É possível morrer de amor? Veja o que diz um cardiologista
Médico explica quais a sensações e consequências possíveis para a famosa dor de amor

Casos de casais que passaram décadas juntos e faleceram com poucas horas de diferença costumam movimentar a internet. Em outros momentos, o fim de um relacionamento pode provocar um sofrimento tão profundo que a sensação de morte parece real. Mas será que realmente é possível morrer de amor?
Para entender melhor os aspectos físicos que esta questão carrega, conversamos com o cardiologista Júlio Prestes. Ele adianta a resposta: sim, é possível. A condição é conhecida como síndrome de Takotsubo, popularmente chamada de síndrome do coração partido, que pode levar à morte em situações de extremo abalo emocional.
O que é a síndrome do coração partido?
A síndrome de Takotsubo é uma disfunção temporária, porém grave, do músculo cardíaco. Ela ocorre após um estresse emocional ou físico intenso, como a perda de um ente querido, uma separação, uma cirurgia de grande porte, um acidente ou até mesmo uma crise de asma.
Nesses momentos, o organismo libera uma grande quantidade de adrenalina, o que pode afetar diretamente o funcionamento do coração, explica o médico. Em alguns casos, a síndrome pode causar arritmias cardíacas e, em situações mais graves, levar ao óbito.

Sintomas da síndrome do coração partido
Os sinais podem ser muito semelhantes ao de outras condições, como o infarto. Os mais comuns são:
- Dor súbita no peito;
- Falta de ar;
- Palpitação;
- Sudorese;
- Náuseas;
- Perda da consciência.
Quando procurar um médico?
Ao se deparar com os sintomas informados, é importante consultar um médico. Somente com exames laboratoriais e cardiológicos é possível confirmar o diagnóstico e iniciar o tratamento adequado.
O diagnóstico precoce permite que haja um tratamento mais adequado e eficiente, evitando que a síndrome avance. Embora nem todos os casos de morte após eventos traumáticos estejam ligados à síndrome de Takotsubo, a ciência já comprovou: a dor de amor pode, sim, ter consequências fatais.
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