As coisas mais tóxicas de sua casa, segundo a Elle Decor
Confira a lista sobre coisas da casa que parecem ser inocentes, mas na verdade são cheias de químicos tóxicos – e aprenda como substituí-las.
A quantidade de químicos nos produtos que consumimos diariamente é enorme e muitos deles prejudicam nossa saúde. Nem sua casa está à salvo, mas estamos aqui para ajudar. Confira uma lista adaptada da Elle Decor sobre coisas tóxicas que temos dentro de casa e como evitá-las:
Garrafas de água
Os grandes vilões: Bisphenol A (BPA) e Bisphenol S (BPS). Os dois químicos estão presentes em garrafas plásticas e causam disfunções hormonais. O BPA imita o estrogênio e prejudica bebês e crianças, sendo trocado muitas vezes por BPS – mas seu substituto também é conhecido por perturbar o funcionamento das células.
Como resolver? Procure sempre por garrafas feitas de polipropileno, que pode ser reconhecido pelo símbolo PP ou código de reciclagem 5 nos rótulos do produto. Outra alternativa é comprar garrafas reutilizáveis de vidro ou aço inoxidável.
Recipientes de plástico
O grande vilão: Ftalatos – um grupo de químicos usados em vários produtos de consumo para garantir flexibilidade. Eles simulam os efeitos de alguns hormônios, interferindo no desenvolvimento fetal e no sistema reprodutivo. Muitas vezes são substituídos por químicos relacionados à pressão alta e resistência à insulina em adolescentes.
Como resolver? Evite embrulhar seus alimentos com filme plástico e prefira recipientes de vidro e cerâmica. Se o plástico é necessário, confira a composição do produto e prefira os que forem feitos de polietileno. Nunca leve plástico ao micro-ondas!
Carpetes
Os grandes vilões: PFOA e PFAS, produtos usados para tornar o carpete resistente a manchas. Eles estão ligados a enfermidades como câncer, hipo e hipertireoidismo.
Como resolver? Se for comprar um novo carpete, procure por materiais naturais e não tratados como sisal ou lã. Ter mais trabalho na limpeza dos materiais é preferível ao arriscar sua saúde.
Caixa de pizza
O grande vilão: Os PFASs, presentes na camada brilhante que cobre a caixa de pizza e evita que o óleo seja absorvido pelo papelão, estão ligados ao câncer e defeitos de nascimento.
Como resolver? Peça que sua pizza seja entregue em alumínio, não em caixas. Considere também fazê-la em casa, com massa pronta: leva o mesmo tempo que o delivery e é muito mais saboroso. Sem contar a diversão de preparar a comida, sozinho ou acompanhado de família e amigos.
Pipoca de microondas
Os grandes vilões: Diacetil e 2,3 pentanedione são compostos presentes no sabor artificial da manteiga. Eles causam diversos problemas respiratórios, e os trabalhadores de fábricas de pipoca de micro-ondas tem até um apelido para isso: pulmões de pipoca.
Como resolver? Sempre leia os ingredientes nos rótulos dos alimentos que consome e evite sabores artificiais. Você ainda pode fazer a pipoca normal e adicionar seu próprio sabor – sugerimos experimentar pimenta, manjericão, sachês variados de sazón e também açúcar com canela.
Desinfetante para as mãos
Os grandes vilões: O Triclosan é um composto antimicrobiano usado para matar germes há décadas. E há essas mesmas décadas ele é relacionado com disfunções hormonais incluindo infertilidade e puberdade precoce. Estudos com ratos de laboratório também apontaram para sua relação com câncer. Algumas marcas usam cloreto de benzalcônio, menos grave, mas que pode ter como efeito irritação respiratória e asma.
Como resolver? Evite produtos antibacterianos. A não ser que você trabalhe em ambientes como uma sala pré-operatória, onde tudo precisa estar impecável, eles não são necessários. Lave suas mãos com água e sabão em vez disso. Se você faz questão, procure os desinfetantes com álcool etílico.
Sofás
Os grandes vilões: PBDEs e Tris, químicos usados como retardantes de chamas no estofado de muitos móveis. Eles migram facilmente do móvel para o ar e são suspeitos de causar câncer e disfunções endócrinas.
Como resolver? Simples: quando comprar um sofá, certifique-se de que eles não contenham químicos retardantes de chamas.
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