressão infinita. É um ciclo vicioso alimentado por agressões externas e internas.

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O tratamento do melasma consiste em interromper esse ciclo vicioso, protegendo a pele das agressões, eliminando o pigmento excessivo e melhorando a função fisiológica da pele.

O tratamento do melasma consiste em três pilares:

1 – Proteção adequada com filtros específicos, eventuais medicamentos e cremes hidratantes e clareadores que melhorem a qualidade na pele.

2 – Tratamento das alterações da pele relacionadas ao envelhecimento cutâneo.

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3 – Clareamento da pele, retirando o excesso de pigmento.

Em relação ao primeiro passo, o filtro solar deve ter filtros orgânicos e inorgânicos com FPS alto, proteção para UVA e também pigmento para a proteção da luz visível.

A luz visível mancha a pele e não há filtro solar específico para evitá-la, realçando a necessidade de pigmento como o óxido de ferro, que neutraliza a ação da radiação de luz visível.

O filtro solar com cor deve esconder o melasma e ser usado três a quatro vezes ao dia.

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A qualidade da pele pode melhorar com laser, peeling, bioestimulação, microagulhamento entre outros.

O clareamento pode ser feito cremes clareadores e técnicas como drug-delivery e laser.

Vale lembrar que o laser para tratamento do melasma deve ter energia baixa e pulso rápido. Assim, pigmento é eliminado de forma lenta e progressiva, concomitantemente à melhora da qualidade da pele.

O uso sistêmico do ácido tranexâmico ajuda a manter a pele protegida das agressões gerais, mas, como é um medicamento, deve ser receitado pelo médico.

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O melasma deve ser não só prevenido como tratado nas primeiras manifestações, para evitar o dano progressivo da pele.

Cuide-se.

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