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Concreto entre céu e mar

Linhas puras e elegantes dão forma a este refúgio de fim de semana inserido em uma paisagem exuberante

Por Reportagem Martina Hunglinger Tradução João Victor Franco Edição Nádia Simonelli Fotos Mads Mogensen
23 ago 2011, 02h30

“Esta casa foi criada para entreter e relaxar”, diz o arquiteto italiano Renato D’Ettorre, que vive em Sydney, na Austrália, sobre o projeto que ele assina na também australiana e paradisíaca ilha Hamilton. Com tantas belezas naturais ao redor, o proprietário não fez muitas exigências para seu refúgio de férias e fins de semana, só pediu que houvesse no mínimo três quartos para acomodar a família com conforto e privacidade. Para D’Ettorre, esse foi um trabalho dos sonhos, que lhe deu a oportunidade de usar o elemento natural que mais o inspira: a água. Tal fascínio começou durante a infância, em Abruzzo, na Itália. “Eu ia com a minha família para o campo e sempre admirava os rios, riachos e nascentes, por causa dos sons e dos movimentos”, diz. Utilizando a premissa de que cada pedaço de terra é único e especial, o profissional iniciou seu processo de criação fotografando as pedras que havia no terreno. A ideia principal era aproveitar a topografia do lugar sem remover nem alterar as rochas. Entre outras, a ilha Hamilton tem severas restrições às construções – e uma delas é quanto à paleta de cores: todos os imóveis precisam estar em harmonia com a vegetação. Por isso, o branco estava fora das opções. O concreto foi o material eleito para ser, ao mesmo tempo, estrutura e revestimento, resultando em um lindo contraste com as tonalidades da paisagem. Grandes panos de vidro auxiliam na integração da área interna com o exterior, além de suavizar a sobriedade do concreto. Pensando no conforto térmico tanto nos dias mais quentes quanto nos mais frios, D’Ettorre garantiu ambientes agradáveis em todas as estações. Na decoração do piso superior, o branco foi escolhido por transmitir sensação de tranquilidade e frescor – os matizes mais vibrantes são vistos pontualmente em alguns acessórios. Como o piso inferior é a única parte da residência que não recebe luz solar diretamente, foi o local escolhido para a piscina, onde o proprietário e seus convidados podem relaxar no verão. Em harmonia com o desejo do arquiteto de oferecer múltiplas perspectivas da paisagem, uma passarela interna permite vistas de todas as partes da casa.

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