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O que é ser mulher?

Nova campanha de CLAUDIA exalta os femininos plurais e o poder de identificação da marca com cada leitora

Por Da Redação
Atualizado em 20 fev 2021, 17h10 - Publicado em 19 fev 2021, 00h00
nova campanha
 (Fotos, divulgação/ Colagem, Catarina Moura/CLAUDIA)
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O ser plural faz parte da existência humana. Ainda que imposições sociais cerquem esse poder de transitar e pertencer a universos distintos, mulheres trilham jornadas particulares para se encontrar no coletivo do ser feminino e plural. A nova campanha de CLAUDIA estreita um laço presente no DNA da marca, que estabelece conexão direta com diferentes mulheres e celebra a potência de cada uma delas.

femininos plurais
(Divulgação/CLAUDIA)

A força para dar um passo no presente é fruto da luta de gerações disruptivas, que romperam com ciclos de opressão em busca de liberdade. Para a artista visual e fotógrafa Rapha Dutra, a engrenagem movida por suas ancestrais proporcionou um encontro com a sua essência.

raphadutra
Rapha Dutra é artista visual, fotógrafa e performer. Foto: (Acervo pessoal/Reprodução)

“Ser mulher aconteceu no momento em que me vi sendo atravessada por um mundo que me dizia não; que tolhia minha mãe; que violentou minha avó. Me construo todos os dias para desconstruir o que atravanca meus caminhos. É um ato por excelência, coletivo, político e revolucionário”, afirma.

O sonho de Rapha é que esse pertencimento seja intensificado e deixe de ser cerceado. “Enquanto mulher trans, projeto um mundo em que nossas vidas sejam possíveis. Que tenhamos o direito de viver, incluindo a possibilidade de reconhecimento e vivência com o nosso corpo o mais cedo possível. Precisam urgentemente parar de nos matar.”

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Aniké Pellegrini
Aniké Pellegrini é escritora e produtora de conteúdo digital. Foto: (Acervo pessoal/Reprodução)

Ao se identificar como uma mulher “afrofuturista”, a jovem escritora e produtora de conteúdo digital Aniké Pellegrini também faz o movimento de voltar às suas raízes para encontrar seu propósito. “As minhas matriarcas sempre me disseram que eu posso errar, então esse apoio é maravilhoso. A filosofia do afrofuturismo permite repensar muita coisa, inclusive descolonizar tempo”, diz Aniké, que deseja uma relação mais consciente e autônoma das mulheres com o tempo.

Para a jornalista Ana Konlchi, equacionar as demandas pessoais, profissionais e maternas em 24 horas é conflitante. “Tento aprender com as minhas limitações. O ideal é tentar balancear, mas nem sempre vai ser possível e luto para não me culpar”, revela Ana, que se viu obrigada a repensar seu ritmo após algumas crises de depressão.

Ana Kinochi
Ana Konlchi é jornalista e mãe da Isa. Foto: (Acervo pessoal/Reprodução)
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União e pluralidade

A naturalização da opressão contra a mulher, seja estrutural ou direta, como nos casos de violência física ou psicológica, dificulta o reconhecimento e proteção das vítimas. O ato de furar esse ciclo nocivo exige um suporte em conjunto. “A rivalidade que nos é ensinada desde cedo mina totalmente as relações entre mulheres, mas descobri que o antídoto está na vulnerabilidade e no compartilhamento das dores”, defende a atriz Julia Konrad, que sentiu esse apoio de perto quando tornou público o episódio em que foi abusada.

julia konrad
Pernambucana, Julia Konrad é atriz e cantora. Foto: (autorretrato/Reprodução)

Para Julia, o poder da rede de apoio está na troca de vivência e, consequentemente, na empatia. “A cada mensagem de mulheres que se identificavam com a minha experiência, essa dor se transmutava, tanto a minha quanto a da outra. Acredito que a transmutação da dor coletiva feminina se dá quando expressamos nossas dores e nos identificamos com as histórias umas das outras.”

“Como passar essa realidade dura para uma criança?”, se perguntou Ana ao pensar na educação da filha Isa. “É um desafio alertar sem criar um terrorismo”, acredita a jornalista, que busca informações para construir um clima para a filha crescer em um espaço em que o gênero não seja impeditivo

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Amanda Costa
Amanda Costa é comunicadora, ativista ambiental e empreendedora. Foto: (Acervo pessoal/Reprodução)

A ativista climática e empreendedora Amanda Costa defende esse poder das redes de apoio para proporcionar mobilidade social para outras mulheres. “Escuto muito que a minha geração é o futuro da nação, só que dependemos de uma junção de entregas. O recurso que tenho agora é a energia, mas não ocupo uma posição de tomada de decisão com grande impacto. Então a gente precisa aliar as gerações para encontrar uma solução em conjunto”, pontua ela, que se define como mulher preta, periférica e cristã.

Estancar cenários de desigualdade é o que motiva a empresária Sheila Makeda a empreender com e para as suas semelhantes. “Quero ver mais mulheres, principalmente negras, ocupando espaços, empreendendo e acreditando no seu potencial. Assim, também me aproximo da minha verdade e me potencializo enquanto mulher”, garante.

Sheila Makeda
Sheila Makeda é CEO da empresa Makeda Cosméticos e fundadora do Movimento mais Mulheres Negras a Empreenderem. Foto: (Acervo pessoal/Reprodução)
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Os caminhos para o reconhecimento de cada existência feminina não possuem traçados delimitados. A trajetória é sinuosa, porém com descobertas valiosas de saberes, encontros e força. Ao seu lado, CLAUDIA reúne conteúdos relevantes e de conexão direta para cada etapa da sua vida. Aqui você se surpreende e se identifica com você mesma.

Assista ao vídeo da nova campanha de CLAUDIA Femininos plurais:

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