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Mulheres foram mais ágeis para inovar nos negócios durante a pandemia

Pesquisa feita pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas mostra a diferentes comportamentos entre homens e mulheres na gestão de negócios

Por Camila Pati
28 set 2020, 15h00

Pesquisa feita pelo Sebrae e pela Fundação Getúlio Vargas mostra que as mulheres foram mais rápidas nas ações de inovação necessárias para a sobrevivência dos negócios, em tempos de pandemia.

A maioria das mulheres (71%) faz uso das redes sociais, aplicativos ou internet para vender seus produtos. Já o percentual de homens que utilizam essas ferramentas é menor: 63%. Além disso, as empreendedoras também usam mais serviços de delivery do que os homens donos de negócio: 19% contra 14%.

De acordo com a pesquisa, realizada entre os dias 27 e 31 de agosto com base nos empreendedores do Sebrae, a inovação na oferta de produtos e serviços também é maior entre as mulheres. Onze por cento das empreendedoras disseram ter inovado e 7% dos homens, também. A pesquisa indica que seis em cada dez empreendedores – tanto homens quanto mulheres – tiveram que implementar mudanças para continuar a funcionar, por causa da crise.

De acordo com dados do Sebrae, uma das possíveis explicações está no maior grau de escolaridade registrado entre as mulheres: 63% têm nível superior incompleto ou mais contra 55% dos homens. Elas também são mais jovens e, talvez por isso, mais ágeis em se adaptar a novos canais de comunicação e de vendas, sobretudo, via redes sociais. Segundo o Sebrae, 24% das mulheres têm até 35 anos, enquanto 18% dos homens estão nessa faixa etária.

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Mulheres se endividam menos do que os homens

Enquanto a maioria dos empreendedores homens (54%) saiu em busca de empréstimos, as mulheres tiveram, em sua maior parte, o comportamento oposto: 55% não optaram pedir crédito.

Mas conseguir empréstimo nos bancos não é tão fácil assim. A maioria dos entrevistados não conseguiu. Apenas 22% dos homens e 23% das mulheres conseguiram empréstimos ao recorrer aos bancos.

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Na maioria das vezes os bancos não dizem o motivo por que negaram os empréstimos, segundo 22% dos homens e 17% das mulheres. Restrições no CPF foram a causa da negativa segundo 16% dos homens e 17% das mulheres.

A pesquisa também mostra que as mulheres estão menos endividadas do que eles. Enquanto 37% dos donos de negócio disseram que têm dívidas e empréstimos a pagar, 36% das mulheres disseram que não têm dívida alguma.

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