5 tendências de decoração que devem desaparecer em 2025
O afastamento do minimalismo e das paletas neutras dá lugar a cores quentes e móveis com história, refletindo a busca por ambientes aconchegantes e sustentáveis
Na constante evolução do design de interiores, algumas tendências que dominaram os últimos anos estão agora perdendo espaço para novos estilos que propõem aconchego, funcionalidade e autenticidade na decoração.
Em 2025, o décor deverá refletir cada vez mais a personalidade e as preferências de quem habita o espaço, com materiais e cores que remetem à natureza e ao conforto.
As arquitetas Heidy Briotto e Nathalia Boriola, do Studio B11, junto com a designer de interiores Cacau Ribeiro e a arquiteta Ticiane Lima, compartilham suas perspectivas sobre as tendências que estão saindo de cena e o que esperar para o próximo ano. Confira:
1) O fim do uso excessivo de padrões geométricos
Os padrões geométricos, que foram um grande sucesso na última década, também estão perdendo espaço para formas mais orgânicas e fluidas.
“Depois de tantos anos, o uso excessivo desses padrões acabou saturando o visual. A tendência agora é para superfícies mais lisas e padronagens mais suaves”, explica Nathalia. A arquiteta destaca que as estampas e as listras, por outro lado, estão retornando de maneira renovada, trazendo uma sensação de originalidade e diversão ao ambiente.
Cacau Ribeiro concorda que padrões geométricos se reinventam, mas não desaparecem completamente. “Listras e poás, por exemplo, voltam com novas interpretações, dando ao design uma continuidade e adaptação”, comenta.
2) Mobiliário e revestimentos excessivamente padronizados
As sócias do Studio B11 destacam que o mobiliário e os revestimentos estão sendo valorizados pela sua capacidade de contar histórias e transmitir personalidade. “Itens com acabamento em mármore branco, excessivamente padronizados, estão perdendo a preferência. As pessoas buscam móveis e objetos que realmente reflitam suas essências”, afirma Heidy. Para ela, peças com um toque mais artesanal e único ganharão força, ao contrário dos móveis modulares e marmorizados, que se tornaram comuns.
Para Cacau, o conforto continua sendo essencial. “As pessoas querem ambientes que as abracem. Sofás macios e materiais aconchegantes são escolhas que permanecem relevantes”, observa.
E são esses móveis com história que Ticiane defende. “Cada vez mais, vemos as pessoas escolhendo móveis antigos e itens com design que refletem caráter e durabilidade, em oposição aos móveis industrializados”, ela diz.
3) Redução na automação da casa
A automação excessiva também parece estar perdendo apelo. Segundo Nathalia, “sistemas rebuscados de automação estão sendo substituídos por soluções mais intuitivas, controladas por aplicativos simples”. Cacau comenta que muitos clientes têm preferido uma automação básica e funcional, que realmente atenda às necessidades diárias.
Ticiane Lima acrescenta que a intrusão excessiva de dispositivos tecnológicos em ambientes residenciais pode comprometer o conforto e a estética. “As pessoas querem praticidade, mas com equilíbrio. A tecnologia deve simplificar, não complicar o dia a dia”, explica.
4) Sustentabilidade menos mirabolante
A sustentabilidade está transformando o design de interiores de maneira profunda. A preferência por materiais duráveis e reciclados vem crescendo, e tanto Heidy e Nathalia quanto Ticiane e Cacau apontam que o mercado está respondendo com opções que prezam pela responsabilidade ambiental. “Materiais sustentáveis, como tecidos naturais e peças recicladas, estão cada vez mais acessíveis e valorizados”, comenta Cacau.
Ticiane destaca que o foco em sustentabilidade e durabilidade reflete uma tendência crescente por itens de qualidade e com longa vida útil, que representam uma conexão mais profunda com o ambiente. “É importante que o design de interiores seja funcional, mas também consciente e sustentável”, afirma.
5) Paletas de cores e estilos clean em declínio
Heidy Briotto e Nathalia Boriola apontam que as paletas frias e neutras, especialmente o cinza, estão começando a perder força. “Sentimos cada vez mais a busca por cores quentes, que trazem aconchego e personalidade aos ambientes, enquanto as paletas neutras dão lugar a combinações saturadas e vibrantes”, comenta Heidy. A tendência minimalista de casas excessivamente clean também parece estar em declínio, dando espaço a ambientes com texturas e materiais diversos, criando um visual mais acolhedor.
Segundo Ticiane Lima, são os tons terrosos e acolhedores que estão com tudo. “Acredito que combinações monocromáticas em excesso darão espaço a paletas mais harmoniosas e contrastantes”, afirma.
Tendências em alta na decoração para 2025
No próximo ano, a decoração de interiores estará marcada pelo retorno do calor e da autenticidade, com cores (confira aqui quais tons prometem bombar em 2025) e móveis que promovem aconchego e histórias.
Com menos tecnologia invasiva e mais foco em sustentabilidade e originalidade, os ambientes se tornarão cada vez mais personalizados, refletindo a personalidade de seus habitantes. Curtiu?
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