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Denise Steiner

Por DERMATOLOGIA Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
A médica Denise Steiner é dermatologista, ex-presidente da Sociedade Brasileira de Dermatologia e doutora pela Unicamp

Novidades no tratamento de melasma

O melasma é uma mancha escura que compromete mulheres jovens, gravidas ou não, principalmente no rosto

Por Denise Steiner
Atualizado em 30 Maio 2019, 10h00 - Publicado em 30 Maio 2019, 10h00
melasma
Melasma é uma mancha marrom sem delimitação, que aparece no rosto sem avermelhamento ou coceira.  (foto/Getty Images)
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Algumas novidades em relação ao melasma devem ser avaliadas. O tratamento do melasma, que geralmente é feito com uma combinação de substâncias clareadoras, não pode e não deve causar irritação, avermelhamento, pinicamento ou coceira na pele. Qualquer manifestação de inflamação que aconteça com o tratamento pode causar efeito rebote e piorar a mancha.

Durante o tratamento do melasma, se houver qualquer destas manifestações, as substâncias devem ser interrompidas e reavaliadas. É interessante que os cuidados estejam sempre acompanhados de um hidratante, que pode ser alternado com os clareadores para manter a pele mais equilibrada.

Nesse sentido, o ácido retinoico e o ácido glicólico podem ser usados no tratamento do melasma, mas sempre alternando com clareadores e acompanhados de filtro solar hidratante, com número de proteção maior ou igual a 50.

A pele comprometida pelo melasma é fotoenvelhecida, com importante grau de elastose. A elastose é o nome dado as destruição e modificação das fibras elásticas provocadas pela radiação ultravioleta UVA e UVB. A pele com melasma evidencia alterações cumulativas causadas pelo sol que provocam de destruição da parede dos vasos e fibras de colágeno. Portanto, o tratamento do melasma deve preconizar ações que tratem também o envelhecimento cutâneo.

Muitas vezes precisamos associar ao tratamento específico das manchas, procedimentos que tratem o fotoenvelhecimento. Por isso, podemos associar o microagulhamento e a radiofrequência que estimulam a formação de fibras de colágenos e elásticas de boa qualidade.

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Outra novidade é que os vasos dilatados e fotodanificados pioram o melasma. Quando examinamos essa mancha, notamos que nas áreas mais escuras também existem vasos dilatados. Esses vasos expressam certos fatores que crescimento como o VEGF que é o fator vascular endotelial de crescimento. Esse fator de crescimento está associado a piora do melasma e, portanto, precisa ser neutralizado.

O tratamento completo e eficaz do melasma associa clareadores, ácidos, hidratantes, antioxidantes e um potente filtro solar que tenha número alto e cor. A cor protege da luz visível que também é responsável pela piora do melasma. Além disso, devemos associar o tratamento específico para a mancha, como o laser ND Yag Q-Switched, e cuidados focados nos vasos dilatados, como o dye laser ou a luz pulsada. O microagulhamento e a rádiofrequência também podem ser associados para proporcionar a melhora da elastose e do fotoenvelhecimento em geral.

Tratar o melasma significa melhorar e neutralizar os efeitos do envelhecimento cutâneo e paralelamente clarear as manchas.

Leia mais: Mãos, para que te quero?

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