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Kika Gama Lobo

Por Kikando na Maturidade Materia seguir SEGUIR Seguindo Materia SEGUINDO
Focada na maturidade como plataforma pessoal, a jornalista Kika Gama Lobo escreve sobre as sensações e barreiras que as mulheres 50+ vivenciam

Pé-de-meia: já está fazendo o seu?

"O que te preenche é o tal propósito, que, aliás, não paga os boletos no fim do mês"

Por Kika Gama Lobo
Atualizado em 23 jan 2019, 11h46 - Publicado em 23 jan 2019, 11h45
 (Jose Luis Pelaez Inc/Getty Images)
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Vai dizer que acha fácil conseguir um trabalho depois dos 45? Fui dona de empresa por 22 anos, antes trabalhei em empresas grandes, com CLT. Hoje, tô de volta à selva. A moda da PJ, saída fiscal e financeira para a maior parte dos empregadores brasileiros, levou o empregado –aliás, ao associado- a perder boa parte de sua estabilidade, direitos conquistados.

Desde que criei meu movimento ATITUDE50, de pensar a maturidade, recebo vários inbox de amigas atrás de um emprego formal. Sai desse corpo!  Não é que não queira, mas quem passou dos 30 anos (sim, trinta anos), já está com muita dificuldade – neste Brasil acima de tudo – de conseguir um bom emprego. 

Inglês, espanhol, MBA, pós, doutorado…  Você pode ter um monte de títulos, mas o que pega é a pretensão salarial + sua experiência de vida e curriculum que vão te derrubar. Férias, plano de saúde, 13º salário, bônus? É grego para quem é profissional liberal.  Ao meu lado, nas três empresas nas quais eu presto serviços, a maior parte dos meus colegas têm de 19 a 28 anos. 

Me sinto uma espécie de Canal VIVA, aquela que sempre reprisa o que foi o melhor da sua época. Mas o que os empregadores atuais não sacaram é que a maturidade andou. A fila galgou casas na frente. Somos capazes, cultos, vividos, experientes e não necessariamente caríssimos. Mas parece que estamos fadados a sempre sermos empregadores e não empregados. Não há colocação para os seniores.

Então, galera mais jovem, presta atenção: façam logo o pé-de-meia de vocês. Depois é virar empreendedor, criar uma start up e viver com menos, muito menos. O que te preenche é o tal propósito, que, aliás, não paga os boletos no fim do mês. Deprimiu? Melhor não. Os ansiolíticos custam caro. Foda, né? 

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