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Solução de mãe: elas contam como regulam o uso de gadgets

As crianças adoram brincar com os apetrechos tecnológicos dos pais. Mas será que isso não é perigoso? Abaixo, três mães contam como estabeleceram limites saudáveis para seus filhos.

Por Redação M de Mulher
Atualizado em 28 out 2016, 05h35 - Publicado em 4 jul 2014, 22h00
Maria Flor Calil
Maria Flor Calil (/)
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Foto: Getty Images

Você fica encantada quando vê a desenvoltura e intimidade do seu filho, que mal sabe falar, ao dominar a tela do iPad e do iPhone? Mas será que essa relação prematura com os gadgets não é um tanto exagerada? Para te ajudar neste dilema, consultamos três mães que regulam o uso dos apetrechos dentro de casa.

Paula não estimula o acesso aos equipamentos

Não temos o hábito de ver televisão, e isso muda tudo. Não é que seja proibido, ele apenas não é estimulado e valorizado. Selecionamos, sem culpa, o que nossos filhos veem. Eles podem, eventualmente, assistir a um filme ou a um programa que julgamos legal para a idade. Já o computador é para o trabalho meu e do meu marido e para falar com os avós, que moram longe. Por mais estranho que pareça, telefones aqui em casa são usados para fazer ligações! Em nosso tablet, baixamos alguns jogos e livros infantis. Não tem um horário ou dia definido para que Nina e Noel o utilize. Pode ser usado no dia a dia, sem abusos, e eles adoram. Parece radical demais, mas preferimos usar o tempo com o brincar livre, os brinquedos de madeira, a horta
e os trabalhos manuais.

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Paula Bertone, mãe de Nina, 6 anos; e Noel, 2; estilista e empresária, de Paraty

Carolina estabeleceu combinados

A primeira vez que o Chico me pediu para instalar um joguinho eletrônico no meu celular, não imaginava o tamanho da confusão que eu estava baixando. Para mim, aquilo poderia ser uma distração para alguns momentos. Mas comecei a notar que a vontade que ele tinha de jogar se tornava cada vez mais intensa. Com frequência, durante o dia, ele me procurava para jogar “só mais um pouquinho”. Às vezes eu deixava e outras não, o que gerava frustação nele. Eu e meu marido percebemos que era hora de estabelecer alguns combinados. Hoje, temos o seguinte acordo: pode jogar 20 minutos por dia, somente após tomar café da manhã, ter trocado de roupa e ter escovado os dentes, muito bem escovados! Além disso, costumo mostrar no relógio a hora em que ele começou e a hora em que terá de parar. Assim, ele percebe que o tempo passou e que terá de fazer outra coisa. No começo ele desligava o jogo sob protestos, mas agora me devolve o aparelho sem reclamações. Não foi fácil, adaptações foram sendo feitas aos poucos até chegarmos nesse modelo. Como proibir não nos parece uma boa solução, tivemos de procurar uma saída negociada.

Carolina Maria Berra, mãe de Francisco, 5 anos; e Gabriela, 3; bióloga, de São Paulo

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Daniele impôs várias regras

Negocio com o Artur o uso dos apetrechos tecnológicos com regras claras. Ele pode usar até as 20h30, no máximo por três horas e somente depois de ter feito as tarefas de casa, sua higiene, suas refeições e organizado seus pertences. Não deve levar para a escola e qualquer outro lugar – a não ser mediante minha autorização – nem utilizar em locais próximos a água, como banheiro, cozinha ou piscina. Tem de guardar no mesmo lugar de onde tirou. E não pode falar nada pessoal, como endereço ou nome dos pais em redes sociais nem trocar fotos dele com ninguém. Se Artur cometer três deslizes, fica sem o objeto por um dia. Caso reincida – sobretudo em situações em que podem colocá-lo em risco -, corto de vez. Foi o que aconteceu com o WhatsApp quando o flagrei utilizando em um horário em que deveria estar dormindo.

Daniele Aires Lisboa, mãe de Artur, 9 anos; cantora, de Natal

 

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