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Vida saudável: 10 passos para turbinar a alimentação do seu filho

Ponha um fim à queda de braço à mesa!

Por Vanessa de Sá (colaboradora)
Atualizado em 28 out 2016, 04h34 - Publicado em 3 dez 2015, 18h18

Comer deveria ser algo natural e tranquilo. Mas, para boa parte das crianças não é. Os pais, em desespero, passam a encarar o horário das rfeições como uma missão – nem sempre bem-sucedida. Veja dez dicas de ouro para mudar esse cenário:

1. Tente, tente, tente.

Leva-se, em média, de dez a 15 tentativas até que a criança aceite um alimento que ela desconhece. Se ela não curtiu da primeira vez, ofereça novamente, só que preparando-o de outro jeito. “Antes de concluir que seu filho não gosta de cenoura, tente ofertá-la, por exemplo, na forma de um bolo ou assada”, sugere Gabriela Kapim.

2. Maneire nos lanchinhos e petiscos.

Nem sempre a resistência a provar um novo alimento se dá por manha. Se a criança tem o hábito de petiscar o dia todo, dificilmente chegará à mesa com fome. “Os lanches têm de ser menores e não podem substituir a refeição principal”, alerta Mayra Abbondanza. Mais do que isso: não compense no lanche o que o seu filho não comeu na refeição.

3. Respeite a fome do seu filho (ou a falta dela).

Segundo Ary Lopes Cardoso, no primeiro ano de vida o peso da criança chega a triplicar, e a altura a aumentar 50%. “Nessa fase, os bebês comem de três em três horas e muito, proporcionalmente ao tamanho do corpo deles. Depois disso, as necessidades energéticas chegam a cair pela metade”, explica. Por isso, não estranhe se o pequeno passar a comer menos a partir de 1 ano de idade. Só não o force a comer. Isso pode disparar a ideia de que se alimentar é uma “luta”, e a criança acaba associando o momento da refeição com frustração e ansiedade. “Crianças, assim como adultos, têm um mecanismo autorregulador, ou seja, alimentam-se de acordo com a fome e param quando satisfeitas. Insistir para que ela finalize o prato desregula esse mecanismo”, afirma Mayra. Além disso, podem haver outras razões para o pequeno recusar o almoço ou o jantar. Ele pode estar doente, se sentindo enjoado, o horário da refeição pode não ser o mais adequado, enfim, todos ficamos mais relutantes para comer quando algo não vai bem.

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4. Mantenha uma rotina.

Dica simples, mas fundamental. É preciso criar um hábito para as refeições, que começa quando são estabelecidos horários para elas. Com isso, o organismo se acostuma a comer naqueles momentos, e a fome já dá as caras quanto mais perto do horário do almoço ou do jantar estamos.

5. Deixe a barganha de lado.

Prometer um prêmio ou ameaçar tirar algo que a criança adora se ela não comer determinado alimento é um hábito mais comum do que se imagina. “Essa é uma estratégia equivocada, pois você desvaloriza o motivo pelo qual ela precisa comer e valoriza o que você vai dar ou tirar depois”, declara Gabriela.

6. Precisa mesmo raspar o prato?

Foi a criança que fez o prato? Ela já sabe exatamente a quantidade que consegue comer? Ela já tem noção do volume de comida que corresponde à fome dela? Se as respostas forem negativas, é bem provável que você o tenha montado seguindo o que acha que ela deveria comer – provavelmente mais do que seu filho precisa. Quanto mais cedo você estimular a participação do pequeno na feitura do prato, melhor. “Com 2 anos, a criança já pode ser incentivada a pegar, por exemplo, um galho de brócolis da panela com a mão, começando, assim, a trabalhar a autonomia e a responsabilidade das escolhas. Quando ela tiver aprendido isso, passará a se servir de um volume de comida mais compatível com a fome dela”, diz Gabriela Kapim.

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7. Dê o exemplo.

Dificilmente a criança terá vontade de experimentar algo se nunca vê os pais comendo direito. De nada vai adiantar fazer um trabalho com a criança se os pais não derem o devido valor aos alimentos. Não faz sentido para a criança que eles insistam para ela comer bem, se ela nunca vê os pais fazendo isso.

8. Envolva o seu filho – das compras ao preparo do alimento.

Quanto mais a criança participa do caminho que o alimento percorre até chegar ao prato dela, mais se aproxima dele. Peça ajuda na feira, no supermercado, na horta. Deixe que ela escolha, toque, cheire as frutas e os vegetais. Para Mayra, quanto mais a criança for agente do processo de preparo das receitas, mais ela vai confiar que aquilo é bom.

9. Nenhum alimento é insubstituível.

Mostre alternativas. “A grande vantagem que temos sobre outros animais é que somos onívoros, ou seja, comemos de tudo. Há uma ampla gama de opções, capazes de fornecer um determinado nutriente”, diz Mauro Fisberg. Seu filho não come abóbora? Ofereça, no lugar, outros vegetais amarelo-alaranjados, que conterão as mesmas vitaminas.

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10. Lugar de comer é na mesa.

Esse é um dos hábitos que vêm se perdendo mais rapidamente: em vez de reunir a família à mesa, ela se dispersa. Mais do que o local onde se faz a refeição, a mesa deve ser o lugar onde todos se reúnem para jogar conversa fora, contar novidades, trocar experiências. Um estudo publicado na revista médica Jama Pediatrics afirma que fazer as refeições em família ajuda a prevenir a obesidade infantil e estimula o consumo de alimentos mais saudáveis. Além de ser uma ótima oportunidade para os pequenos observarem como seus pais se comportam à mesa.

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