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A jornalista Ana Claudia Paixão (@anaclaudia.paixao21) fala de filmes, séries e histórias de Hollywood
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Finalizar nunca é fácil. Se prepare para a conclusão da saga Star Wars

O último filme da franquia conclui a história da rebelião com muitas homenagens para os fãs

Por Ana Claudia Paixão
Atualizado em 19 dez 2019, 20h01 - Publicado em 18 dez 2019, 08h10

Se você, como eu, não amou o último Star Wars – Os últimos Jedi, pode ficar tranquila porque A Ascensão Skywalker compensa falhas do filme anterior. Se você adorou, vai considerar o último episódio da saga um dos melhores de todos.  Para mim, embora o filme seja visualmente lindo, reúna emoção e surpresas, a conclusão é satisfatória, mas não excepcional.

Vale lembrar os principais detalhes da trama da última trilogia, evitando spoilers do último filme, claro.

Star Wars – O Despertar da Força retomou a história 30 anos depois de O Retorno do Jedi. A galáxia é dominada pela Primeira Ordem, basicamente a nova versão do Império. Mais uma vez os rebeldes são comandados por Leia, agora General e não mais princesa. Do lado do mal estão o General Hux, o Líder Supremo, Snoke e um misterioso Kylo Ren. Kylo Ren é na verdade Ben Skywalker Solo, o filho de Leia e Han Solo, que se rendeu para o lado obscuro da força decepcionando o tio e mentor, o jedi Luke Skywalker.

Do lado dos rebeldes, há um novo trio de heróis: o piloto arrogante Poe Dameron, um stormtrooper desertor, Finn e uma jovem órfã catadora de lixo, Rey. Os três tentam localizar Luke enquanto batalham contra a Primeira Ordem. Rey tem conexão com a Força e desperta em Kylo Ren uma obsessão de convertê-la para o mal. Depois de perdas relevantes, Rey localiza Luke no final do primeiro filme.

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Em Os Últimos Jedi, Rey tenta convencer a um decepcionado e amargurado Luke a treiná-la. A conexão entre Rey e Kylo Ren cresce: ela tentando recuperá-lo e ele tentando levá-la para o lado obscuro da Força. Enquanto isso, Finn e Poe estão com Leia na guerra contra a Primeira Ordem. Novas e importantes despedidas encerram a trama em um momento de tudo ou nada para a República. E assim chegamos a A Ascensão Skywalker.

(Divulgação/Disney)

A trama começa basicamente onde paramos no filme anterior. A guerra continua, com a República visivelmente enfraquecida. Leia é quem treina Rey, mas ainda não sabemos de onde vem os poderes da jovem órfã, que não lembra nem quem era sua família. Kylo Ren continua obcecado por ela e as ameaças do mal ganham um inesperado reforço que pode determinar o futuro da galáxia. Nessa, que será a última etapa da luta, Poe, Finn e Rey são a última esperança de um mundo livre. O preço, no entanto, será alto para todos os lados.

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Para quem é mais sensível é recomendado levar um lenço para alguns momentos. Há homenagens e citações de quase todos os filmes da saga, detalhes que são fáceis de pescar para os mais aficcionados.

A trama ganhou o ritmo que faltou nos filmes anteriores e, embora seja em muitos momentos uma condução para batalhas e mais batalhas, diverte. Oscar Isaac, Daisy Ridley e John Boyega estão à vontade e entrosados, como foram um dia Harrison Ford, Mark Hamill e Carrie Fisher.

Ridley carrega boa parte do filme onde descobrimos – finalmente – quem é Rey.  E não é quem muitos estavam pensando.

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(Divulgaçãp/Disney)

 Uma das coisas mais marcantes de A Ascensão Skywalker são as belíssimas tomadas aéreas em desertos e florestas que equilibram os momentos dos (impressionantes) efeitos especiais feitos em estúdio. A tecnologia de hoje permitiu que mesmo com a morte de Carrie Fisher a personagem Leia siga na trama sem que se sinta forçado.    

Adam Driver, crescendo cada vez mais em sua carreira, está mais uma vez bem. Kylo Ren, ou Ben Skywalker Solo, vem de uma linhagem importante de Jedis. Ele desenvolveu uma doentia relação com a história do avô e permanece focado em Darth Vader, o alter ego do mal de Anakin Skywalker. Anakin foi convencido pelo Imperador Palpatine a trair os Jedi e há uma conclusão para toda essa virada em A Ascensão Skywalker. Além disso, há uma referência emocionante ao Star Wars- O Despertar da Força também.

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(Divulgação/Disney)

Uma das estratégias de JJ Abraham nos três filmes foi a de inverter papéis do original. Rey é como Luke, Poe é como Han e Finn é original, mas vamos lá, é o vértice que une Rey e Poe, assim como Leia uniu Luke e Han. Essa sacação foi muito divertida em O Despertar da Força, mas confesso que achei mais cansativa em A Ascensão Skywalker. Isso porque, como fã, consegui deduzir algumas coisas antecipadamente justamente porque conhecia os elementos dos filmes originais. Meu lado aficcionado não me deixou satisfeita com a explicação da grande virada, lamentei algumas subtramas que ocuparam o filme anterior e que agora mal fizeram diferença. Mas, dito isso, reconheço que Abrahams conseguiu evitar a obviedade do ‘final feliz’. A conclusão pode ser considerada esperançosa  e tenta ser respeitosa para a história criada por George Lucas há mais de 40 anos.  

Uma curiosidade. Há um rápido beijo gay no final, dentro do contexto da cena mas que demanda atenção porque se piscar pode perder uma vez que não envolve os atores principais. Ainda assim, está lá e é um sinal de como a Disney vem mudando.

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Para os fãs de Star Wars, que há quatro décadas acompanham a saga dos Skywalkers, que a Força esteja com todos nós.

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