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Como a alimentação pode influenciar na oleosidade produzida pela pele

Entenda de que maneira alguns alimentos que fazem parte do dia a dia contribuem para o aumento do sebo e da acne.

Por Thais Varela
Atualizado em 16 jan 2020, 08h44 - Publicado em 24 set 2018, 17h51
Beauty skin care cosmetics and health concept. Young woman with facial clay mask holding orange fruit slice covering eyes in bathroom (Voyagerix/ThinkStock)
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Ela influência em praticamente todos os aspectos da nossa vida e nem sempre lhe damos a atenção necessária. Já sabe do que estamos falando? Isso mesmo, da alimentação. Cada comida que entra na dieta impacta o organismo e não é diferente quando pensamos na saúde da pele. Um exemplo são os alimentos que têm o poder de interferir na produção de óleo pelas glândulas sebáceas e incentivar o aparecimento de espinhas.

“Quando pensamos na dieta isoladamente, ela não é a única responsável pelo aumento da oleosidade e da acne, mas muitos estudos comprovam que ela pode ser um fator que contribui para o crescimento dessas condições, principalmente para quem já tem a tendência genética a possuí-las”, explica o nutricionista Carlos Basualdo, da clínica Mais Excelência Médica.

Como a alimentação pode influenciar na oleosidade produzida pela pele
(Voyagerix/ThinkStock)

Qual é a relação dos alimentos com a pele oleosa?

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A pele é um órgão excretor, que ajuda a eliminar várias substâncias que não servem para o organismo através da oleosidade produzida. “O problema é que quando passamos a consumir alimentos muito gordurosos e tóxicos em grandes quantidades, o fígado sozinho não consegue fazer todo o trabalho de eliminação dessa gordura e a pele também passa a excretá-la junto ao sebo”, diz o dermatologista Dr. Damiê De Villa, dermatologista do Kurotel – Centro Médico de Longevidade & Spa.

Além disso, as células do corpo fazem processos de inflamação e desinflamação enquanto estão trabalhando e esses movimentos ocorrem também durante a manutenção do tecido cutâneo. Ao ingerirmos comidas com alto índice glicêmico, como açúcares e carboidratos, o organismo precisa produzir mais insulina para quebrá-las. O porém é que quando está presente em grande quantidade, esse hormônio que controla a taxa de glicose acaba aumentando o processo celular inflamatório, influenciando na ação das glândulas sebáceas, elevando a produção de sebo e o aparecimento da acne.

O que deve ser evitado?

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Para ter uma dieta saudável, o ideal não é eliminar grupos de alimentos como um todo, mas, sim, incluí-los na alimentação de maneira equilibrada. “Doces, massas, pães e itens industrializados, que no geral apresentam alto índice glicêmico, devem ser consumidos pontualmente. O problema não é comer de vez em quando, mas criar um hábito de todos os dias após o almoço ingerir uma sobremesa, por exemplo”, ensina o nutricionista Carlos Basualdo.

Alimentos com grande quantidade de gordura, como frituras, carnes gordurosas e manteiga, também não são recomendados e podem ser substituídos por opções que contenham gorduras boas, como as oleaginosas, azeite de oliva e o abacate, que por serem antioxidantes ajudam a diminuir as reações inflamatórias da pele.

O que incluir na dieta?

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“A pele oleosa é extremamente complexa e precisa sempre ser renovada, pois, devido ao excesso de gordura, ela possui a tendência ao crescimento de bactérias, fungos e ao acúmulo de substâncias. Por isso, esse tipo de pele acaba sendo mais propenso a ter acne. E quando pensamos na nutrição, o que fazemos é preferir alimentos que favoreçam essa restauração e o equilíbrio cutâneo”, diz Carlos Basualdo, nutricionista da clínica Mais Excelência Médica.

Na hora de completar a dieta em busca dessa harmonia, alimentos que contenham vitaminas, minerais importantes (como o magnésio), fibras, ômega 3 e gordura boa são essenciais. “O ideal é uma alimentação com índice glicêmico baixo, formada por produtos que não vão criar picos de glicose no organismo. Além disso, é importante incluir o máximo de comidas vindas da terra, como frutas, verduras e legumes, que são anti-inflamatórios naturais”, completou o dermatologista Dr. Damiê De Villa, do Kurotel – Centro Médico de Longevidade & Spa.

Além dos alimentos, é necessário sempre lembrar de hidratar o corpo. A ingestão de água é essencial para que diversos processos químicos aconteçam – inclusive a renovação cutânea – e o indicado é beber cerca de dois litros por dia.

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Eles são mesmo vilões da pele?

Certos alimentos são conhecidos por serem vilões da oleosidade e das espinhas. Porém, como falamos até aqui, o grande problema não está em incluí-los na dieta uma vez ou outra, mas, sim, em seu consumo excessivo. Entenda abaixo qual a reação do corpo após a ingestão de alguns desses nutrientes e por que eles podem ser prejudiciais.

Chocolate

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Sua fama de piorar a aparência da pele é grande, porém o ponto negativo desse alimento não está no cacau em si, mas no açúcar que ele contém. Por ser doce, o chocolate eleva o índice glicêmico do corpo rapidamente, o que faz com que o organismo produza mais insulina e, em alta quantidade, esse hormônio acaba incentivando a produção de sebo pelas glândulas sebáceas. Mas nem todo chocolate causa essa reação e versões com alto teor de cacau e os amargos, que não possuem grandes quantidades de glicose, são boas opções para quando bate aquela vontade de uma sobremesa.

Leite

Por ser composto de carboidrato e gordura, o leite também eleva o índice de insulina no sangue, aumentando a reação inflamatória geral do corpo e a oleosidade. Além disso, para as pessoas que possuem intolerância a ele, o seu consumo em excesso pode gerar uma acne alérgica.

Álcool

Além de prejudicar outros fatores da saúde e até da pele, o álcool também pode influenciar na secreção das glândulas sebáceas por ser transformado em glicose durante a digestão.

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