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Coluna sobre arte e cultura assinada pela redação de CLAUDIA

A Bela e a Fera – tem que ver!

Fui assistir A Bela e a Fera e descobri que o filme está incrível!

Por Isabella D'Ercole Materia seguir SEGUIR Materia seguir SEGUINDO
Atualizado em 10 mar 2017, 15h52 - Publicado em 8 mar 2017, 18h03

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Hoje tive a oportunidade de assistir a nova versão de A Bela e a Fera, mas pode continuar lendo porque NÃO VOU DAR SPOILERS. Essa história começou em novembro do ano passado, quando a Disney convidou alguns jornalistas para conversar com o elenco em Nova York.

Eu lembro da noite que minha chefe me chamou e disse: “Você quer entrevistar a Emma Watson?”. Essa pergunta não tem nem resposta, né? Quem não gostaria de entrevistar a Emma Watson. Para quem não sabe (se é que existe alguém), Emma é a atriz que interpreta a poderosa Hermione Granger na série de filmes do Harry Potter. Ela também é a representante da ONU Mulheres na campanha Eles Por Elas e uma das meninas responsáveis por renovar o feminismo por aí.

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Em 2014 ou 2015, quando saiu a notícia de que ela seria a nova Bela, todos os fãs ficaram ansiosos. Emma tem cara de Bela e parece a única opção possível agora. Mas a verdade é que o papel poderia ser um pouco antiquado para a francesa (sim, ela nasceu em Paris e foi criada na Inglaterra) de 26 anos. Com toda essa bagagem feminista, ela não pode ser a prisioneira que se apaixona pelo vilão.

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Foi então que a Disney surgiu com uma sacada muito esperta: e se atualizássemos o roteiro? Faz muito sentido que em 2017, 25 anos depois do desenho ser lançado, a trama ganhasse pinceladas adequadas. Como prometi, não vou entregar nada. Mas digo que Bela não é uma mocinha desprotegida. Ela é teimosa (e isso é um bom adjetivo), obstinada, corajosa e curiosa. Ela é inventora, cria sozinha coisas impressionantes.

O filme ganha muitos pontos também ao reforçar a história prévia do casal principal. Por que a Fera não sabia o que era amor? O que tinha o levado até ali? Era resultado de um trauma? E por que a Bela não tem mãe? Com apoio mútuo e viagens no tempo (além de novas canções), eles respondem tudo isso.

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Falando em músicas novas, elas são todas incríveis, mas são as antigas que enchem os olhos de lágrimas. Pode ir esperando cenários e figurinos riquíssimos, além de efeitos especiais no ponto. Ah, destaque para Gaston e Le Fou, que dão vida e trazem refresco para a doçura da história.

A Bela e a Fera

Enfim, dia 16 pode lotar o cinema. Você vai amar, as crianças vão amar e a Disney vai ficar feliz. Bill Condon, o diretor, cumpriu o que me prometeu há meses em Nova York: ele criou um filme novo e manteve o antigo irretocável.

Se você quer muito ler minha conversa com Emma, Dan Stevens (a Fera) e o diretor, corre para as bancas!

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